Yevgeny PrigozhinPrigozhin: um fascínora morto por um ditador - Foto: Lev Borodin/TASS

Prigozhin não terá vida tranquila em Belarus

26.06.23 10:05

Dois dias após encerrar uma rebelião de mercenários contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ainda é incerto se Yevgeny Prigozhin (foto), líder do grupo Wagner, será julgado legalmente pelo crime. Nesta segunda-feira (26), a agência de notícias estatal russa Tass indicou que a investigação ainda não foi concluída na procuradoria-geral russa.

Seria uma mudança de rota sobre o que foi levado a público no sábado (24), ao final do motim. Nesse dia, a imprensa russa destacou que, após intervenção do presidente da Belarus, Aleksandr Lukashenko, as acusações contra Prigozhin tinham sido arquivados e ele teria aceitado em ir para a Belarus.

No entanto, o caso continua em aberto, segundo a Tass. Pelo crime de “organização de motim armado”, previsto no artigo 279 do código penal russo, Prigozhin pode pegar de 12 a 20 anos de prisão.

Um antigo aliado de Putin, Prigozhin comanda o braço militar privado de Moscou, que atende aos interesses do país não apenas na Ucrânia, mas em países africanos como Mali, Sudão, Chade, Eritreia e Burkina Faso.

O grupo tem tido importância fundamental durante o conflito da Ucrânia, o que aumentou os atritos públicos entre o empresário e o presidente. Após o início do motim, Putin acusou Prigozhin de traição e de tê-lo apunhalado pelas costas.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
Mais notícias
Assine agora
TOPO