Agência Brasil

Os bastidores do leilão dos diamantes e barras de ouro de Sérgio Cabral

28.07.20 12:48

O Ministério da Justiça vai leiloar nesta quarta-feira, 29, cinco barras de ouro e 15 diamantes que pertenciam a Sérgio Cabral. As joias foram apreendidas durante operações da Lava Jato que miraram a quadrilha do ex-governador do Rio de Janeiro e estão depositadas em um cofre da Caixa Econômica Federal.

Serão vendidas quatro barras de ouro de 1 quilo cada, além de uma peça de 500 gramas. Avaliadas em 230 mil reais cada, as peças maiores serão leiloadas por preço mínimo de 184 mil reais. O lingote de meio quilo tem valor mínimo de 92 mil reais.

As grandes atrações do leilão serão os diamantes de Sérgio Cabral. São quinze pedras, com valor entre 52,6 mil e 246 mil reais. Os avaliadores declararam que os diamantes do ex-governador do Rio de Janeiro são de “corte e simetria excelentes” e “sem nenhuma florescência”.

Divulgação

O edital estabelece que quem comprar as peças ficará responsável por qualquer problema ou defeito constatado posteriormente. O leiloeiro e o Ministério da Justiça não aceitarão reclamações sobre a qualidade das joias ou desistência dos compradores. Poderão participar da licitação pessoas jurídicas ou físicas.

O cadastro de interessados já terminou. O edital estabeleceu o prazo mínimo de 48 horas de antecedência para a apresentação dos interessados. O leilão é organizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Será considerado vencedor o participante que apresentar a maior oferta aceita pelo leiloeiro público oficial. Os licitantes poderão ofertar mais de um lance para um mesmo bem, desde que sejam múltiplos de 1 mil reais.

Quem arrematar as joias terá prazo de 10 dias para retirar as peças do setor de penhoras da Caixa Econômica Federal. Após 20 dias corridos, se o vencedor do leilão não retirar as peças, ficará configurado abandono e os bens voltarão ao patrimônio do governo, para serem novamente leiloados.

O dinheiro arrecadado vai para o Fundo Nacional Antidrogas e para ajudar a equipar corporações que atuaram na investigação do esquema comandado por Sergio Cabral, como a Polícia Federal.

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  1. Palmas para v., Helena! É relevante exibir foto do butim, total ou parcial. O brasileiro por vezes ignora que metade da população adulta do País é analfabeta, sendo 10% os analfabetos absolutos e 40% os analfabetos funcionais, despreparados para cursos de nível médio e para o mercado laboral. Como na Idade Média, a imagem é de capital importância, causando mais impacto que um simples texto. Por favor, mais fotos de ouro, joias, euros ou dólares gatunados por bandidos travestidos de políticos!

    1. Perguntei a meu primo Roderigo, que predisse a vitória acachapante de JB, como seriam as eleições presidenciais vindouras. Há mouro na costa, respondeu-me de batida. Roderigo prevê uma fusão inevitável de cloroquina, calibrina e babaganoush para enfrentar a coligação liderada por Sergio Moro -- uma coalizão estribada no Movimento dos Contribuintes Avessos à Ladroagem Institucionalizada e na Aliança dos Contribuintes Dispostos a Aposentar Precocemente Vampiros e Zumbis. Que os anjos o avalizem!

    2. Dólar na cueca saiu de moda? Dólar em mala, avioneta, contratos marotos com ditadores eternos, na rota caribenha ou africana, é o que se viu mais recentemente. Não teve futuro a transposição embutida nas Ceurolas, peças do vestuário destinadas ao transporte de euros para o contrabando eleitoral. Hoje reina a rachadinha nas casas legislativas. E tb o voleibol perverso em certos segmentos do Executivo e Judiciário: o líbero (filho, cônjuge, parente) levanta a bola e o politico executa a bomba...

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