Câmara dos Deputados

Sigilo, mas com alguns vazamentos

13.01.19 10:05

O secretário especial de Previdência, Rogério Marinho (foto), pediu à sua equipe para não vazar o texto final da reforma previdenciária que será enviada pelo governo Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional.

Marinho pretende apresentar a versão pronta a Bolsonaro antes de ele viajar para o Fórum Mundial Econômico em Davos, na Suíça. O presidente da República deve decolar no dia 21 de janeiro.

A intenção do secretário é manter a última versão do texto em segredo até ele ser apresentado aos parlamentares, no início de fevereiro. Não quer dar mais espaço para a proposta ser atacada e contraditada antes de chegar a quem irá votá-la.

Mas enquanto ela não fica pronta, integrantes da área econômica e política vazam algumas ideias em estudo para tentar medir a aceitação delas.

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  1. Acho que não precisa ser Ph.d em matemática pra entender que o sistema de previdência por repartição simples já nascera morto. Se a maioria da população não aceita aumento de idade para se aposentar, a conta é muito simples, aumente a contribuição individual. Se o sistema é repartição simples, todos, ATIVOS e INATIVOS, devem e precisam contribuir. PREVIDÊNCIA = MUTUALISMO *Mutualismo: vide Aurélio

  2. O início da reforma só pode ser no "fim dos privilégios"! Outra versão o Brasil não aceitará! Não adianta tirar o escalpo de quem ganha 900 Reais e dizer que aquele que ganha 30.000 Reais precisa preservar sua dignidade...

  3. Verdadeira reforma precisa eliminar privilégios e benefícios desproporcionais do funcionalismo público, classe política e magistrados. Criação de um fundo ligado ao agronegócio para desvincular da previdência milhões de trabalhadores rurais que se aposentaram, porém com de documentação, totalmente compreensivo, porém, precisa passar um pente fino nisso. Ser implacável na cobrança dos absurdos INSS devidos pelas empresas.

    1. Queria ver parlamentares e judiciário restringirem sua remuneração para garantir a dos mais pobres...

  4. A reforma tem que ser a mais radical possível, que só se acomodará quando TODOS brasileiros tiverem as mesmas condições de aposentadoria. TODOS brasileiros e brasileiras.

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