Imposto sobre grandes fortunas deve afugentar ricos argentinos e afetar economia
19.11.20 17:03A Câmara de Deputados da Argentina aprovou nesta quarta, 18, um imposto sobre grandes fortunas. A proposta, redigida pelo deputado Máximo Kirchner (foto), filho da vice Cristina, deve seguir no próximo mês para o Senado, com boas chances de ser aprovada. Com isso, uma taxa que varia entre 3,5% e 5,25% será cobrada uma única vez de pessoas com patrimônio superior a 200 milhões de pesos, o equivalente a 13 milhões de reais. Os argentinos, contudo, duvidam que a taxa só será cobrada uma única vez, e muitos falam em ir à Justiça contra a cobrança indevida.
Para o economista Juan Luis Bour, da consultoria Fiel, em Buenos Aires, o confisco terá dois efeitos principais. O primeiro é estimular os argentinos ricos a deixarem o país, em um fenômeno parecido com o que já acontece na França. Diversos empresários argentinos, como Marcos Galperin, do Mercado Livre, e Gustavo Grobocopatel, do setor agrícola, já fizeram as malas. A maioria foi viver no vizinho Uruguai.
O segundo efeito é que muitos empresários diminuirão a operação na Argentina. “O imposto será cobrado sobre os ativos, o que implica que fazendeiros terão de pagar 5% sobre o valor de suas máquinas e tratores, por exemplo”, diz Luis Bour.
A mesma coisa aconteceu durante os mandatos de Néstor e Cristina Kirchner, a partir de 2005. “Muito da expansão agrícola que aconteceu no Uruguai e no Paraguai, e um pouco no sul do Brasil, deveu-se a argentinos que tinham tecnologia avançada no campo e decidiram investir em outros países”, diz o economista.
A iniciativa dos congressistas parece ter um fundo mais político que econômico. Com a medida contra os mais ricos, Máximo e Cristina Kirchner pretendem animar a militância e manter o peronismo unido para as eleições legislativas de outubro do ano que vem. “Quando a economia não vai bem, os políticos tentam outra maneira para conseguir os votos e manter a coalizão partidária”, afirma Luis Bour. “Encontrar um inimigo, como os ricos, parece ser uma dessas ideias.”
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E a velha ilusão de que tirando dinheiro dos mais ricos resolve o problema da desigualdade . Eles saem do país e deixam só os pobres . Está resolvida a desigualdade!! Todos pobres ! Vide Venezuela !!
Que afundem os argentinos , elegeram essa praga esquerdista...
A Argentina continua com sua eutanásia, lenta e dolorosa!!
Aumenta o imposto lá os paraguaios vem tudo ora cá
Esse imposto é uma cilada. Começa pegando os ricos de fato, logo passa a abranger a classe média. É só observar o que ocorreu onde foi aplicado.
É uma boa medida contra o abismo social que se agrava com o capitalismo.
ahhh esse capitalismo..... O que será que é esse regime que o Charles acha tão ruim? O oposto de capitalismo também não sei mais onde se pratica. Em Cuba ?
Cada uma.....
Tem sempre um com raiva de rico mas joga toda semana na loteria.
Vc está brincando? O imposto afugentará o investimento!
Sério que vc acha isso. Leia novamente a reportagem.
energumeno!
Aos ricos argentinos transfiram sua grana para o Brasil, caiam fora destes esquerdopatas que destroem nações.
A um passo para a ditadura.
Será que os ricos lá pagam imposto? Aqui no Brasil sabemos que não. De fato, aqui e o inverso: os ricos tiram dinheiro do governo via subsídios generosos e os mecanismos de corrupção que nós conhecemos tão bem.
Éh!!! Argentina foi um bom país para se viver, mas com está política Kirchenerista, parece-me que está a caminho da Venezuela, sinto muito pelos irmãos argentinos, que Deus afaste estes comunistas deste país do sol 🌞 nascente. Ainda bem que Belgrano caiu fora e virou Papa
Será que eles trabalham mesmo? Eles geram riqueza? No Brasil cleptocapitalista, sabemos muito bem que não é assim. Que ignorar este fato ou é néscio ou é beócio!
quem fica so pensando em tomar confiscar dinheiro do quem trabalha prospera gera cria riqueza e jente incompetente invejoso revoltado e não gosta de trabalhar parasitas