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Salário de R$ 25 mil e reuniões bimestrais: o cobiçado cargo da mulher de Ricardo Barros

06.05.21 16:35

O cargo de conselheiro de Itaipu é um dos mais cobiçados da administração pública. A empresa pública binacional, gerida em parceria com o Paraguai, tem seis representantes do governo brasileiro. Nesta quinta-feira, 6, o presidente Jair Bolsonaro nomeou para uma das vagas a empresária Maria Aparecida Borghetti, mulher do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, do Progressistas. Ex-vice-governadora do Paraná, ela terá um mandato de quatro anos à frente de Itaipu.

Os conselheiros da empresa binacional, responsável pela hidrelétrica instalada na fronteira com o Paraguai, têm salário de 25 mil reais mensais. O trabalho consiste na participação em reuniões ordinárias a cada dois meses – os encontros são realizados alternadamente no Brasil e no Paraguai. Reuniões extraordinárias podem ser realizadas por convocação do Conselho de Administração.

Dos seis conselheiros brasileiros, dois são indicados pela Eletrobras e um pelo Ministério das Relações Exteriores. O Paraguai tem o mesmo número de representantes no colegiado. Maria Aparecida Borghetti disputou as eleições para o governo do Paraná em 2018, mas foi derrotada por Ratinho Júnior. Ela substitui o ex-ministro Carlos Marun, que havia sido indicado por Michel Temer.

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