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PCC planejava ataque para libertar Marcola

13.02.19 12:29

Os presídios federais em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Porto Velho, capital de Rondônia, deverão ser o destino de parte dos 22 chefes do PCC transferidos nesta quarta-feira, 13. Outro destino é Brasília, onde pode ficar o principal líder da facção criminosa, Marcos Willians Camacho, o Marcola.

A transferência estava prevista desde novembro, depois da descoberta de um plano de resgate de Marcola e de outros integrantes da facção do presídio de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.

O resgate previa uma verdadeira ofensiva de guerra, com bloqueio de rodovias e o ataque à penitenciária de Presidente Venceslau. O batalhão da Polícia Militar na cidade também seria um alvo. Os criminosos iriam cortar a energia e as comunicações de unidades policiais próximas para a ação.

Um decreto do governo federal autorizou o uso das Forças Armadas em Rondônia e em Mossoró para garantir a segurança dos presídios. Agentes penitenciários de São Paulo fizeram uma fiscalização simultânea em todos os presídios do estado na manhã de hoje, para evitar tumultos.

A ordem judicial de transferência foi dada pelo corregedor dos presídios de São Paulo, Paulo Zorzi, a pedido do promotor Lincoln Gakiya (foto), do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado de Presidente Prudente.

Em outubro e novembro do ano passado, foi descoberto um outro plano do PCC,  para matar autoridades judiciais, o então secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, e um deputado estadual, caso Marcola fosse para um presídio federal. Todos os possíveis alvos dos criminosos estão sendo protegidos por uma escolta reforçada.

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