Foto: Reprodução

Governo e indígenas assinam acordo para encerrar protestos no Equador

30.06.22 19:30

O governo de Guillermo Lasso e líderes de organizações indígenas do Equador assinaram nesta quinta (30) um acordo para pôr fim a 18 dias de protestos, informa O Globo. Entre os dez pontos acordados, Lasso aceitou reduzir ainda mais o preço dos combustíveis, cortando US$ 0,05 por galão de gasolina e diesel, e fazer reformas para proibir a mineração em áreas protegidas.

Na segunda (27), o governo já havia anunciado corte de US$ 0,10 no preço dos combustíveis. Com isso, a redução total será de US$ 0,15 por galão —é menos que os US$ 0,40 reivindicados pelas entidades indígenas, mas, segundo o Ministério da Fazenda, custará US$ 340 milhões por ano aos cofres públicos.

O documento, que inclui o “fim das mobilizações e o retorno gradual [dos indígenas] aos territórios”, foi assinado por Leonidas Iza, presidente da Confederação das Nacionalidades Indígenas, e por Francisco Jiménez, ministro de Governo do Equador, cargo equivalente ao de chefe dsa Casa Civil no Brasil.

“O acordo, mediado pela Igreja Católica, veio um dia após o direitista Lasso decretar estado de exceção em quatro das 24 províncias do país, alegando que estas regiões concentram a maior parte de ‘atos violentos’”, escreve o jornal carioca. As manifestações no Equador deixaram pelo menos oito mortos.

 

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