Guedes irado

10.07.20

O apoio implícito do governo à ofensiva da Procuradoria-Geral da República contra as equipes da Lava Jato e da Greenfield tem um fiador importante. Há tempos Paulo Guedes se esforça para apontar, em conversas de bastidores, o que classifica como excessos dos procuradores, especialmente os da operação que apura desvio nos fundos de pensão. A ira é explicada pelo fato de o ministro ter sido incluído entre os alvos da investigação, ainda no período pré-eleitoral, em razão de negócios feitos pela gestora de fundos da qual ele era sócio com Funcef, Petros e Postalis. Uma vez no posto, o ministro amplificou os ataques. Ele repete que os procuradores abusam do poder que têm e agem politicamente para prejudicá-lo e, assim, causar danos também ao governo. Como Crusoé mostrou nesta semana, o ministro tem até o fim deste mês para prestar depoimento sobre o caso.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéPaulo Guedes: torpedos contra a Greenfield nos bastidores

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