Lula Marques/Folhapress

Morre, aos 77 anos, o publicitário Duda Mendonça

16.08.21 09:39

O publicitário Duda Mendonça morreu em São Paulo, nesta segunda-feira, 16, aos 77 anos. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês havia mais de dois meses, em decorrência de um câncer no cérebro. O publicitário deixa quatro filhos.

Duda ficou conhecido pela atuação em campanhas políticas vitoriosas, mas também por seus problemas com a Justiça. Foi ele quem comandou a vitoriosa campanha eleitoral à Presidência de Lula, em 2002, ocasião em que criou o slogan ‘Lulinha, Paz e Amor’. O publicitário, ao longo de sua carreira, também trabalhou com nomes como Miguel Arraes, Ciro Gomes, Paulo Maluf e Paulo Skaf.

Duda se tornou um importante personagem no escândalo do Mensalão, em 2005. À época, ele admitiu ter recebido dinheiro de caixa dois do PT na campanha de 2002.  Nas redes sociais, diversos políticos manifestaram pesar, na manhã desta segunda-feira, pelo falecimento do publicitário.

“É uma perda irreparável. Duda foi um divisor de águas no marketing político brasileiro. Para nossa área, teve o mesmo significado de Boni para a TV brasileira: criador de estilo e renovador de linguagens. Todos nós devemos muito a ele”, afirmou o publicitário João Santana.

“Lamento a morte do baiano Duda Mendonça. Publicitário que teve o seu talento reconhecido no Brasil e no mundo. Meus sentimentos para familiares e amigos”, escreveu o governador da Bahia, Rui Costa, do PT.

 

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  1. O Brasil não perdeu nada. Não se deve enaltecer maus brasileiros e esse aí foi um péssimo cidadão brasileiro. Dourava a pílula que envenenou a República por década e meia.

  2. Poderia ser criativo como publicitário porém mau caráter como pessoa. Alem de eleger com mentiras a tranqueira que quase acabou com o nosso pais, ficou muitos anos roubando nosso pais com publicidades que até nunca foram feitas. Os que estão lamentando, exceto seus familiares e amigos muito próximos, são da mesma estirpe. Não fará falta aos brasileiro de bem.

  3. O Brasil perde uma de suas grandes (e típicas) personalidades. Se juntará a outros de sua estirpe: Márcio Thomaz Bastos, Antônio Carlos Magalhães, etc.

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