O mentor do ‘novo’ Salles
30.10.20Quem está por trás da postura, digamos, mais abusada do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é José Vicente Santini. Ex-número dois da Casa Civil na gestão Onyx Lorenzoni, ele foi demitido na esteira do escândalo do voo da FAB para a Suíça e a Índia. Contratado no último mês para assessorar Salles, Santini é ligado aos filhos de Bolsonaro e tem aconselhado o ministro a se aproximar da ala ideológica do governo e partir para o enfrentamento nas redes sociais, como ficou claro no episódio da querela com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, a quem Salles tachou de “Maria Fofoca”, e na ainda mal explicada tuitada da noite de quarta-feira, 28, em que chamou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de “Nhonho”, apelido do personagem Febronio Barriga Gordorritúa, dono de silhueta arredondada, interpretado por Édgar Vivar na série de TV mexicana Chaves. Nas duas situações, Salles utilizou um léxico típico da falange bolsonarista.
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