Pedro Ladeira/Folhapress

Em nota sobre morte de general iraniano, Itamaraty apoia luta contra o terrorismo

03.01.20 20:33

O Itamaraty divulgou nesta sexta-feira, 3, uma nota sobre a morte do general iraniano Qassem Soleimani. No comunicado, o governo ressalta seu apoio à luta contra o terrorismo, uma vez que Soleimani, como comandante das Forças Quds da Guarda Revolucionária do Irã, apoiava diversos grupos terroristas, como o Hezbollah e o Hamas.

“O governo brasileiro manifesta seu apoio à luta contra o flagelo do terrorismo e reitera que essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo. O Brasil está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento. O terrorismo não pode ser considerado um problema restrito ao Oriente Médio e aos países desenvolvidos, e o Brasil não pode permanecer indiferente a essa ameaça, que afeta inclusive a América do Sul”, diz o comunicado.

O Itamaraty também criticou a invasão da embaixada americana em Bagdá, ação que foi aprovada por Soleimani. “O Brasil condena igualmente os ataques à Embaixada dos EUA em Bagdá, ocorridos nos últimos dias, e apela ao respeito da Convenção de Viena e à integridade dos agentes diplomáticos americanos.”

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Nossa economia é frágil, sendo o Irã o maior importador de nosso milho. A adesão político-diplomática ao ato de eliminação do "general" americano é mais das atitudes erradas do (des)governo Bolsonaro. A neutralidade deveria ser nossa estratégia, porém a bazófia a substituiu.

    1. José, pode ser que o conceito não seja unívoco! Mas há coisas com as quais todos concordam: explodir bombas em civis desarmados, assassinar pessoas desprotegidas, financiar grupos terroristas como o hezbolah, que explodem carros-bomba e fazem ataques com homens-bomba é TERRORISMO!

    2. Quem são os terroristas Luiz? O Bolsonaro foi pego planejando soltar uma bomba no Rio. Hoje ele é presidente que se diz ser contra o terrorismo. Muitos dos líderes da independência de centenas de países eram considerados terroristas também. Mandela era terrorista. Ghandi também. Até o George Washington era considerado terrorista pelos ingleses. A lista é enorme. Quem é terrorista?

    3. A neutralidade nos anos 40 causou a morte de 85 milhões de pessoas, entre ela 50 milhões de civis. Países democráticos e onde Impera a liberdade não podem se alinhar com terroristas nem ficar neutros.

  2. HEZBOLLAH OPERA NO BRASIL, o traficante Sheik é parente do nasrallah do Líbano. BOICOTEM PRODUTOS Árabes, ESFIHAS KIBES E KEBABS tapetes PERSAS

  3. Vou tentar novamente sem utilizar nenhuma palavra estranha......Que raios de politica externa é essa que nos coloca em situaçáo de tomar partido sem necessidade, nos expondo a uma disputa onde ocorrem mortes, atentados, agressividade, etc....o que ganhamos ficando literalmente agarrados ao trumps e a Irsael dessa forma, o que ganhamos?????? Daqui a pouco vamos precisar revistar todos no Páo de Açucar e Corcovado, aeroportos, Foz do Iguaçu, etc por conta de posiçóes malucas,,,PARA QUE??

    1. Estratégia boa e condenar a islamofobia, chamar a Venezuela de democracia, construir portos, metros, pontes, rodovias em ditaduras ou governos de esquerda a fundo perdido, etc! Isso é que é politica externa! Ficar contra o terrorismo é péssimo, coisa de maluco. Eu sei que não tenho motivos para rir ouvindo essas baboseiras, porque chorar seria melhor

    2. MarcoA: Bolsonaro nada entende de política externa, nunca se interessou por isso e nomeou, como chanceler, um olavista medíocre do baixo clero do Itamaraty, desprezando diplomatas muito mais experientes e altamente preparados. Deu nisso...

    3. Marco — Está e a política externa de um Bozo maluco. Não tem estratégia alguma. Funciona tudo com base no fígado...Fazer o que?

    1. Concordo, espero que continue assim, condenando interporíamos os países que o financiam!

    2. Isso mesmo e acrescentando, agora passou a ser um "maluco suicida diplomatico"...que fique claro que é a posiçáo do governo , náo do povo que entende o que esta acontecendo,,,,,,,ridicula essa submissáo aos USA e Israel, coisa de fanatico fundamentalista

    1. O mundo livre na década de quarenta resolveu cuidar de seu quintal primeiro. Resultado 50 milhões de mortos na II Guerra Mundial. Precisamos ser menos egoístas e pensar um pouco nos nossos semelhantes.

  4. Não tem que se posicionar nada neste momento. Tem que se preocupar com os nosso assuntos internos. Quem se posicionou até agora? Que eu saiba, só a Russia e a Siria a favor do Irã e Israel a favor de Trump. Até a China ficou neutra e pediu cautela!

    1. É que o povo aqui gosta de uma guerrinha! Tem gente que não se contenta com as guerras e terrorismo internos que já rolam aqui ,bom mesmo é participar de uma guerra de grandes proporções, né mermo?

    2. Eduardo, por isso equilibrista de circo não cai,porque sabe se equilibrar!!!!

    3. O mundo já se deu mal uma vez por ficar neutro. Se os países, inclusive os Estado Úmidos não tivessem ficado neutros quando Hitler anexou a Áustria, certamente 50 milhões de pessoas não teriam morrido na II Guerra. Somos todos irmãos na raça humana e não podemos ser egoistas numa hora destas.

    4. Quem fica em cima do muro é equilibrista de circo. Tem que tomar partido sim! Somos totalmente contra o terrorismo e ponto final.

  5. Mais uma vez venho reclamar da não publicação dos meus comentários, que foram sem motivo justo, a meu ver, censurados. Já liguei para a redação desta revista e me informaram que minha assinatura expira em 28/02. Então vou usar de meu direito até esse dia, já que não vão me devolver meu dinheiro mesmo. Vocês conseguiram encher meu saco, seus incompetentes!

    1. Não está acontecendo só com você já aconteceu comigo, é bem chato isso, principalmente quando comentário não tem ataques, nem ofensas nem palavras de baixo calão, como no meu caso.

  6. Enquanto isto tem gente que acha que espalhar pombinhas brancas pelo mundo, fazer manifestos de paz pra assassinos e terroristas, vai melhorar o mundo!!! Enquanto a turminha alienada, tá “curtindo “ aquecimento do clima??? Oprimem e matam covardemente pessoas!!! Indignada

  7. Lamentavelmente, agora pouco eu passei pela sala de tv da minha sogra, a única da família que ainda assiste a Rede Globo. Ouvi ela dizer para a minha esposa que o Trump não devia ter "assassinado" esse Iraniano. Minha esposa retrucou e disse que ele não é um simples Iraniano e sim um Terrorista. Minha sogra revidou dizendo que não é verdade, que acabou de ver na tv que ele era um homem adorado pela população, um líder reconhecido pelo Governo do Irã. E ela é de Direita! Triste o que a Globo faz.

    1. Deijivan: vai lá e dá um beijinho na sua sogra. Ela não falou nada errado e a Globo deu uma notícia isenta e correta: o General Soleimani é considerado um herói nacional no Irã, adorado pela população. Era também muito respeitado no Iraque e na Síria, onde ajudou a derrotar o Estado Islâmico. O oriente médio continua sendo um saco de gatos, onde ninguém se entende, ninguém é bonzinho e muito menos santo. A situação por lá deve piorar bastante após esse ato comandado pelo Trump.

    2. Adolf Hitler também eta um homem admirado e adorado pela população alemã. No entanto foi o responsável por mais de 50 milhões de mortos nos anos 1940.

    3. Graças à Deus minha mãe tem 89 anos, e acha que esta turma é terrorista mesmo!!! Forçaram a barra, esticaram a corda!!! E depois, quando deflagrarem ataques nucleares aos montes, vide ataques aos EUA, torres gêmeas, pentágono..... vão falar: como não viram isto antes????? Milhares de inocentes mortos??? Ahhhh basta fazer um memorial de paz!!!!

    4. Isso aí! O Irã é um Estado terrorista, a ditadura vem desde 1979, mas para progressistas qualquer inimigo dos EUA é amigo. E dá-lhe progressista na Globo, signo da vanguarda do atraso.

  8. Até que enfim temos um Itamaraty coerente e alinhado à uma política de não idolatria aos extremistas do Oriente Médio. Fosse na época do Lula, o posicionamento teria sido totalmente ao contrário.

  9. Está não é uma luta brasileira. Para que se meter? Onde está a inteligência? O Brasil sempre foi contra terrorismo. Deixou isso claro por anos. Para que reafirmar este ponto logo depois do que aconteceu? O país ganha o que com isso? Beijocas do Trump?

    1. Renata — I dependente do que aconteça entre os poderes, em nenhuma circunstância há necessidade de um novo AI-5. Principalmente se levarmos em conta a longa ficha criminal das pessoas que andam propondo o AI-5.

    2. Jurandir o objetivo sobre o AI5 é justamente acabar com essa hipocrisia que chamam de democracia. Para você essa relação de comadres entre STF e Congresso, um passando a mão na canalhice do outro pode ser realmente chamado de IMPARCIALIDADE? Temos realmente 3 poderes INDEPENDENTES E IMPARCIAIS? Isso é uma piada.

    3. Se posiciona para defender a democracia e a liberdade em termos mundiais e internamente fala em em reeditar o AI5!?

    4. Acho que não há discordância aqui. O Brasil precisa sempre reafirmar o seu compromisso com a democracia, direitos humanos e contra terrorismo. Acho que todo mundo concorda. Entretanto, o que o Brasil ganhou ao soltar uma nota depois do episódio do Iraque? Até agora eu não vi nenhuma vantagem competitiva para nós! Vocês conseguem ver alguma coisa?

    5. Concordo até certo ponto. Há um porém: países que "não se metem em nada" estão condenados à irrelevância. A democracia foi salva na Segunda Guerra porque os EUA se meteram; e um de nossos maiores orgulhos é a modesta tomada de Monte Castelo. Sinceramente, como não tenho bola de cristal, não sei quem tem razão. Mas acho que não dá para combater o terrorismo com flores ou covardia. E aqui admito: não estou conseguindo ver se esta foi uma ação corajosa ou puramente temerária.

    6. O Brasil tem que ocupar o seu lugar entre as nações que defendem a democracia e a liberdade. O Brasil não é e nunca foi um país de segunda categoria. Esta é uma luta contra a tirania e em defesa dos direitos humanos. Não podemos, como nação, lavarmos nossas mãos frente a terroristas que constantemente cometem crimes contra a humanidade. Contra o fascismo e o nazismo, combatemos nos campos da Itália e centenas de heróis brasileiros perderam suas vidas para que hoje possamos viver em liberdade.

    1. O governo brasileiro toma posição entre as nações que lutam pela liberdade e pelos direitos humanos.

Mais notícias
Assine agora
TOPO