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STJ sofre ataque cibernético e invasão do sistema gera apreensão na corte

04.11.20 11:01

O sistema de informática do Superior Tribunal de Justiça foi alvo de ataques cibernéticos, que levaram à suspensão de sessões remotas e geraram instabilidade na rede da corte. As primeiras falhas foram identificadas às 15h de terça-feira, 4, quando as transmissões de sessões das turmas foram interrompidas.

Acionada, a equipe técnica do STJ cogitou inicialmente uma falha no sistema interno de proteção da rede, o chamado firewall. Intervenções realizadas pelos técnicos em informática, como a transferência do tráfego da rede, entretanto, não surtiram efeito e foram abertas novas frentes de investigação sobre as falhas.

Os especialistas do STJ verificaram então que o problema de indisponibilidade não era na rede de dados, mas no acesso ao ambiente de servidores virtuais, que hospeda quase todos os sistemas do STJ.

A equipe de tecnologia do tribunal acionou então o suporte técnico do fabricante dos equipamentos para tentar restabelecer o funcionamento dos sistemas. Até então, não havia informações sobre a causa do incidente.

Às 20h, os técnicos do STJ identificaram indícios de uma invasão. Eles detectaram a presença de um arquivo com características de “malware” na área de dados do ambiente. O que levantou a suspeita foi o fato de esse arquivo ter sido criado poucos minutos antes do início da instabilidade.

A informação foi repassada ao suporte técnico do fabricante, que confirmou se tratar de um ataque cibernético. Durante a análise do problema, houve novas tentativas de ataque, desta vez ao ambiente de backup dos sistemas. A providência adotada foi derrubar todos os links de acesso à internet do STJ e determinar o bloqueio de todas as contas de usuário que haviam acessado a rede nas 24 horas anteriores ao incidente. Os técnicos do STJ ainda avaliam a extensão dos danos.

A assessoria de imprensa do tribunal não confirmou a tentativa de ataque cibernético. Em nota, a corte informou que “o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, está preparando uma nota oficial de esclarecimento à comunidade jurídica e à população que utilizam os serviços do Tribunal da Cidadania”.

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    1. Exatamente Acreditar nessa urna eletrônica só maluco. Países desenvolvidos não foram para esse caminho, somente os espertalhões aqui

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