Theresa May em Buenos Aires é sinal de que a rixa pelas Malvinas se dissipou

30.11.18 16:53

A primeira-ministra britânica, Theresa May, está em Buenos Aires para a cúpula do G20. Na sexta 30, ela jantará com o presidente argentino, Mauricio Macri. O encontro é histórico porque os dois países têm andado às turras por causa da Guerra das Malvinas (Falklands, para os ingleses), em 1982.

Com a visita, May tornou-se a primeira premiê inglesa a pisar em Buenos Aires. O trabalhista Tony Blair passou pela Argentina em 2001, mas não foi para a capital.

A disputa de palavras entre as duas nações não acabou. A Argentina continua reclamando a soberania das ilhas. A Inglaterra segue dizendo que, se precisar, mandará mais uma força militar para defender o território. Mas é só.

Um voo entre o Brasil e as Ilhas Malvinas, com escala na cidade argentina de Córdoba, foi anunciado. Em setembro, o diplomata britânico Alan Duncan foi para Buenos Aires para falar sobre temas bilaterais. Ficou acertado que os obstáculos que impedem o crescimento econômico das ilhas serão retirados nas áreas de comércio, pesca, navegação e, principalmente, na exploração de petróleo.

“A questão das Malvinas continua sendo um tema sensível na Argentina, mas não há dúvida de que as relações melhoraram muito desde que Cristina Kirchner deixou o poder em 2015”, diz o cientista político Sergio Berensztein, de Buenos Aires.

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  1. As Falklands 'pertenceram' à Argentina por algo em torno de três décadas. Por direito 'sagrado', seriam espanholas. Perguntem aos 'kelpers' se eles são britânicos ou argentinos. Aliás, isso já foi 'perguntado': 99,4% gritaram um 'Salve a Rainha'.

  2. A ida da MP britânica à Argentina significa que o Reino Unido faz parte do G-20. Se não fosse por isso, a reunião do G-20 não seria aceita em Buenos Aires. Simples assim. Daqui a cem anos, a polêmica disputa das Falklands e Malvinas ainda existirá. Essa questão só deixará de existir quando o valor estratégico e/ou econômico (expectativa) deixar também de existir. (Talvez quando a vida humana seja possível em outro planeta bem como isso seja a solução dos problemas humanos ... kkk ... é sério!)

  3. Sáo, seráo, para sempre Falklands. O que pode haver é um acordo de livre transito, mas os habitantes sáo ingleses e as riquezas também. Pra que aquele sacrificio de jovens sem preparo, dói até hj , a carnificina que aquele FDP do Leopoldo Galtieri promoveu, covarde e CAGÁO.

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