Lucas Tavares/Folhapress

Petrobras desmente Bolsonaro e nega decisão sobre redução de preços

06.12.21 10:19

Após o presidente Jair Bolsonaro afirmar no fim de semana que a Petrobras começaria a reduzir o preço dos combustíveis, a estatal divulgou um fato relevante aos acionistas nesta segunda-feira, 6, em que desmente qualquer decisão de modificar o valor da gasolina e do diesel.

“A Petrobras esclarece que ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes. A Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”, informou a estatal em nota ao mercado.

A afirmação de Bolsonaro sobre uma possível redução do valor dos combustíveis suscitou um novo receio do mercado de que o presidente da República estaria tentando interferir nos preços da gasolina e do diesel. Insatisfeito com o desgaste político causado pela alta dos valores nas bombas dos postos, Bolsonaro tem pressionado a estatal e chegou a trocar o comando da Petrobras em fevereiro.

Nesta segunda, a estatal voltou a negar qualquer interferência política. “A Petrobras monitora continuamente os mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais. A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu grupo executivo de mercado e preços que ainda não tenha sido anunciada ao mercado”.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Bolsonaro criou uma cortina de fumaça, qdo jogou nas costas do Castello Branco os aumentos. Seu objetivo era tirar o executivo, colocando um militar no lugar, para receber o alto salário pago pelo mercado. No governo Bolsonaro, estamos normalizando os absurdos. O presidente fala e depois tem que ser desmentido, seja pela Petrobras, Anvisa... Isso já passou do limite faz tempo. Moro 🇧🇷

  2. Este Sr. fala para seus micos amestrados achando que vai orecionar a estatal. Nem ele acredita nisso. O gado sim, "meuuuu presidente ele"

Mais notícias
Assine agora
TOPO