Feliciano na PGR

25.09.20

Frederick Wassef não foi a única visita estranha no quartel general da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República. Antes da debandada dos procuradores que integravam o grupo de trabalho e pediram demissão por discordar dos planos de Augusto Aras para a operação, quem andou por lá foi o deputado Marco Feliciano. E com uma companhia inusitada: Daniele Ditz, filha do notório Eduardo Cunha. Os dois queriam convencer os procuradores a reconsiderarem a decisão de rejeitar a proposta de acordo de colaboração premiada apresentada por Cunha. Àquela altura, a equipe já tinha descartado a possibilidade, por entender que o ex-presidente da Câmara não oferecia nenhum fato novo e verdadeiramente relevante. Feliciano não se deu por vencido. Sinalizou que seguiria insistindo. O que ninguém entendeu foi o motivo de o deputado, que nem advogado é, ter virado uma espécie de defensor informal de Eduardo Cunha.

Feliciano: gestões na PGR em favor de Eduardo Cunha

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