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Procurador cotado para Educação já foi desautorizado pelo MPF

22.11.18 10:32

Cotado para ser ministro da Educação pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, o procurador da República Guilherme Schelb já teve sua atuação na área desautorizada pelo próprio Ministério Público Federal.

Em 2017, o Grupo de Trabalho sobre Direitos Sexuais e Reprodutivos da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão publicou uma nota técnica classificando de inadequados um vídeo e um modelo de notificação extrajudicial divulgados por Schelb na internet.

O procurador queria orientar pais e responsáveis a notificar extrajudicialmente as escolas dos filhos com o objetivo de proibir a discussão sobre questões de gênero e orientação sexual.

Não foi a primeira vez em que Schelb, diretor honorário da Associação Nacional de Juristas Evangélicos, teve sua atuação questionada dentro do Ministério Público.

Em 2007, ele foi punido com censura por ter tido práticas incompatíveis com o cargo, de acordo com acusação feita ao Conselho Nacional do Ministério Público por Eduardo Jorge Caldas Pereira, secretário-geral da Presidência do governo Fernando Henrique Cardoso. Investigado por Schelb, Caldas o acusou de perseguição política e vazamento de informações sigilosas.

Antes, uma sindicância da Corregedoria-Geral do Ministério Público indicou que Schelb havia pedido dinheiro a empresas que investigava para patrocinar projetos particulares.

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  1. Esse é tão folclórico quanto o sr. Bolsonaro. Não dá, definitivamente o Brasil não é um país sério. Cada figura que me aparece. O cargo tem que ser preenchido por um professor!

  2. "... Direitos Sexuais e Reprodutivos..." Uau! Sabia que eram aparelhados, mas não a esse ponto. Muuuuuuuito trabalho pela frente...

  3. Achei péssimo esse currículo todo cheio de interferências. Não sei porque o Presidente insiste nessa bancada evangélica!! Temos muitos e melhores nomes de candidatos menos afetos à esse grupinho da Bíblia. Acorda pessoal vcs tem muito trabalho para fazer na educação.

  4. O lobby é tão grande para manter o sistema educacional nos moldes atuais, que comentarista da grande imprensa, estava eufórica, segundo ela, o nome do Mozart teria sido aplaudido por uma plateia de diversas correntes ideológicas. Este ministério precisa ser tratado com o mesmo cuidado técnico tal qual da economia e justiça, ele base de tudo.

  5. Achei a chamada da matéria tendenciosa. Esse nome apesar de desconhecido, é extremamente competente no que faz. Talvez a reportagem pecou por não pesquisar mais a fundo sobre Dr Schelb. Quero crer que a Crusoé não irá se transformar numa Veja ou Folha...

  6. Se ele foi tão perseguido pelo MP ( a maioria é de esquerda), luta contra ideologia de gênero nas escola, foi desautorizado na época de FHC, creio que é um bom nome para a pasta da Educacao. Tudo o q a esquerda chia, é bom para o país.

    1. Exatamente! Só há um antro no Brasil com mais esquerdistas do que a Educação: é o MP. Tanto a nível federal, quanto estaduais.

  7. Não é hora de "POLITICAR"! A bancada evangélica que faça a coisa certa onde ela está, e aja com o propósito honesto de Deus (ou pregam a moral, de cuecas para coletar o dízimo?). Essa manha de infiltrar para sabe-se lá qual propósito, já expõe que quer receber primeiro para depois dar, e nada tem a ver com a proposta de uma gestão séria e técnica.

    1. Isso mesmo. Já o conheço por vídeos no YouTube e no site do Instituto Burke. Muito idôneo.

    2. Isso mesmo. Tem várias vídeos excelentes dele no YouTube e no site do Burke Institute. Dá para se verificar inequivocadamente sua idoneidade.

  8. Mas não ia ser um general? O capitão disse em campanha que o ministro da educação seria um general de pulso firme para desesquerdizar de vez a educação brasileira. Esse senhor tem pulso para isso? Além de ser (mais um) envolto em polêmicas? Pelo amor de Deus presidente, ouça o clamor de seus eleitores.

  9. Aí fica difícil. Com uma folha corrida dessas, não sobreviveria num cargo tão estratégico para o futuro do País. Seria um alvo fácil para a esquerdalha.

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