PC ao contrário

19.06.20

Bem antes de Fabrício Queiroz ser preso, ministros de tribunais superiores comentavam, em conversas reservadas, a curiosa situação do amigão do clã Bolsonaro. Diziam estranhar o sumiço do ex-policial e a maneira como as investigações em curso no Rio o deixaram no limbo por tanto tempo. Um deles chegou a dizer que Fabrício Queiroz estava se mostrando uma espécie de Paulo César Farias pelo avesso. O raciocínio era o seguinte: se PC bancava despesas de Fernando Collor, o político a quem servia, Queiroz, ao menos aparentemente, estava sendo bancado pelos Bolsonaro. Não se sabe ao certo se tinham informação privilegiada, mas os ministros pareciam antever que o ex-assessor seria descoberto na casa do advogado da família presidencial.

Reprodução/SBTReprodução/SBTA lógica do caso Queiroz intrigava autoridades do Judiciário

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