STF

Gilmar suspende ação da Lava Jato contra advogados, entre eles Wassef e Zanin

03.10.20 23:26

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal, suspendeu neste sábado a ação  penal movida pela força-tarefa da Operação Lava Jato contra advogados que receberam milhões de reais da Fecomércio do Rio de Janeiro.

As ações são decorrentes da Operação E$quema S, deflagrada no início de setembro. Entre os alvos da investigação estava também o advogado Eduardo Martins, filho do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins.

A investigação correu no gabinete do juiz federal Marcelo Bretas, responsável por expedir as ordens de busca de apreensão da operação de deflagrada em setembro. Também foi da primeira instância da Justiça Federal do Rio decisão que abriu a ação penal contra os envolvidos, a partir da denúncia formal ajuizada pelos procuradores da Lava Jato.

A decisão de Gilmar Mendes atende a um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil, que alegou que o caso não poderia correr na primeira instância por supostamente alcançar autoridades com foro privilegiado no STF. Pelo menos 27 advogados se tornaram alvos da investigação, entre eles Frederick Wassef, ligado à família do presidente Jair Bolsonaro, e Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma nota publicada na edição 126 de Crusoé antecipava que ministros de cortes superiores de Brasília davam como certo que Gilmar Mendes em breve suspenderia o caso.

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