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Bibi fracassa em formar coalizão e Israel terá novas eleições

29.05.19 18:37

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (foto), não conseguiu formar uma coalizão de governo para iniciar um novo mandato. Das 120 cadeiras da Knesset, o parlamento israelense, ele deveria atrair partidos que representassem pelo menos 61 deputados, o que não aconteceu. O prazo final para as negociações era a meia-noite desta quarta-feira, 29.

Com isso, o parlamento, que foi formado há apenas 1 mês, será dissolvido. Novas eleições deverão ocorrer no dia 17 de setembro. Será o segundo pleito nacional neste ano.

Uma das questões centrais para impedir a coalizão foi um desentendimento em relação ao recrutamento dos religiosos ultraortodoxos para o Exército. O partido de Avigdor Lieberman, que é laico e estava negociando com Netanyahu, não aceitou que eles ficassem isentos do serviço militar.

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  1. Fracasso. Fracasso é uma palavra forte. Eivada de ressentimento e untada no desdém. E carregada a tragédia das coisas sem saída. Achei exagerada e pré-conceituosa para o caso do Netanyahu.

  2. A discussão na verdade é outra: se o serviço militar em Israel está acima de qualquer direito individual. A laicidade existe exatamente para que questões de cunho religioso não ditem os rumos do Estado, mas o que está ocorrendo neste caso é a mesma coisa, mas com um assunto que que não é religioso, um partido que, independentemente de representar visão majoritária ou não, busca utilizar o Estado para impô-la a toda a sociedade. O Estado laico existe exatamente para evitar isto.

    1. Coberto de razão! Os ultraortodoxos procriam-se em regime de altíssima fertilidade. Têm um partido altamente clientelista. Deixam-se alimentar pelo Estado. Um sério entrave para um Estado moderno. Em tempo: Israel não tem Constituição escrita.

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