A tática de Bolsonaro

21.08.20

O hábito de Jair Bolsonaro de sabotar explicitamente alguns de seus auxiliares na frente de outros para demonstrar poder (e às vezes até para forçar pedidos de demissão) gera situações curiosas – e deixa no ar um clima permanente de desconfiança e medo entre os subordinados. Não são raros os casos. Pouco antes de Regina Duarte ser enxotada da Secretaria de Cultura, por exemplo, ele orientou um assessor, diante de integrantes do primeiro escalão do governo, a publicar um ato que desagradaria a então secretária. E fez questão de dizer: Regina deveria ficar sabendo da decisão pelo Diário Oficial. Àquela altura, Bolsonaro ainda estava constrangido em demitir a atriz, mas já se movia para que ela se sentisse desconfortável no cargo e pedisse o boné.

Divulgação/Palácio do PlanaltoDivulgação/Palácio do PlanaltoBolsonaro com Regina: sorrisos só pela frente

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