O diplomata Mauro Vieira, chanceler do governo Lula 3O chanceler Mauro Vieira: notas oficiais que escondem o terrorismo - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O país sem ambições de Lula e Mauro Vieira

09.06.23 10:40

O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira (foto), restabeleceu na quinta, 8, a autodenominação do Brasil como “país em desenvolvimento” na Organização Mundial do Comércio, OMC.

A direção apontada por Lula e Mauro Vieira para o Itamaraty tem duas consequências. A primeira é que o Brasil volta a desfrutar de uma posição na OMC, usada principalmente por nações pobres para dar subsídios aos seus próprios fazendeiros e industriais ou postergar reformas modernizadoras, como a redução de burocracias alfandegárias.

O Brasil, como potência agrícola exportadora, não tem qualquer necessidade de usar esse expediente. Para a indústria nacional, esse privilégio também não faz sentido e vai contra os interesses brasileiros, ao sinalizar para o resto do mundo que o as empresas daqui não são competitivas e que o governo não está preocupado em realizar melhorias.

A volta para a categoria de “país em desenvolvimento“, portanto, não trará benefício algum.

Mas há mais coisas envolvidas nisso. O Brasil tinha renunciado ao tratamento especial e diferenciado de “país em desenvolvimentoem conversas com o então presidente americano Donald Trump, que prometia a entrada do país na OCDE.

A OCDE é um grupo de países ricos que compartilha entre si as melhores práticas para um país se tornar desenvolvido. Se um de seus membros coloca em prática suas diretrizes, ganha em várias frentes. Com maior independência do Judiciário, separação entre poderes e redução do protecionismo e da corrupção, os países enriquecem e a população ganha com a diminuição da pobreza e da criminalidade.

A simples entrada na OCDE já traz vários ganhos indiretos. “O ingresso na OCDE é absolutamente essencial como instrumento para ajudar no processo de reformas em curso no Brasil e para colocar o país um patamar de confiabilidade, que vai permitir reduzir o custo país e atrair investimentos“, disse o então chanceler Ernesto Araújo, em 2019.

Mas o governo petista e Mauro Vieira não veem ganhos na OCDE. Para eles, o melhor é o país seguir na eterna condição de “país em desenvolvimento“. Sob Lula, o Brasil segue sendo o país do futuro que nunca chega.

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  1. Difícil entender o que pretende a jumentalha; os fluidos da gRoubo e consórcio de mídia, cheios de militantes MEI (= s0negadores de impostos) fantasiados de jornalistas, querem é encher a burra de $$$ custe o que custar. Já a juventude transViada e rebelde sem causa quer mesmo é pinga, herva e 0rgia. Mas um dia a vida exige que a turma cresça e se sustente. E nesse dia a conta pela irresponsabilidade será apresentada: viver em um país sem futuro.

    1. Alessandro ... adorei o juventude Trans-VIADA e relembrei a mim mesmo um jovem de mente franciscana que conservo até hoje nos anos sessenta só porque deixei crescer o cabelo, usava calça de veludo apertada e camisa de listras frouxa, fazia serenatas e bebia cuba libre ou seabreeze era expulso das tertúlias a disco nas casas das minas por pais raivosos sob pretexto que eu era um perigoso "rabo de burro" kkkkkkkkkkk.

  2. Coreia do Sul, Israel e Cingapura são países em desenvolvimento para a OMC para gozar dos benefícios dessa categoria de países. Nada mais justo que o Brasil, um verdadeiro país em desenvolvimento, também possa ter esses benefícios.

    1. Disse tudo, Rodrigo, perfeito o seu comentário. É uma pena ver um jornalista como o Duda, que já produziu excelentes textos, escrever o besteirol acima. Não entendeu nada de como as coisas funcionam na OCDE.

  3. Um pais que quer ser uma Venezuela só pode ter como objetivo virar merda porque lixo já somos e ainda faltam 3 anos e 7 meses, aguenta canelau ...

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