Michelle vai rodar o Brasil para tentar suavizar imagem de Bolsonaro entre as mulheres

19.03.22 10:02

A primeira-dama Michelle Bolsonaro deve começar a aparecer cada vez mais em eventos públicos. Ao menos essa é a orientação da coordenação da pré-campanha de Jair Bolsonaro à reeleição.

Pesquisas encomendadas pelo PL revelaram que Michelle, por transmitir uma imagem “simpática” ao eleitor, tem potencial de ajudar a quebrar resistência ao presidente entre as mulheres — o eleitorado feminino é o mais refratário hoje a Bolsonaro.

Aliados do Palácio do Planalto defendem que a “discrição” e a “religiosidade” são aspectos positivos da personalidade da primeira-dama que podem ser explorados desde já.

Nos últimos dias, a campanha montou um cronograma de viagens para Michelle. O itinerário ainda será submetido ao presidente. A primeira participação, já como parte do plano, ocorreria na segunda-feira, 21, em Sinop, no Mato Grosso, durante o lançamento da construção da primeira escola municipal bilíngue para surdos, uma das bandeiras de Michelle. Mas como o evento coincide com a data do aniversário de Bolsonaro, a “estreia” foi adiada.

Até aqui, a agenda da primeira-dama, que tem papel discreto no governo, é concentrada em atividades de caridade e voltada a assuntos relacionados a doenças raras — os eventos, geralmente, ocorrem nos palácios da Alvorada e do Planalto.

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  1. Reside em Brasília uma senhora, mãe de uma menina (filha de pai ausente), que deve estar a sentir-se "viúva de marido vivo".

    1. O Nelson Cornovsky pensa que todos são a sua imagem e semelhança. Ledo engano Cornovsky, sai pra lá Cornovcky, deixa disso Cornovsky.

  2. ela poderia aproveitar esta exposição - depois do surto inicial onde discursou primeiro que o presidente que tomava posse - para promover a devolução dos 89 mil do queiroz

  3. Só se for para atrair desinformados! Depois de tantos cheques não explicados, das indicações na Caixa e de tudo que ela ouviu do Bolsonaro quieta, acho q só dá pra ser confete com quem faz vista grossa para os absurdos do Bolsonaro ou pensa como ele. O papel dela é esse somente: cúmplice.

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