Adriano Machado/Crusoé

Pacheco se filia ao PSD e, em tom de candidato, critica os ‘extremos’

27.10.21 14:31

Em cerimônia no Memorial JK, em Brasília, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assinou nesta quarta-feira, 27, a ficha de filiação ao PSD. O partido, controlado por Gilberto Kassab, pretende lançá-lo ao Planalto em 2022. “Rodrigo Pacheco vai ser o nosso candidato”, afirmou Kassab, antes de passar a palavra à estrela do evento.

Em seu discurso, citando Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, Pacheco falou que o país chegou “ao limite dos extremos” e que a sociedade está cansada “de viver em meio a incertezas, incompreensão e intolerância”.

“Uma sociedade dividida nunca chegará a lugar algum. Já passou da hora de voltarmos ao diálogo, de retomarmos o diálogo, o desenvolvimento e a paz”, afirmou.

O presidente do Senado disse também que “os brasileiros estão penando com uma economia que não deslancha”, mas que não se pode “deixar de acreditar no futuro”. “Esse não é o Brasil que nós desejamos”, acrescentou.

Pacheco ainda se solidarizou com os familiares das vítimas da Covid e falou sobre os desafios para o país. “Temos desafios enormes pela frente: o desafio da pandemia, o desafio social e do mercado de trabalho, os desafios na área ambiental, os desafios da saúde e de uma educação de qualidade, o desafio na produção de energia e agora também o desafio da fome, um flagelo inaceitável que tem castigado tantos e tantos brasileiros.”

Antes do pronunciamento do pré-candidato, um grupo musical da cidade mineira de Diamantina tocou “Peixe vivo”, música associada a JK.

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