O drama do MP paulista

27.07.18

O braço do Ministério Público estadual de São Paulo que trabalha nas investigações derivadas da Operação Lava Jato está sem mão-de-obra suficiente para dar conta do trabalho. E tem se queixado da cúpula da instituição, que dá de ombros para o problema. Há cinco meses, os promotores pediram que seus chefes, baseados na Procuradoria-Geral de Justiça, autorizassem a ampliação da equipe. A ideia era que ao menos mais dois colegas se juntassem aos dez atualmente lotados na Promotoria de Patrimônio Público. O reforço ajudaria a acelerar as apurações que miram, por exemplo, negociatas entre representantes das gestões tucanas no estado e empreiteiras suspeitas de distribuir propinas em troca de obras no governo. Os apelos têm se mostrado inúteis. Até agora, a chefia do MP nem sequer respondeu a demanda.

Reinaldo Canato/FolhapressReinaldo Canato/FolhapressO procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio: sob pressão

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