Fotos Renato Alves/ Agência Brasília

Indicação de Ibaneis para Tribunal de Contas abre guerra em Brasília

27.11.21 16:01

A abertura de uma vaga no Tribunal de Contas do Distrito Federal desencadeou uma disputa acirrada em Brasília, que deve parar na Justiça. O conselheiro Paiva Martins vai se aposentar na próxima segunda-feira, 29, após 30 anos na corte. Ele é auditor de carreira e, pelas regras da Constituição, deveria ser substituído por outro conselheiro substituto – como são chamados os ocupantes da vaga. Como o concurso em andamento para selecionar candidatos para o posto ainda não foi concluído, o governador Ibaneis Rocha se apressou em indicar um aliado para o cargo vitalício — o emedebista quer nomear o secretário de Economia, André Clemente, um de seus mais fiéis colaboradores no governo.

Representantes de carreiras técnicas temem a ampliação da influência política na corte e vão recorrer ao Judiciário para barrar a indicação de Clemente ou para retirá-lo do Tribunal de Contas, caso a nomeação seja efetivada.

Os tribunais de contas dos estados e do Distrito Federal têm sete integrantes. Desses, quatro são indicados pelas assembleias legislativas e três pelos governadores. Entre os escolhidos pelo chefe do Executivo local, uma vaga é de livre escolha, uma é exclusiva para conselheiros substitutos, como são chamados os auditores, e outra é para um membro do Ministério Público de Contas. A composição dessas cortes já tem um forte componente político, já que para apenas duas das sete vagas é obrigatória a escolha de profissionais concursados.

O presidente da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil, Ismar Viana, defende que o cargo deve ser ocupado por um quadro técnico. “A vaga é destinada a um conselheiro substituto, ela não está disponível para que o governador indique quem quiser”, afirma Ismar.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Os Tribunais de Contas tinham que ser ocupados por concursados. Se a função é auditar contas não faz nenhum sentido o conselheiro ser indicado por razões políticas! Obviamente não haverá lisura na aferição das contas!

  2. Ou a nacao se da conta dessa maracutaia toda, acabar com as indicacoes meramente politicas para cargos que deveriam ser preenchidos por pessoas tecnicas de carreira como no judiciario, tribunais de conta, etc, etc, ou a vaca vai cada vez mais pro brejo, e este pais que ja virou um bananao, se tornara um venezuelao, e vamos todos viver debaixo de ordens de um Luladrao, ou de um BolsoNerao, e ou de um outro ditador de merda qualquer e viramos de uma vez o furico do mundo. Moro, melhor Presidente.

  3. Tribunal de Contas ? Onde a soma, subtração, divisão e multiplicação dão resultados relativos… conseguiram politizar até isso … paiseco

  4. Temos que proibir indicação politica na esfera judicial, órgãos fiscalizadores e reguladores. Afinal 80% desses políticos na verdade são lobistas afim de faturar muita grana, se proteger e articular com esquemas e golpes. 2022 pela 3Via teremos uma chance de voltar a combater a cleptocracia, a corrupção, os orçamentos secretos, não vai ser fácil pois ja levaram mais de 1PIB do Brasil, e eles tem muito caixa para brigar ate o fim para manter tudo como esta e continuar a faturar fortunas da gente

  5. """Influência política"" no Tribunal de Contas""".... é inacreditável, é assombroso, é tenebroso o que a gente vê acontecendo.... suprema corte de metade de juízes que são apenas pets, juízes que são donos de políticos e vice-versa... inaptos pilantras de toda ordem assumindo funções determinantes na vida pública, criminosos ladrões com """bens roubados legalizados"""..... mandatário maior boçalmente misógino, obsceno e vulgar.... é coooooiiiiiisa de matar o diabo de inveja!!!!..👹👹👹👹👹👹....

Mais notícias
Assine agora
TOPO