Adriano Machado/Crusoé

Livro de Moro: ‘Se não vai ajudar, não atrapalhe’, disse Bolsonaro sobre decisão que beneficiou Flávio

30.11.21 07:33

A autobiografia “Sergio Moro – Contra o sistema da corrupção” (Editora Sextante), que chega nesta terça-feira, 30, às livrarias, mostra que o ex-juiz é “ele e sua circunstância”, como diz a máxima de Ortega y Gasset. Ou seja, para entender seus movimentos é preciso levar em consideração o que o circunda e o contexto histórico em que ele se insere.

Na obra, de 288 páginas, Moro faz questão de justificar cada um de seus passos. Desde que ascendeu à condição de principal magistrado da 13ª Vara Criminal de Curitiba, cuja primeira prova de fogo foi o caso Banestado e a mais proeminente foi a condução da Lava Jato, passando pelo ministério de Jair Bolsonaro, até o momento atual, em que se prepara para lançar-se à Presidência da República pelo Podemos. “Como juiz ou como ministro nunca deixei de fazer aquilo que acredito ser a coisa certa. Quero crer que que, em todos os momentos de decisão da minha vida profissional que apresento neste livro, eu tenha sempre feito a escolha certa segundo as informações que eu tinha à época”, escreve Moro em sua autobiografia.

No livro, para além da preocupação em esclarecer suas escolhas e atitudes em momentos nevrálgicos da história recente do país, Moro revela os bastidores da Lava Jato, defende seu legado, narra em detalhes o processo de fritura ao qual foi submetido nos meses que antecederam o rompimento com Jair Bolsonaro e joga luz sobre o esforço do presidente para proteger seus filhos, em especial o 01, Flávio Bolsonaro.

Num dos trechos da obra, o ex-ministro rememora a decisão do então presidente do STF, Dias Toffoli, de julho de 2019, de suspender liminarmente todas as investigações instauradas com base em relatórios do Coaf. A liminar de Toffoli beneficiou o primogênito do presidente da República, pois entre os processos suspensos estava o inquérito que apurava as transações financeiras do notório Fabrício Queiroz e do próprio Flávio Bolsonaro. Segundo narra Moro, a decisão foi comemorada no Planalto. “Enquanto o Supremo não resolvia a questão, havia o dilema de como, dentro do governo, seria possível questionar uma decisão judicial benéfica ao filho do presidente. Aquele era o momento em que o governante deveria adotar uma postura de estadista, colocando os interesses do país acima dos pessoais, ainda que o próprio filho fosse afetado”, escreve o ex-juiz.

Moro diz que optou por não falar publicamente sobre o caso, mas, dentro do governo, não havia como deixar o tema de lado. “Precisava demonstrar, internamente, a preocupação de que, se aquela decisão inicial do ministro Toffoli prevalecesse, seria um desastre para o país.” Foi quando, numa conversa com Bolsonaro, segundo o relato do ex-juiz, o presidente disse: “Se não vai ajudar, então não atrapalhe”. “Por uma questão pessoal, o presidente pedia a mim que ignorasse aquela séria ameaça ao sistema nacional de prevenção à lavagem de dinheiro”, afirma Moro.

Para ilustrar o processo de deterioração da relação com o presidente, Sergio Moro conta ainda que foi surpreendido com a maneira como Bolsonaro descreveu o ministro Gilmar Mendes, principal algoz da Lava Jato no Supremo, durante uma reunião ministerial ocorrida final de março de 2020. “O Moro que me perdoe, mas são ministros como o Gilmar Mendes que resolvem as coisas”, afirmou Bolsonaro na reunião, de acordo com o então titular da Justiça.

No mesmo dia do encontro com os ministros, o presidente havia recebido Gilmar num café da manhã no Palácio da Alvorada. “Era evidente a ironia daquelas palavras, vindas de um presidente que, na campanha eleitoral, defendera a Lava Jato. Segundo a imprensa, o presidente e o referido ministro se aproximariam, depois, ainda mais. Mas aí eu já não estava mais no governo”, relata o ex-juiz.

Em entrevista a Crusoé nesta segunda-feira, 29, Sergio Moro respondeu a perguntas sobre o livro. Eis o que ele disse:

O sr. passa boa parte do livro se defendendo de críticas que lhe são imputadas. Essa foi a motivação principal ao escrever o livro? O sr. sentiu necessidade de, diante dos ataques que pessoalmente vinha sofrendo, tecer esses esclarecimentos?
O livro é uma história do combate à corrupção. Um dos males do Brasil hoje é o sistema da grande corrupção aliada à impunidade. No livro, faço considerações de como isso atrasa nosso desenvolvimento e o bem-estar da população. Durante a Lava Jato esse sistema foi enfrentado de maneira eficaz. Depois, tentei consolidar esses avanços com minha ida ao governo. Mas achei pertinente relatar esses fatos e fazer esses esclarecimentos porque há uma tentativa em curso muito clara de falsear a história.

Hoje, Jair Bolsonaro diz que o sr. condicionou a troca no comando da Polícia Federal a sua indicação para uma vaga no STF. Em algum momento, desde o convite para que o sr. virasse ministro da Justiça, o assunto “indicação ao STF” foi tratado com o presidente?
Nunca assumi um cargo pensando em outro. E jamais esse tema foi tratado por mim. O presidente chegou a dar declarações públicas sobre isso, mas tenho muito claro que eu nunca condicionei uma coisa a outra. Nem falamos sobre esse assunto. Além do mais, se eu tivesse aceitado a interferência na Polícia Federal, eu estaria lá como suposto candidato ao Supremo. E eu preferi sair. O meu projeto era consolidar o combate à corrupção no ministério.

Numa determinada passagem do livro, o sr. especula que o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não gostava muito do sr. porque havia sido investigado pela Lava Jato. Não é um problema que o sr. pode enfrentar agora como presidenciável, já que boa parte da classe política foi alvo da operação que o sr. comandou ?
Olha, durante a tramitação de projetos do Ministério da Justiça eu falei com dezenas de políticos. Parte relevante do projeto anticrime acabou sendo aprovada. Então sempre é possível. O que é importante é a gente estabelecer que é possível ter princípios e valores em torno dessas conversas. Até porque a governabilidade que foi criada baseada nesses modelos de cooptação – como mensalão, petrolão – nos entregou recessão, não desenvolvimento. Você adota essas práticas, a pretexto de alcançar uma governabilidade, mas o resultado disso são governos ruins.

No livro, o sr. fala em “ciclo virtuoso”, ao se referir ao modelo ideal de diálogo com o Congresso. É possível fazer ciclo virtuoso com Centrão, Valdemar Costa Neto, Arthur Lira?
Temos que dialogar com agentes políticos. Claro que é preciso analisar o histórico, a credibilidade desses políticos. Existem situações de incompatibilidade. O importante é ter, repito, princípios e valores. Isso já foi feito no passado. Já foi feito em outros países. Podemos escolher um governo melhor de governança e governabilidade. Nenhum país do mundo obteve êxito fundando sua forma de governo em corrupção. É um beco sem saída.

Ao narrar o processo de desgaste com Bolsonaro, o sr. diz: “Ouvi de algumas pessoas que Bolsonaro receava que eu saísse do governo e me tornasse um adversário nas eleições de 2022. Francamente, eu não tinha esses planos enquanto era ministro”. O que mudou de lá para cá para que o sr. colocasse seu nome à disposição para concorrer ao Planalto?
O que mudou é que há uma demanda por alternativas políticas. Temos dois extremos. Um governo onde ocorreu os dois dos maiores escândalos de corrupção da história e entregou a recessão e um governo que também estregará provavelmente uma recessão, com o aumento do desemprego e da fome, e desmantelou o combate à corrupção. É um chamado. É uma missão. Senti a necessidade de realizar esse enfrentamento, apresentando um projeto para o país. O Brasil não pode ser forçado a escolher no próximo ano entre dois pesadelos. O país merece ter sonhos e possibilidades. Eleição é tempo de esperança. As pessoas estavam desapontadas com o presente e com o futuro. O povo brasileiro merece ter alternativa a essas duas opções trágicas.

O sr. também faz uma crítica pesada ao que chama de “culto à personalidade”. O sr., de certa forma, não personifica isso, por ter sido tachado, como juiz da Lava Jato, de herói do combate à corrupção?
Eu fiz um trabalho na Lava Jato e posteriormente no Ministério da Justiça. No primeiro, fui exitoso no combate à corrupção e, no segundo, no enfrentamento ao crime organizado e na redução da criminalidade. Mas nunca incentivei qualquer culto à minha personalidade. Nunca me apresentei como uma ideia ou como um mito. Meu trabalho foi uma conquista da sociedade brasileira. Coloquei meu nome à disposição para liderar um projeto e que pretende ser de muitos. Bem diferente desses dois extremos.

O sr. escreve no livro que a decisão mais importante do STF em favor da Lava Jato foi a que permitiu em 2016 a execução da pena após a condenação em segunda instância. A mudança no entendimento da corte, então, foi a decisão mais prejudicial entre todas? O sr. acha que é fundamental retomá-la?
É fundamental retomá-la. Foi uma decisão que tem efeitos drásticos para a impunidade. Quando era ministro, trabalhei para que a decisão não fosse revertida. E era uma voz quase isolada no governo. Defendi no Congresso a aprovação de uma emenda ou de um projeto de lei. Não me acomodei. E fui fazer isso sozinho. Podemos retomar esse projeto com outra liderança, claro. Bolsonaro não tem mais legitimidade para falar sobre esse assunto. O ex-presidente Lula tampouco. Como Lula pode falar algo sobre combate à corrupção? Retomar a execução da pena após condenação em segunda instância é um compromisso absoluto de minha parte.

O sr. revela que ouviu dentro do governo que a soltura do Lula favorecia Jair Bolsonaro, por isso o presidente não criticou, como era esperado, o fim da prisão em segunda instância. De quem o sr. ouviu especificamente ?
Eram vozes correntes dentro do Palácio do Planalto. Prefiro não entrar em detalhes. Mas eu mantenho essa afirmação, mesmo que queiram me processar. Eles sabem que eu falo a verdade.

O sr. reforça o tempo todo no livro que o importante é “fazer a coisa certa”. Hoje, o sr. admite que foi uma escolha errada ir para o governo?
Não. Quando eu fui para o governo acreditava que tinha uma chance de dar certo. Sabia que ia haver uma reação do sistema político. A gente queria fazer reformas para manter avanços no combate à corrupção. Fui com essa expectativa. Infelizmente, não foi possível avançar, como digo no livro. A pretensão de fazer a coisa certa estava ali presente. Me arrependeria se fosse algo diferente. Fui para o governo com objetivos claros.

O sr. conta que suas ilusões em relação à postura do presidente no combate ao crime e à corrupção se desfizeram depois que, fugindo de seu comportamento habitual, o sr. pediu para que Bolsonaro vetasse trechos lei anticrime e ele se recusou a fazê-lo. Por que o sr. não rompeu com o governo ali?
Fiquei para preservar a Polícia Federal. Até havia falado ao então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, que não íamos mais nos iludir quanto às reais intenções desse governo. Mas a gente tinha a missão de proteger a PF. A PF precisa atuar sem qualquer interferência, e foi por isso que continuei até quando ficou inviável.

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  1. Moro tem a característica mais importante para o Brasil no momento. Ok, ele é honesto. Ok, ele é comprometido. Ok, ele tem caráter e norteia às suas decisões, não perdendo de vista seus princípios e valores. Mas Moro é também agridoce. Vai ser doce nas questões sociais, porém será amargo com os corruptos e os acomodados e viciados no toma lá, dá cá. Moro vai negociar com firmeza. Não vai ser noivinha de mensaleiro. Não vai fazer igual ao Bolsonaro Surfistinha do Centrão. Moro 🇧🇷

  2. 1 - Acertou em tudo, DR. SÉRGIO FERNANDO MORO. Em absolutamente tudo. VOSSA EXCELÊNCIA é um FORTE. Como todos os realizadores decentes e cônscios que não se omitem e nem se calam, teve a coragem de  projetar e investir em mudanças revolucionárias num contexto em que não conhecíamos ainda, com exatidão, a extensão e a profundidade da capacidade de predar e desgovernar. A ameba luladrão é tão nociva e repugnante, que não se acreditava possível existir algo igual.

    1. 5 - Só temos que agradecer, DR. SÉRGIO FERNANDO MORO, e MUITO, a sua experiência nas 2 áreas das 3 funções do Estado e, o seu testemunho idôneo, consistente, honrado, transparente e confiável. Essa experiência e tantas outras diversificadas que vivenciou e vivencia, só aumentam o seu crédito com os eleitores de bem.VOSSA EXCELÊNCIA NOS FOI INTEIRAMENTE FIEL, JUSTO E LEAL, DESCORTINANDO AO BRASIL TUDO O QUE SABE SOBRE O NOSSO PRÓPRIO BRASIL. EM 2022 LHE MOSTRAREMOS FIRMEMENTE QUE APRENDEMOS.

    2. 4 - Ou seja, em circunstâncias diferentes, removeu a roupa dos 2 cáftens do submundo da corrupção e da canalhice generalizada, e nos deixou vê-los em pêlo, em toda a vergonhosa nudez da mais total e escandalosa falta de caráter de ambos, de suas malditas crias e demais comparsas, para que nenhum de NÓS BRASILEIROS fosse enganado, a menos que, estúpida e doentiamente o queira.

    3. 3 - E VOSSA EXCELÊNCIA, DR. SÉRGIO FERNANDO MORO, deu ao POVO BRASILEIRO a preciosíssima chance de reconhecer e separar nitidamente o péssimo joio do bom trigo. Sua saída do Ministério por razões de honra, de decência, de integridade, de austeridade, de inteireza, de incorruptibilidade, deixou foi muito nítida a sua diferença de iluminante trigo, em meio à choldra do joio.

    4. 2 - Apesar de ser, circunstancialmente, obrigado a lidar com a limitaçao da outra ameba, a broncossáurica, VOSSA EXCELÊNCIA conseguiu ser muito bem sucedido no que pôde trabalhar, abaixando em pouquíssimo tempo, índices relevantes de criminalidade. Disso não nos esqueceremos jamais, assim como não podemos jamais nos esquecer da assassina inflação de 81% ao mês, da qual nos livrou o ex-presidente FERNANDO HENRIQUE CARDOSO.

  3. A eleição de Moro é nossa única esperança. Os problemas do país não serão resolvidos logo, pois a corrupção é endêmica e os ratos já estão bem instalados, mas pode ser um começo de mudança. Além disso, pode ser que tenhamos no Congresso e no Senado homens de bem...a esperança é a última que morre

  4. corrupção é o nosso maior problema !!! 2022 vai ficar muito peculiar pois teremos lulistas e bolsonaristas com a mesma pauta garantista formando uma chapa bem quente !! essa eleição agora vai ser muito divertida ! quando os opostos se atraem, revelam que eles sempre foram iguais!

  5. Sérgio Moro bem ao seu estilo, coerente, lúcido e esclarecedor de sua passagem pelo Ministério do Bozo, o palhaço fake. Noto que uma resposta sútil foi dada nas entrelinhas ao João Plenário que tenta emplacar seu golpismo com a idéia do semipresidencialismo discutida alem mar em Portugal. Comentando as conversinhas ocorridas entre o Bozo e o Beiçola, escancarou as "virtude democráticas" do suposto ministro e suas intenções sempre ao lado de quem está no poder. Aí não tem suspeitas, né.

  6. Bolsonaro vendeu uma ilusão, logo mostrou a verdadeira face. Um psicopata, irresponsável, farsante. Conseguiu ser pior do que Lula, dois bandidos que devem ser banidos de vez da política.

  7. Entendemos a necessidade pessoal de documentar toda a sequência de acontecimentos, porém para os que acompanharam os fatos com isenção, nem seria necessário! Sérgio Moro 2022!

  8. Por enquanto vamos torcer para que vingue a terceira via e com a pessoa mais qualificada e comprometida com valores éticos.

    1. José Roberto, seja especifico. Por que vc acha isto? Ataques covardes é o último recurso dos imbecis. Quer debater, vamos debater. Moro Presidente 🇧🇷

  9. O CRIMINOSO EX-PRESIDIÁRIO TODOS JÁ CONHECEM. BOLSONARO EU ESTOU CONHECENDO AGORA E ELE TRAIU MEU VOTO AO PROMETER COMBATER A CORRUPÇÃO E FAZ EXATAMENTE O CONTRÁRIO. VOU DE MORO EM 2022.

  10. Precisamos de uma 3a via viável. Parece que o Moro atende a essa via. Vamos ver as alianças que fará. Precisamos mais que isso: uma limoeza nesse congresso corrupto!

  11. Muito bem Moro. Costumo ouvir todos os lados. Até aqui, vc parece ser o mais coerente e aquele que defende pautas nas quais acredito. Já encomendei seu livro. Lerei com espírito aberto.

    1. Eu acompanhei todos os movimentos do ex-juiz desde a época do mensalão e vejo só coerência e compromisso com as verdade nós atos praticados por ele. Pelo menos essa é a minha visão de quem não ë nem petista e nem bolsonarista mas confesso que já votei no Luka e no Bolsonaro acreditando que falavam a v rdade

    1. Uma ótima dupla! Não pode se aliar ao Doria...

  12. Moro põe por escrito e prova o que diz! imagina a credibilidade do País ao assumir a Presidência! agora teremos uma enorme renovação no congresso e a grande chance de mudar nosso destino.

  13. Precisamos continuar a sonhar com uma República de sucesso, que nos foi tirada por esses falsos profetas. Moro Presidente e ponto.

  14. MORO 22. SÓ NÃO ENTENDO COMO ELE VAI GOVERNAR, DEPENDENDO DE UM CONGRESSO CORRUPTO, PRA APROVAR QUALQUER MUDANÇA. QUE TAREFA COMPLICADA. ACHO QUE SOMENTE COM O POVO PARTICIPANDO MAIS DIRETAMENTE DESTAS QUESTÕES, ELE PODERÁ TER ÊXITO. NÃO VEJO OUTRA SAÍDA. ACORDA BRASIL!!! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷

    1. Moro está montando as peças do tabuleiro para botar em cheque nosso sistema político corrupto do qual "Centrão, Petismo e Bozismo" fazem parte. Vamos acreditar na turma que vai correr lado a lado com o Moro nessa campanha de 2022! tenho certeza que teremos uma leva boa de candidatos aos mais variados cargos. O Lira está desesperado para tentar emplacar uma reforma política para semi-parlamentarismo, para vcs verem o desespero deles (Centrão, Petismo e Bozismo) com o fator Moro no pleito de 2022.

    2. Moro será eleito com nossa atuação nas redes. Não podemos deixar q a pauta de fakes do PT e de JB, domine a internet. Eleito, ele vai continuar a precisar de nos. Eu estou pronto pra ir pras ruas lutar pelos projetos dele para mudar o q está aí. Não aceito virarmos uma Venezuela.

    3. Sandra, espero que consigamos a renovação, pois, se depender dos eleitos pelas regiões Norte e Nordeste, acostumados com o coronelismo e políticas públicas paternalistas, continuaremos com políticos que se servem do Estado e não que servem aos interesses da população. Isso depende de nós. Elegermos representantes do estilo do senador Alessandro Vieira, político de primeiro mandato que, a que tudo indica, mostra a que veio.

    4. governará com a renovação no congresso. ou vc acha que Ricardo Barros está reeleito? ou vc acha que a pauta anticorrupção nao voltará? tudo mudará

  15. Carluxo vai expliacar ao pai como não se incomodar em ser tratado como "noiva do aristides". Atenção senhores: na primeira aula de psicologia, o professor explica que toda exaltação é sinonimo de deficiencia. jair dilmo diz que namorou com fulano e sicrano casou com xyz , mas prender a mulher da fala do noivado....não entendi nada.

  16. Triste ver como a noivinha do Aristides nunca pensou no país, só mesmo no próprio umbigo o tempo todo. E há ainda quem tenha fé neste bolsoPTista.

  17. MORO É O MAIOR EXEMPLO DE RETIDÃO, HONESTIDADE E COMPROMISSO COM A JUSTIÇA E A SOCIEDADE, E TEMOS A OPORTUNIDADE DA CONTEMPORANEIDADE. ISSO POR SI SÓ JÁ O ELEVAVARIA AO TOPO NA HISTÓRIA POR SEU PATRIOTISMO. TEMOS QUE BUSCAR INCANSAVELMENTE A EXISTÊNCIA DE ""UMA SÓ JUSTIÇA SOB A LEI PORQUE NINGUÉM DEVERÁ ESTAR ACIMA DELA"" E DAR CONTINUIDADE NO LEGADO QUE A LAVA JATO DEIXOU PARA O PAÍS. MORO SERÁ ELEITO ASSIM COMO DALLAGNOL E OS DEMAIS INTEGRANTES DA OPERAÇÃO PARA O CONGRESSO. VAMOS VENCER🇧🇷

    1. Menezes, entendo tua preocupação, mas eu vejo Moro sendo eleito com a gente atuando na rede e qdo der, nas ruas. Qdo estiver governando, vai ser o mesmo, não podemos abandoná-lo. Estarei nas redes e na rua pra apoiar tds os projetos de mudança desse país. Não será fácil, mas é agora ou nunca. Moro22

    2. ninguém faz restrições de caráter a Moro que deve se preparar pois as elites representadas do MDB . DEM e PSDB que tantos males também causaram ao país tentarão cooptá-lo devendo lembrar que eleito terá de governar e ele viu o que esta escória faz sob interesses sujos contrariados . ou entrou e saiu cego do governo a que idiotamente aderiu no crasso erro de sua vida? fingir bom mocismo é estratégia tola que a nada leva pois Moro pode vencer como MAL MENOR e lá vamos nós de novo.

  18. Faço apenas uma observação ao texto: para o filósofo cordobês Ortega y Gasset, não são as circunstâncias, senão o caráter do homem que o define. Cito trecho do livro A rebelião das massas: "Não são as circunstâncias que decidem a nossa vida... É, pois, falso dizer que na vida «decidem as circunstâncias». Pelo contrário: as circunstâncias são o dilema, sempre novo, ante o qual temos de nos decidir. Mas quem decide é o nosso caráter".

    1. filosofias à parte palavras não resolvem os graves problemas do país em parte motivados pelo autoritarismo do STF e imensa fraqueza do poder legislativo hoje poder menor TUTELADO sob terror . e repito SÓ O ART 142 DA CF salva o pais do caos e ele virá antes da eleição .. quem sobreviver verá e aí a onça vai beber água.

  19. faço apenas uma pergunta a Moro? por que tanto ataque a Bolsonaro por problemas de outros e NADA sobre o STF o ditador do país e seu algoz? quem o humilhou de forma criminosa anuksndo sentenças legais e legitimas? oportunismo? medo? conta outra cara fale sério não será manipulando o povo que será presidente lembrando que depois de vencida a eleição vai ter de governar .. com quem? com os pilantras que farão o poder de sempre que Moro tão bem conhece . estou mentindo?

    1. Francisco, pq JB não reagiu contra o STF quando eles soltaram Lula e derrubaram a prisão em 2a instância.? Pq ele se reúne tanto com Gilmar no planalto com Gilmar e Toffoli q anulou as provas contra o 01. Ele não cumpriu nada do q prometeu. Governa pro centrão e os filhos. Agora é MORO22. Aceite.

    2. Chiquito Bozista Desiludido, diferente de vc meu voto no bozo foi apenas no segundo turno e só para nao termos de aguentar o retorno dos vermelhos corruptos do mecanismo no comando do país. Você acredita q os militares podem arrumar essa bagunça mas se esquece q essa mesma bagunça é herança maldita de quando eles mandavam em tudo. Seja sincero, conhece um nome melhor q o do Moro para o pleito de 2022? Vamos debater isso, quem sabe eu nao mudo minha opinião...

    3. este é o Brasul um "palhaço" ridículo que sequer tem coragem de mostrar a cara e um imbecil sem nenhum conhecimento político a destilar merda e asneiras para idiotas sem cérebro .. com este povo e manés covardes nosso destino é o LIXO . sejam homens canalhas lutem como cidadãos não como prostitutas.

    4. Talvez seja por ele nunca ter acreditado e defendido a honestidade e idoneidade da maioria do STF. Mas sabemos que ele foi para o governo Bolsonaro acreditando que poderia contribuir para a mudança que o presidente encarnava, tendo como resultado a traição do presida q se mancomunou com o petismo encrustado no STF e com o mesmo Centrão que mamou gostosamente nos governos vermelhos. Eu me sinto enormemente traído por esse atual governo e a melhor forma de me vingar deles é apostando em Moro!

    5. Sua resposta: Ataco Bolsonaro porque ele é um traidor! Traiu milhões de brasileiros que, como eu, queriam honestidade na política. Bolsonaro e e sua família são bandidos corruptos, seres perversos e o mesmo são os seus seguidores nazifascistas.

    6. Se ele não ganhar , adeus Brasil !!!! Terra de corruptos incorrigíveis .

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