Foto: Luciana Ribeiro/SudecoA presidente da Sudeco, Rose Modesto, junto ao presidente da Sudam, Paulo Rocha, e representantes do Sberbank

Sob sanção, maior banco russo busca negócios no Brasil

25.07.23 15:54

No último dia 20, representantes da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) se encontraram, em sua sede em Brasília, com representantes do Sberbank, o principal banco da Rússia — e alvo das sanções mais pesadas contra o governo russo, principal acionista.

Representantes da superintendência do Nordeste (Sudene) estavam na reunião, assim como Paulo Rocha (foto), ex-senador petista à frente da Sudam.

Rose Modesto (foto), que comanda a Sudeco, disse à mídia do Mato Grosso do Sul que o investimento esperado pelo banco é de 1 bilhão de dólares, ou 4,75 bilhões de reais, em projetos de agricultura familiar, sustentabilidade, desenvolvimento econômico e infraestrutura.

A proposta de reunião veio do deputado Vander Loubet (PT-MS), que lidera a bancada daquele estado. “Eles têm disposição de nos ajudar a construir um fundo”, disse o parlamentar à reportagem. Outros bancos brasileiros e cooperativas apresentaram suas propostas de investimento na reunião.

“Eles têm interesse em investir no Brasil”, continua o parlamentar. “Para a Sudeco é importante, porque esse fundo pode alavancar investimentos em agricultura familiar e investimentos subsidiados”. O parlamentar diz que apenas o governo federal, por meio de um decreto ou uma medida provisória, poderia autorizar a operação entre as superintendências e o banco.

Na nota oficial, a Sudeco diz que o acordo com o banco russo “fortalece as relações entre o Brasil e a Rússia, que fazem parte do mesmo grupo internacional de cooperação econômica e desenvolvimento que vem ganhando cada vez mais notoriedade no mundo”, referindo-se aos Brics.

O Sberbank sofreu uma queda de 80% no seu lucro em 2023, motivada principalmente pelas sanções que EUA e países da União Europeia aplicaram à instituição depois do início da guerra da Ucrânia. O banco saiu do mercado europeu em 2022 e, em maio daquele ano, foi retirado do sistema Swift, a plataforma internacional de troca de informações bancárias, reduzindo drasticamente suas operações.

Para Loubet, tais preocupações não são um problema que impede futuras negociações. “Eles têm operações na América do Sul toda, e na verdade eles estão sentindo o mercado”, argumenta Loubet. “Eu sei que há restrições, mas se estão no Brasil eles têm base e sustentação jurídica para uma disposição de investir por aqui.”

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  1. Ué e por que não investem na Ucrânia e nas nações vizinhas a quem por setenta anos esmagaram? Vá ver por isto o Zelensky está putin com eles.

  2. Ih!!!! Mais uma porcaria para atormentar o CONSUMIDOR BRASILEIRO, ainda mais de onde!!!! Depois dessas drogas vergonhosas de todas as operadoras de telefonia-internet, a escória-lixo advinda da Europa, mais um "estranhíssimo no ninho" aterrisa por aqui.😖😖😖😖😖😖😖😖

    1. Não se trata de xenofobia mas, é preciso selecionar e normatizar rigidamente quem entra no mercado nacional, para que não seja possível que comprem políticos bandidos e a coisa toda torne-se ""negociata"" das crias """ronaldinhas""" luladralhas e das crias """rachids""" bolsoneras, esses crápulas patetóides parasitas oportunistas de sempre, marginais das quadrilhas da escória doméstica que locupleta com a bandidalha alienígena.

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