Corrida maluca

01.05.20

Está aberta a temporada de articulações internas na Polícia Federal para os postos importantes que passarão por mudanças a partir da saída de Maurício Valeixo. A concorrência tem se mostrado especialmente acirrada pelo comando da superintendência do Rio, alvo de interesse especial de Jair Bolsonaro, conforme ele próprio admitiu. Um dos candidatos a chefiar a PF no estado é o delegado Rodrigo Bartholomei, que traz nas anotações recentes de seu currículo um feito capaz de fazê-lo ganhar pontos com o novo ministro da Justiça. Foi ele quem coordenou a equipe que recuperou no ano passado, dentro de uma favela, o telefone celular que André Mendonça, então advogado-geral da União, havia esquecido num carro do Uber durante uma viagem à cidade. O delegado tem mais um ponto em seu favor: é próximo de Alexandre Ramagem, referência na família presidencial para assuntos relacionados à PF. Os dois trabalharam juntos na organização do esquema de segurança dos Jogos Olímpicos de 2016.

Isac Nóbrega/PRIsac Nóbrega/PRMendonça: candidato a chefe da PF no Rio recuperou o celular do ministro

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