Agência Senado

Senador alvo da PF põe cargo de líder do governo à disposição

19.09.19 11:41

O senador Fernando Bezerra Coelho (foto) admitiu deixar o cargo de líder do governo depois de ser alvo da Operação Desintegração na manhã desta quinta-feira, 19.

“Tomei a iniciativa de colocar à disposição o cargo de líder do governo para que o governo possa, ao longo dos próximos dias, fazer uma avaliação se não seria o momento de proceder uma nova escolha ou não (para a liderança)”, disse Bezerra, em entrevista na entrada do prédio onde mora, em Brasília.

“Quero deixar desde já o governo à vontade para que, fazendo o juízo da necessidade de um novo interlocutor, não haverá, de minha parte, nenhuma dificuldade”, afirmou o senador do MDB de Pernambuco. “Vou continuar ajudando na agenda que acredito, que é da área de economia”, disse.

Bezerra explicou que a decisão será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos.

O senador acrescentou que acredita no arquivamento do inquérito. “São fatos que já vão completar oito, seis anos, estão sob investigação há muito tempo e  vamos, no devido curso do processo legal, prestar todas as informações. Temos certeza de que vão ter o mesmo destino de outros inquéritos, que será o arquivamento”, declarou o parlamentar.

O presidente Jair Bolsonaro convocou uma reunião com auxiliares no Palácio da Alvorada na manhã de hoje para avaliar a situação de Bezerra. O senador e o filho, deputado federal, são investigados por desvios de verbas em obras no Nordeste, informados em delação dos donos do avião cuja queda matou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em 2014. Os detalhes da delação foram revelados por Crusoé.

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  1. Bandido Pai e Filho. Sempre foi assim e sempre será. Porque nada acontece com esses vermes. No dia que explodir um desgracado desses, começa a mudar o país.

  2. Esse safado é cínico e perigoso. Ele apoia qualquer pessoa que estiver no governo. É foda ver JB se aliando a qualquer FDP que se diz capaz de fazer conchavos em prol da agenda econômica (e em prol de salvar o filho). Mesmo com opiniões retrógradas, o presidente faria um bom governo se fosse honesto.

    1. Gilberto, compartilho do mesmo pensamento... Se fosse um governo honesto seria um governo forte e teria imenso apoio popular.

  3. O "lider demissionário" foi taxativo, "continuarei lutando pela ECONOMIA, agenda na qual acredito"....Nós que votamos TAMBEM contra a CORRUPÇÃO, perguntamos ao presidente se êle sabia que o demissionário não estava assim tão crente na agenda contra a impunidade, por nós, 57 milhões, escolhida e exigida?

    1. Luís, Catilinário e Cretino, vocês resumiram bem o que está acontecendo com o governo... Corrupção de sempre. Mas agora estamos de olho e estamos cada vez mais intolerantes com ela.

    2. Seria muita ingenuidade achar que Bolsonaro não soubesse (pelo menos de "ouvir dizer") de malfeitos destes pilantras (inclusive Maia, Alcolumbre et allius). JB entrou no acordão sabendo que tipo de gente estava do outro lado do balcão.

    3. JB tem 28 anos vividos no Congresso; ele conhece o pelo de todas as velhas raposas. Quando colocou Bezerra na liderança ela já sabia da catinga dessa raposa felpuda. JB faz parte daquele time.

    1. É mesmo, se ao menos não publicassem as fotos, a sensação de mau cheiro não seria tão intensa. São repugnantes.

  4. Melhor sair do que ser tirado! Pelo menos mostrou respeito ao atual governo! Aguardemos o resultado do processo! Espero que nao tenha culpa, porque daqui a pouco o nosso presidente nao vai ter mais quem nomear!

    1. Respeito? Essa palavra não existe para essa corja de dejetos intestinais.

  5. Agora talvez possamos entender o porquê Bolsonaro não queria que o superintendente da PF em Pernambuco fosse para o Rio. Será que estava represando a investigação contra Bezerra?

    1. Somos BOLSONARO....mas....depois do episódio Flavio...chuta tijolo

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