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Apesar de anúncio de coalizão contra Estado Islâmico, África segue abandonada

30.06.21 13:30

A coalizão global montada em 2014 para derrotar o Estado Islâmico na Síria e no Iraque anunciou esta semana que irá combater o grupo na África (foto). Mas nenhuma nova ação militar foi esboçada no continente.

A resposta internacional ao Estado Islâmico e a outros grupos jihadistas na África está no limbo. Muitos dos principais participantes da coalizão diminuíram ou estão considerando retirar seu apoio nessa luta“, diz a antropóloga Emile Estelle, que pesquisa grupos terroristas islâmicos na África para o American Enterprise Institute, em Washington.

Os Estados Unidos anunciaram a retirada de cerca de 700 militares que estavam treinando as forças de segurança da Somália no final do governo de Donald Trump, o que ajudou o grupo Al Shabab, ligado à Al Qaeda, a reconquistar territórios.

Além disso, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou no início de junho o fim da operação de contraterrorismo no Sahel. A França tem atualmente cerca de 5 mil soldados em Burkina Faso, Chad, Mali, Mauritânia e Niger. “Embora a ação dos franceses não vá terminar imediatamente, a tendência geral é em direção a menos engajamento na África“, diz Emily.

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