Roberto Castro/MTurGilson Machado: futuro definido por Bolsonaro

Sem fonte de receita, Embratur guarda R$ 210,6 milhões ‘no colchão’

10.07.20 13:31

Após a aprovação da MP 907 no Congresso, em abril, a Embratur foi transformada na Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo e continuou existindo. No entanto, o único acordo alcançado nos bastidores do parlamento acabou deixando a repartição sem nenhuma fonte de recursos fixos. Com isso, o orçamento proposto pelo sanfoneiro de Jair Bolsonaro, Gilson Machado, estabelece um “colchão” de 210,6 milhões de reais. 

O dinheiro servirá como um seguro para manter a agência em funcionamento enquanto sua equipe trabalha para encontrar uma forma de financiar as atividades de promoção do turismo. Apenas para manter a roda girando e continuar existindo, a Embratur precisa de R$ 43,8 milhões anuais, segundo orçamento obtido por Crusoé

Os documentos mostram que a pasta pretende gastar, ainda em 2020, outros R$ 82,8 milhões em projetos de “desenvolvimento e promoção do turismo”, um dos setores mais afetados pela pandemia do coronavírus. Entre as ações propostas, está a realização de operações de repatriação de brasileiros ilhados no exterior. Conforme revelado por Crusoé, o Itamaraty contabiliza mais de 4 mil cidadãos que pediram ajuda para voltar para casa. 

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