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Beyoncé causa inflação na Suécia e vira Mansa Musa da atualidade

16.06.23 16:53

A Suécia anunciou nesta semana que a inflação para o mês de maio foi de 9,7%, na comparação com o mesmo período do ano passado, e parte da responsabilidade por isso se atribui a… Beyoncé.

O público nos primeiros dois shows de abertura da turnê Renaissance (foto), que ocorreram em 10 e 11 de maio em Estocolmo, chegou a 92 mil pessoas no total.

Para parâmetro de comparação, a população da capital sueca é de 978 mil, segundo dados oficiais de 2021. Ou seja, durante aqueles dois dias, uma a cada dez pessoas na cidade de Estocolmo foi ao show da Beyoncé.

O órgão sueco responsável pelos dados da inflação não citou a cantora pop em seu relatório. O Statistics Sweden apenas afirmou que custos de alguns serviços, dentre eles hotéis, restaurantes e “serviços recreativos” aumentaram.

Economista-chefe para Suécia do Danske Bank, que é o segundo maior banco nórdico, Michael Grahn é a principal autoridade a atribuir a Beyoncé parte do crescimento da inflação.

“O início de Beyoncé em sua turnê mundial na Suécia parece ter influenciado a inflação de maio, mas o quanto (isso afetou) é incerto”, afirmou Grahn em suas redes sociais.

O economista estima que ela foi responsável por “provavelmente” 0.3 pontos percentuais, o que significa 3% do aumento da inflação sueca.

Em junho de 2020, quase três anos antes dos shows de abertura da Renaissance, Beyoncé lançou o single Black Parade.

A canção, lançada no ápice dos protestos pela morte do negro americano George Floyd, aborda elementos da história e da cultura negra.

Dentre as referências na letra, está o rei Mansa Musa, que governou parte da África Ocidental no século 14.

Fontes árabes e americanas lhe atribuem uma riqueza tão imensa que, em uma visita de três meses ao Egito, ele teria derrubado o valor do ouro pelos 10 anos seguintes e causado prejuízo de 1,5 bilhão de dólares no Oriente Médio.

Beyoncé é o mais perto de Mansa Musa que há na atualidade.

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