ReproduçãoCabral preso: delação amedronta uma ala do Judiciário fluminense

Cabral admite ter recebido o da cerveja

26.03.19 17:49

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (foto) confirmou pela primeira vez em depoimento à Justiça Federal nesta terça-feira, 26, que recebeu propina do grupo Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava, confirmando a delação de seu operador financeiro Carlos Miranda.

Miranda havia dito que o grupo pagava 500 mil reais mensais ao governo, em troca de benefícios fiscais.

O ex-governador também admitiu a existência de um esquema de lavagem de dinheiro para pagar seus auxiliares pessoais, em um depoimento de cerca de 20 minutos ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pelos casos da Lava Jato no Rio.

O grupo Petrópolis informou, por sua assessoria, que não obteve benefícios financeiros durante o governo Cabral e “nunca precisou de subterfúgios para atuar no estado”.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Há muito se sabe da parceria entre essa cervejeira e a Odebrecht. São super venais e se não foram pegos e punidos até hoje é porque subornaram mais gente. Inclusive, é provável, até no Judiciário

  2. O maior bandido da história do Rio resolveu confessar. Não sei se está mais para Madalena arrependida ou para Judas Escariotes, o que sei é que Cabral é sínico suficiente para contar mentiras sobre qq um e ao mesmo tempo mandar coletar dinheiro de outros sobre quem realmente tem o que falar e nada falar, desde que paguem. Cabral é mitômano. Uma pergunta, como ele está pagando seu advogado??

    1. Ele esta enlouquecendo. Na cela não pária quieto e fica agitado. Ele cansou e vai entregar tudo

    1. Heraldo: uma cervejinha, vez por outra. O verdadeiro "negócio" do engaiolado em Curitiba sempre foi "aquela que matou o guarda".

  3. Tem que se criar Lei proibindo benefícios fiscais. O Pimentel usa e abusa, recebe mensalões variados, e acabou com Minas Gerais. Empresas não conformadas com essa sacanagem, como a Martins de Uberlândia, foram para outros Estados. A REFORMA DO JUDICIÁRIO É IMPRESCINDÍVEL POIS NÃO É POSSÍVEL TANTO ACOBERTAMENTO.

    1. Tudo começou quando era MIC, já a 10anos acumula muito dinheiro.

    2. É interessante, mas não pode ser feito na base da canetada de um governador.

Mais notícias
Assine agora
TOPO