Não é comigo

19.06.20

Em 2013, quando o atual presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, respondia pela área de informática da corte, pulularam várias suspeitas sobre contratos assinados por dois chefes do setor. Investigações foram abertas em várias frentes. Mas, como de hábito, as punições demoraram a chegar. Só agora, depois de uma apuração do Tribunal de Contas da União confirmar as fraudes, os funcionários envolvidos foram finalmente sancionados com punição administrativa. Ex-chefe da dupla, porém, Noronha não assinou a decisão que formalizava a punição. Preferiu declarar-se impedido. A vice-presidente do tribunal, Maria Thereza de Assis Moura, também passou a bola diante. A tarefa, então, coube à ministra Laurita Vaz.

Kleyton Amorim/UOL/FolhapressKleyton Amorim/UOL/FolhapressNoronha optou por não assinar a decisão que aplicava a punição

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  1. Isto mostra o nível do serviço público brasileiro, em especial o servico público do Poder Judiciário. O corporativismo é muito alto e a consequência é a ineficiência e, em muitas vezes, a prática da fraude e corrupção no intuito de tirar dinheiro público em proveito próprio.

  2. Senos subordinados roubaram, o chefe ao menos foi incompetente ou negligente. Como sempre, a burocracia mostra-se inepta para cuidar da coisa pública, mas ágil e competente para abocanhar vantagens e sinecuras. Uma coisa que tenho que admitir que Lênin estava certo: os burocratas só servem para esfolar o povo.

    1. Não sejamos precipitados. Antes de mais nada é necessário saber a punição. A dosemetria da mesma ! E possível até que sejam punidos nas próximas promoções.

  3. Gostaria de saber mais, inclusive sob os aspectos jurídicos, das posições de Noronha e Maria Thereza. Está com um cheiro estranho...

  4. As terras de Tancredo de Almeida Neves através dos pés, unta seus patrícios mesmo em cima do muro. O BRASIL Colônia mantém seu JUDICIÁRIO suntuoso e arrogante.

    1. Tirou da siringa, corporativismo puro, estamos mal de justiça. Êta Brasil!!!!

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