Flagrante quase secreto

16.10.20

Se dependesse da cúpula da Polícia Federal, a apreensão de dinheiro nas partes íntimas do senador Chico Rodrigues, revelada por Crusoé na quarta-feira, seguiria em segredo. A disposição dos chefes da corporação de trazer à luz a história envolvendo o então vice-líder do governo no Senado era próxima de zero. Por mais que o presidente Jair Bolsonaro diga que a PF segue no mesmo ritmo de antes, desde a troca de comando na direção a orientação interna mudou, especialmente na área de comunicação. Ela tem privilegiado a divulgação de apreensões de drogas, por exemplo, em detrimento dos rumorosos casos que envolvem políticos, especialmente os da base aliada do governo.

Marcos Oliveira/Agência SenadoChico Rodrigues quase foi salvo pela “nova ordem” reinante na PF

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