Granma

Cuba começa a vacinar população com imunizantes sem eficácia comprovada

16.05.21 12:15

A ditadura de Cuba não importou vacinas e preferiu ficar de fora do consórcio Covax Facility, a aliança internacional ligada à ONU que busca ampliar o acesso a imunizantes contra a Covid-19. Com o aumento dos protestos contra a falta de um plano de vacinação, o regime anunciou que pretende imunizar todos os habitantes com mais de 60 anos com duas vacinas desenvolvidas localmente: a Abdala e a Soberana 2 (foto). As doses começaram a ser aplicadas na quarta-feira, 12.

Contudo, não foram divulgados dados sobre a eficácia ou a segurança dos imunizantes oferecidos à população cubana. A Abdala concluiu a fase 3 dos testes clínicos no dia 1º de maio. A Soberana deve terminar esse processo neste final de semana.

Sim, é perigoso. Mas os cubanos sabem onde aperta o calo deles. Eles devem ter visto os dados de fases 1 e 2 e observado os dados parciais da fase 3. Então, resolveram correr o risco“, diz o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, fundador da Anvisa.

A prática de vacinar a própria população com imunizantes sem eficácia comprovada também foi empregada em outros países de regimes autoritários, como a China e a Rússia. Nos dois países a vacinação foi iniciada antes mesmo de concluída a fase 3 dos testes clínicos.

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    1. 50 e nada % e somente após "revisão dos dados" e quando aplicada em pessoas saudáveis.

    1. Vá lá Joãozinho. Não é você que gosta de ditaduras? Lá sempre há espaço para muares como você. Zurra Joãozinho decrépito, zurra!

  1. Acho que o Bolsonero tem mais a ver com Cuba em relação a vacina, do que o Lula. O petista, malandramente, deu cheque pré datado ao Butantã. Como o presidente será o último a se vacinar no Brasil, a escolha é ampla. Ele pode se vacinar, no Maranhão, na Bahia, no Piauí. O difícil é a escolha do enfermeiro(a).

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