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Coalizão de 83 países combaterá Estado Islâmico na África

29.06.21 11:20

Ministros de 83 países reuniram-se pessoalmente em Roma nesta segunda, 28, a convite do secretário de estado americano, Antony Blinken, e do ministro de Relações Exteriores da Itália, Luigi di Maio (foto).

Eles formam parte da coalizão que foi formada pelo ex-presidente americano Barack Obama, em 2014, para lutar contra o grupo terrorista Estado Islâmico no Iraque e na Síria. A partir de agora, a coalizão passará a atuar também na África.

Além das ações para coibir a presença dos terroristas nas redes sociais e impedir o financiamento do grupo, a coalizão promete dar apoio para estabilizar áreas que estavam sob controle do Estado Islâmico e foram reconquistadas pelas forças locais.

Derrotados militarmente no Iraque e na Síria em 2019, o Estado Islâmico expandiu sua presença em nações da África, um continente de fronteiras porosas, governos pobres e forças de seguranças fracas.

O Estado Islâmico perdeu o controle de um território e quase 8 milhões de pessoas foram libertadas de seu controle no Iraque e na Síria, mas a ameaça persiste. A retomada das atividades do Estado Islâmico e sua capacidade de reconstruir suas redes e de atacar as forças de segurança e civis em áreas onde a coalizão não está ativa requer forte vigilância e ação coordenada“, diz o comunicado da coalizão.

No anúncio desta segunda, quatro países juntaram-se ao antigo grupo: a República Central Africana, a República Democrática do Congo, a Mauritânia e o Iêmen.

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