Agência Brasil

“O fato é que estavam preparados para assaltar dois bancos e não conseguiram”

08.12.18 13:46

Causaram revolta entre parentes das vítimas, os comentários do governador do Ceará, Camilo Santana (foto), do PT, sobre a tentativa de assalto a banco nesta sexta, 7, em Milagres, no interior do estado, que terminou com 14 mortos – entre eles, seis reféns, dos quais cinco pessoas eram de uma mesma família.

“O fato é que estavam preparados para assaltar dois bancos e não conseguiram”, afirmou o governador ontem, exatamente quando saía da inauguração do primeiro Centro Integrado de Segurança Pública Regional do Nordeste, criado para combater o crime organizado e quadrilhas que se movem de um estado para outro na região.

Parece ter sido o caso dos bandidos que tentaram realizar o assalto: eles renderam a família em Serra Talhada, no vizinho estado de Pernambuco, e seguiram para Milagres, onde foram confrontados com equipes das polícias Civil e Militar, que já esperavam a quadrilha.

Além de ter demonstrado priorizar os bancos e não as 14 mortes, o governador ainda lançou suspeita sobre os reféns mortos: “é estranho um refém de madrugada no banco. Vamos aguardar a investigação”, declarou, na mesma ocasião.

Parentes dos mortos repudiaram as declarações de Santana. Os cinco reféns da mesma família foram enterrados na manhã deste sábado, 8, em Serra Talhada: João Batista Magalhães, de 46 anos, o filho Vinícius Magalhães, de 14, a cunhada de João, Claudineide Campos, de 41, o marido dela, Cícero Tenório, de 60, e o filho, Gustavo Tenório, de 13.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, classificou o episódio de uma “uma operação aparentemente infeliz” em que “vítimas foram chacinadas”. Ele vai pedir esclarecimentos à Corregedoria da polícia do Ceará.

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  1. Após anos desarticulando as polícias, os governos de centro-esquerda e se esquerda que se revesaram no poder, inclusive no Nordeste, facilitaram a vida do crime organizado. Hoje vemos a metástase do PCC se espalhar de norte a sul, muito embora sua origem seja paulista, nas barbas do PSDB, que com ele fez acordos, para armistício nos atentados de 2006. Agora, no nordeste, o que vemos é o ressurgimento do cangaço. Muito inocentes morrerão até que o estado restabeleça a lei é a ordem no Brasil.

    1. Triste realidade. Exatamente o resultado da desordem instaurada no Brasil e no Nordeste que virou terra de ninguém. Sobra para os inocentes.

  2. Chacinaram os reféns sim, e vc governador é um covarde, se a policia já sabia, com certeza vc também. porque náo foi pra lá e ajudou a coordenar a operacáo. Dou dois dedos da minha máo direita se náo havia a informacáo de possiveis reféns. Brancaleone náo faria melhor.

  3. É estranho a forma do O Antagonista abordar idêntica matéria de de forma diferente. Aqui repudia a ação da polícia pernambucana e de outro lado, apoia a política de Bolsonaro e Witzel de atirar para matar quem carregue arma de grosso calibre e não tenha autorização para isso. O atirar para matar sempre trás enormes riscos, como esse que dizimou uma família. Concordo até que se atire na arma utilizada, pois ao atirar para matar o portador da arma, este pode revidar, como aqui relatado.

    1. Mon Dieu, atirar na arma!!!! Inocência é foda!

    2. Por favor vamos discernir, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa... olhemos as circinstancias, momentos, quem já viveu em beirada de favela, trabalhou na baixada fluminense , e tambem na zona sul, norte, centro do RJ, sabe como sáo as coisas. Eu trabalhei e modeśtia parte, náo saí incólume, mas tó vivo.

    3. Atirar na arma ....acho que assistiu muito filme de faroeste kkkkk.

    4. atirar na arma??????? HAHAHAHA HAHAHAHA hahahaha hahahaha hahahaha hahahaha hahahaha hahahaha hahahaha hahahaha hahahaha hahahaha hahahaha

    5. "Atirar na arma"? Você está assistindo muitos filmes !

    6. Não há nenhuma incongruência na postura de Crusoé. O leitor é que, por vezes, se confunde. Apoiar políticas de combate efetivo ai crime, com ações contundentes, significa apoiar ações inteligentes, planejadas e cirurgicamente eficientes. Caso o resultado, em um caso concreto, se mostre desastroso, cabem criticas apenas àquela ação infeliz já que em todas as outras a intervenção foi merecedora de elogios.

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