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Trump ordenou bombardeio que matou líder militar do Irã

03.01.20 00:03

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, afirmou nesta quinta-feira, 2, que o presidente Donald Trump ordenou o bombardeio feito por um drone que matou o comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani.

Segundo Esper, Soleimani estava ativamente desenvolvendo planos para atacar soldados e diplomatas americanos. Um desses planos foi o ataque à embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, nesta semana.

Soleimani era a principal autoridade do Irã que comandava os grupos armados financiados pela teocracia iraniana no Oriente Médio. A possibilidade de uma represália nas próximas horas ou dias é muito alta.

O bombardeio americano atingiu dois carros que estavam perto do aeroporto de Bagdá e também matou Abu Mahdi Muhandis, comandante das Forças de Mobilização Popular, que derrotaram o Estado Islâmico no Iraque. No momento do ataque, Muhandis tinha ido receber Soleimani no aeroporto. Sete pessoas morreram ao todo.

No Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou uma imagem da bandeira americana, sem texto (foto).

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  1. Como o Estado reativo não pode deixar de contraatacar para não passar com isto a impressão de fraqueza, a sequência de eventos tende a se desenrolar de maneira praticamente reflexiva. Tal raciocínio é válido sobretudo em virtude do desgaste dos aiatolás internamente, eles não podem passar a impressão de fraqueza, então são praticamente obrigados a reagir, mesmo que com isto estejam só erodindo sua base de sustentação e poder.

  2. Um Estado que não pode prover o mínimo para seu povo terá neste um inimigo. Se em seu vão esforço de reprimir um inimigo externo, este Estado se enfraquecer, então nada impede que chegue o momento que ele não tenha forças para vencer seu inimigo interno. A questão é como fazer este processo ocorrer sem necessariamente se fraturar o sistema de governo, uma vez que um cenário de vácuo de poder e anomia social não seria o melhor dos cenários.

  3. Para que gastar energia e recursos contra um adversário que já faz força contra si mesmo? Que responde irracionalmente a qq provocação? Que diante de um adversário mais forte busca atacar, ao invés de fechar a guarda para poupar energia e recursos escassos, assim como minimizar os danos sofridos? Ele não vai se cansar sem obter nada de concreto? Não estará só acelerando a sua queda, que a partir de um determinado ponto será praticamente irreversível?

  4. Os aiatolás tentarem escalar a situação acabaria por gerar um efeito bumerangue. Gastam sua energia e recursos tentando atingir um inimigo externo, enquanto em casa o desgaste e a precariedade só aumentam. Se eles realmente quiserem fazer isto, tudo aponta para a possibilidade elevada de que meras ações cirúrgicas que visem especificamente exaurir ainda mais a energia e recursos escassos surtam efeito e eroda o que resta da base de poder dos aiatolás.

  5. Cadê os "direito humano"? Cadê a Globolixo deitando falação? A se a PM faz um operação dessas....iam ser 10 dias de "mulher do crime" e "testemunha do crime"....dizendo:"eu quero justica" e os do direito e a impressa marrom dando razão aso bandido....

  6. Hassan Rouhani representa o governo, enquanto os aiatolás representam o Estado, uma coisa se imiscui na outra, mas a quebra em um deles não necessariamente implica a quebra no outro. Basicamente, a adoção de um Estado secularista mantendo-se, pelo menos inicialmente o regime de governo, se encaixaria dentro deste critério. Sendo assim, dentro disto seria necessário se separar Estado de governo e mirar naquilo que se deseja alterar.

  7. Se houvesse uma quebra no regime teocrático iraniano, isto certamente seria melhor se mantivesse o sistema eleitoral e de governo intacto. Há que se ressaltar que, apesar de não ser um modelo de democracia nos moldes ocidentais, o presidente iraniano Hassan Rouhani foi eleito nas urnas, ou seja, se enquadra naquilo que se pode chamar de representante do povo em um regime de governo baseado em eleições. Portanto, separa-se Estado de governo.

    1. Nesse conturbado momento isso não tem a menor importância. O que veremos será a explosão de ódio do povo iraniano contra o autoritarismo americano. Esse desastrado ataque era o estopim que faltava. "Passa o cão mas não passa a raiva".

  8. Diz o ditado: "cada um pode soltar o rojão que quiser, desde que aguente o repuxo". Trump acertou o coração da colméia, matando a abelha rainha. Sinceramente, espero que ele tenha pesado muito bem o repuxo desse rojão, porque as consequências serão imprevisíveis e pesadíssimas, não só para os americanos e para a geopolítica local, mas para o mundo todo. Que Deus nos ajude.

  9. Os aiatolás tentarem responder no mesmo tom só reforçaria o processo interno de desgaste que já veio ocorrendo a médio prazo. Tentar escalar as ações contra um inimigo muito mais poderoso e melhor posicionado enquanto sua situação interna já está deteriorada só reforçaria o processo de desgaste que já existe. Ou seja, se os aiatolás dobrassem a aposta, estariam só retroalimentando o processo de erosão de sua base de poder, pois teocracia alguma resiste à miséria e à pobreza.

  10. Diz o ditado que "quem não dá assistência, abre a porta para a concorrência". Ao invés de darem atenção para seu próprio povo, os aiatolás iranianos preferem cuidar da vida alheia. É claro que derrubá-los significaria uma ação externa e um processo desgastante. O surgimento do Estado Islâmico já mostrou o resultado do vácuo de poder, assim como os esforços para sua queda demonstram o volume de energia despendida e as perdas incorridas, incluindo as humanas.

    1. E 6,7,8 reais por litro de gasolina também achas pouco, pouquíssimo?

    2. E a gasolina em torno de 6 reais vai ser pouco, pouquíssimo.

  11. O Irã é o único país que mantém um Exército o IRGC exclusivamente para interferir em nações EXTRANGEIRAS!! É CLAUSULA PETREA da constituição iraniana Exportação da Revolução Iraniana a outras nações!!! VAI TARDE SAMBAR NO COLO DO CAPETA

    1. ESTRANGEIRAS, só para informar, caso você seja um eStrangeiro ainda não tanto familiarizado com nosso idioma, a menos que o Presidente tenha mudado as regras ortográficas por algum decreto,por achar que o "X" é mais estrangeiro (portanto mais próximo do Trump) do que o "S" !

    2. Correto Flávio. Não se pode ficar refém de um Estado bandido só em função de um eventual e passageiro aumento dos preços dos combustíveis.

    3. E do colo do capeta vai surgir um longo membro que atingirá parte sensibilíssima do teu corpo amanhã quando fores abastecer teu Jipão.

    1. Não, mas amanhã vais ter uma surpresa quando fores abastecer.

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