Divulgação

Bolsonaro escolhe o economista Adriano Pires para o comando da Petrobras

28.03.22 19:40

O economista Adriano Pires foi indicado pelo governo Jair Bolsonaro para o comando da Petrobras. O Conselho de Administração da estatal, que será presidido pelo atual presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, ainda vai analisar a destituição do general Joaquim Silva e Luna da presidência e a indicação de Pires, mas, como Jair Bolsonaro tem maioria no colegiado, a votação é apenas uma formalidade. 

As trocas deverão ser oficializadas no dia 13 de abril durante uma assembleia. “O governo renova o seu compromisso de respeito a sólida governança da Petrobras, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a empresa”, informou o Ministério das Minas e Energia, em nota divulgada na noite desta segunda-feira.

Adriano Pires tem doutorado em Economia Industrial pela Universidade Paris XIII. Diretor-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura, o economista coordena projetos e estudos para a indústria de gás natural e atua como consultor na área de política nacional de combustíveis.

Pires foi professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e consultor de entidades internacionais, como a Unesco. Atuou como assessor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP, e comandou a Superintendência de Abastecimento da agência reguladora.

O futuro presidente da Petrobras é crítico da política de preços adotada pela estatal nos governos do PT e defende a manutenção do atual modelo, a despeito da pressão do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados por uma interferência para conter a alta do valor dos combustíveis.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. A corrupção na Petrobras vai correr solta. Os ladroes estão aguçados para encherem os bolsos. Este desgoverno precisa ser retirado urgente. Moro 2022

  2. Após tantos malabarismos para controlar preços, faz a derradeira alteração, felizmente na linha da manutenção de qualidade e saúde financeira! Só difere da metodologia de Dilma pelo autoritarismo…

    1. pois é...nada como trocar a direção da BR, para ficar no mesmo. ainda bem!

Mais notícias
Assine agora
TOPO