Rosinei Coutinho/SCO/STFNo Congresso, o vale-tudo para eleger os presidentes da Câmara e Senado se intensificou durante a semana

O balcão de negócios no Congresso

Liberação bilionária de emendas, ofertas de ministérios, promessas de implosão da Lava Jato e até de um novo financiamento sindical: o que está na mesa de negociações pela sucessão na Câmara e no Senado
11.12.20

A cada dois anos, nas eleições municipais e presidenciais, políticos saem às ruas em busca dos votos dos brasileiros para conquistar mandatos no Executivo e no Legislativo. As campanhas falam em redução de despesas, compromisso com o combate à corrupção e fim dos privilégios – ainda que a maior parte das promessas seja depois descumprida. Outra disputa bienal mobiliza o meio político, mas com dinâmica inversa. No dia 1º de fevereiro, deputados federais e senadores vão escolher os próximos presidentes da Câmara e do Senado. Ao contrário das eleições gerais, em que os candidatos apresentam abertamente as suas plataformas, a corrida pelo comando do Congresso é silenciosa. Envolve negociações corporativistas, promessas de cargos comissionados e ministérios, a garantia de manutenção de benesses, além de alguns arranjos políticos nada republicanos. Por isso mesmo, todas as alianças são tratadas nos bastidores, bem longe dos holofotes. E a maioria das promessas é cumprida.

A história se repete este ano. Nos últimos dias, a eleição para as presidências da Câmara e do Senado se transformou num grande balcão de negócios. Na mesa, promessas de liberação bilionária de emendas, ofertas de vagas em ministérios na reforma programada para o início de 2021, juras de dinamitar o que resta da Lava Jato, assunto do interesse dos encalacrados com a Justiça, e até garantias de criação de um novo imposto sindical, o que adoça o paladar de setores do PT e da esquerda.

No domingo, 6, após o Supremo Tribunal Federal barrar a tentativa de golpe branco para reeleger ilegalmente Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, a corrida pelo comando do Parlamento foi retomada do ponto de partida. Graças ao apoio da máquina governista, o nome de maior projeção até agora é o do candidato do governo, o líder do Centrão, Arthur Lira, do Progressistas. Como a disputa pelo comando da Câmara é um grande conchavo corporativista para garantir a manutenção do status quo das excelências, não é de surpreender a escolha de um deputado enrolado como boa parte dos colegas. Lira tem uma coleção de processos judiciais, alguns encerrados, outros em andamento. As denúncias – entre as pretéritas e as atuais — vão de violência doméstica a rachadinha, passando pela contratação de funcionários fantasmas e pela cobrança de propina investigada na Lava Jato. Há duas semanas, o Supremo formou maioria para manter o deputado como réu por corrupção passiva, no processo em que é investigado por receber 106 mil reais em propina. A folha corrida de Lira é tão constrangedora que até mesmo alguns bolsonaristas sentem-se envergonhados de declarar voto publicamente no escolhido do Planalto. E o que faz então do líder do Centrão um candidato competitivo para a sucessão de Rodrigo Maia? Do ponto de vista dos colegas, há a convicção de que seus privilégios permanecerão intocáveis pelos próximos dois anos e que os acordos políticos serão regiamente cumpridos, ainda que isso cause desgastes perante a sociedade. “Sabe aquela história do deputado que disse se lixar para a opinião pública? O Lira é um cara que vai honrar os acertos porque é calejado com as críticas e com as porradas nas redes sociais”, disse um parlamentar que faz oposição a Bolsonaro.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéO passado do candidato do Planalto, Arthur Lira, constrange até bolsonaristas
Da perspectiva do Planalto, a presença de um parceiro de primeiríssima hora do comando da Câmara afasta a possibilidade de qualquer debate sobre impeachment, além de tirar da cúpula do Congresso qualquer político com pretensões presidenciais ou que tenha como aliados possíveis rivais de Jair Bolsonaro na disputa de 2022. “Quem não cumpre acordo não gera credibilidade, não gera simpatia, não gera prosperidade legislativa. O Brasil precisa das pautas para desenvolver o nosso país e nós temos várias reformas para discutir”, afirma Arthur Lira, sem esconder o sabujismo na relação com o Executivo.

Para garantir a vitória do aliado, o Palácio do Planalto e os emissários de Bolsonaro mergulharam na campanha do líder do Centrão com o empenho de quem trabalha pela própria eleição. Em troca de voto do preferido do governo, parlamentares têm recebido promessa de liberação de 6 bilhões de reais em emendas. A menos de dois anos da eleição, essa é a forma mais eficaz de seduzir um político e o governo tem reservado recursos de créditos suplementares recém-aprovados para fazer agrados. Mas o Planalto vai além para emplacar o às do Centrão no comando da Câmara. A barganha bolsonarista inclui ainda ofertas de ministérios “com verba, caneta e tinta” para os líderes dos principais partidos que compõem a base de apoio governista. No leilão de cargos, tem até uma possível vaga no primeiro escalão para aliados de Luciano Bivar, presidente do PSL, e até outro dia desafeto do governo: o comando do Ministério do Esporte, que seria recriado.

As trocas na Esplanada em prol da eleição de Lira devem envolver inclusive pastas da chamada “cozinha” do Planalto. Uma mudança considerada bastante provável é na Secretaria de Governo. Para contemplar o Progressistas, Bolsonaro avalia nomear para a pasta responsável pela articulação política o atual líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros. Com a mudança, o general Luiz Eduardo Ramos, que hoje comanda a Secretaria de Governo, seria deslocado para a Secretaria Geral, que ficará vaga com a saída de Jorge Oliveira para assumir o cargo de ministro do TCU. Bolsonaro considera ainda alterar o comando do Ministério da Cidadania, já que tem demonstrado insatisfação com o desempenho do ministro Onyx Lorenzoni. Para abrir mais espaço na Esplanada, na última quarta-feira, 10, Bolsonaro demitiu um de seus mais fiéis assessores: o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi defenestrado do cargo com requintes de humilhação. “Deu problema aí”, disse o presidente da República, em conversa com apoiadores, na noite da demissão. Oficialmente, o estopim teriam sido as ofensas dirigidas a Luiz Ramos por Álvaro Antônio num grupo de whatsapp, mas até as emas do Palácio do Planalto já sabiam que Bolsonaro já havia decidido apear o ministro do Turismo do cargo. Para o seu lugar, foi nomeado interinamente Gilson Machado, presidente da Embratur.

Adriano Machado /CrusoéAdriano Machado /CrusoéCom a demissão de Marcelo Antônio, Bolsonaro ganha espaço de negociação
A promessa de acordos e generosidade na distribuição de cargos seduziu até mesmo representantes da oposição a Bolsonaro. Além do PSB, que tem maioria para apoiar Arthur Lira, o PT e sua bancada de 54 deputados, a maior da Câmara, não descarta também embarcar na candidatura governista – o que consolidaria à perfeição o conceito de bolsopetismo. A Executiva Nacional do PT vai se reunir nesta sexta-feira, 11, para definir qual caminho o partido seguirá na disputa pela sucessão de Rodrigo Maia. Mas Lira já procurou José Dirceu e se mostra disposto a ir até o próprio Lula para conseguir que o PT embarque em sua candidatura. “Somos o maior partido da casa. Além da proporcionalidade, de cargo na mesa, presidência de comissões e relatorias importantes, vamos negociar também pautas caras ao PT”, explica o líder do partido na Câmara, Ênio Verri. Entre os temas citados pelo parlamentar está a viabilização de um fundo do Ministério da Economia para o financiamento sindical. Questionado se pautas como a flexibilização da Ficha Limpa estão sendo negociadas nas tratativas para a eleição da Câmara, Ênio admitiu que “inevitavelmente”. Na verdade, Arthur Lira já topou levar adiante as duas principais reivindicações do PT, com o beneplácito do Palácio do Planalto. Se for eleito, garante o líder do Centrão, a criação de um novo imposto sindical será colocada em votação, bem como a desfiguração da Lei da Ficha Limpa para beneficiar quem tem contas a prestar à Justiça – sem contar com os esforços para implodir o que eles chamam de “lavajatismo”.

No grupo de Rodrigo Maia, as negociações estão bem mais atrasadas porque não houve ainda a escolha de um candidato. Além do DEM, o atual presidente da Câmara conta com o apoio de outras bancadas, como o MDB, o PSDB, o PSL, o PV e o Cidadania. Entre os nomes preferidos de Maia, estão Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba, e Baleia Rossi, presidente nacional do MDB. Relator da reforma tributária na Câmara, Aguinaldo Ribeiro não ostenta um perfil capaz de amedrontar o Planalto – é defensor das reformas econômicas e integra um partido aliado, apesar de não ter apoio do Progressistas. Para o governo, já seria um upgrade com relação a Rodrigo Maia. Baleia Rossi, que se destacou na atual legislatura como autor da PEC da reforma tributária, já é um pouco mais independente e enfrenta a resistência da oposição, sobretudo do PT, que ainda guarda um pote até aqui de mágoas com o MDB em razão do impeachment de Dilma Rousseff.  O DEM de Maia tem dois cotados: Elmar Nascimento, da Bahia, e Fernando Coelho Filho, herdeiro do líder do governo no Senado. A principal estratégia de Maia é relacionar a possível eleição do líder do Centrão à perda de independência da Câmara. Na quinta-feira, 10, ele comentou as promessas de pagamento de emendas para atrair parlamentares. “A gente sabe que o governo vai rasgar seu próprio discurso e jogar pesado para eleger seu próprio candidato”, disse.

No Senado, a eleição é ainda mais imprevisível, já que o governo não tem um candidato declarado e o atual presidente da casa, Davi Alcolumbre, do DEM, só nos últimos dias começou a se organizar para tentar fazer seu sucessor. Se Rodrigo Maia disfarçava suas intenções de disputar a reeleição antes do desfecho do julgamento do Supremo, Alcolumbre era candidatíssimo havia mais de um ano e já articulava com colegas para tentar permanecer no cargo. A decisão do STF que barrou o golpe branco no Congresso pegou o presidente do Senado no contrapé.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéAlcolumbre esperou decisão do STF e atrasou início de sua sucessão
Bolsonaro sinalizou a Alcolumbre que pode apoiar seu escolhido, mas é grande a pressão do MDB para que o chefe do Planalto avalize um nome da sigla. De qualquer forma, Alcolumbre não ficará no sereno depois de deixar o comando da casa: o governo já lhe prometeu um ministério na reforma prevista para o próximo ano. Dessa forma, espera o seu empenho em favor do candidato que Bolsonaro escolher para a sucessão no Senado.

Rodrigo Pacheco, do DEM mineiro, apresentou-se para a partida. O senador de 44 anos cultiva boas relações com o Palácio do Planalto e foi recebido na terça-feira, 8, pelo presidente da República, para tratar de assuntos de interesse de Minas Gerais, mas é considerado pouco experiente por setores do Senado. Antônio Anastasia, do PSD, outro possível escolhido de Alcolumbre, goza da simpatia de grupos mais diversos porque é visto como independente, equilibrado e com mais bagagem política. Ex-governador de Minas, ele deixou o PSDB no início do ano e desvinculou sua imagem do ex-correligionário Aécio Neves. Durante a pandemia, relatou propostas importantes, como a da PEC do Orçamento de Guerra, e está alinhado com a agenda de reformas. O temor do Planalto, no entanto, é que Anastasia se torne “independente demais”.

Agência SenadoAgência SenadoRodrigo Pacheco, do DEM, está cotado para representar o grupo de Alcolumbre
No MDB, há uma vasta opção de nomes. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes, é o mais citado, mas a maioria dos senadores defende que o futuro presidente não tenha uma vinculação tão explícita com o Planalto. Além de ser investigado em um inquérito do Supremo por recebimento de propina, o pernambucano Fernando Bezerra, líder do governo no Senado, também enfrenta o ônus da proximidade excessiva com o Planalto. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Simone Tebet, ganhou musculatura no comando do colegiado, mas, a exemplo de Anastasia, sua independência preocupa o governo. Eduardo Braga, do Amazonas, é considerado hoje o nome mais forte do MDB – o partido conta ainda com o onipresente Renan Calheiros que, a despeito do puxa-saquismo recente com relação a Jair Bolsonaro, deve levar no máximo a presidência de uma comissão relevante. O Muda Senado, grupo multipartidário que tem como bandeiras o combate à corrupção e a defesa da Lava Toga, promete lançar um candidato. “Estava todo mundo no Senado torcendo escondido para o Davi se ferrar, mas sem se posicionar. Nós do Muda Senado fomos para o pau, recorremos à imprensa, ao Supremo, enquanto ele tentava rasgar a Constituição”, diz Major Olímpio. No entanto, entre as demandas do grupo estão pautas difíceis de serem aprovadas, como a votação aberta em todas as deliberações da casa, até para eleições da mesa diretora e sabatinas, redução de gastos e a aprovação de um dispositivo que garanta a abertura de CPIs a partir do aval do plenário, não mais do presidente. Além da atribuição de definir as pautas de votações e as relatorias de projetos relevantes, os próximos presidentes da Câmara e do Senado terão uma infinidade de privilégios, como voos livres em jatos da FAB, residência oficial à beira do Lago Paranoá, carro oficial, projeção nacional e um desmedido poder político. Com tanto em jogo, e tantas ofertas no balcão de negócios do Congresso, a expectativa é que o clima em Brasília permaneça conflagrado pelos próximos dois meses.

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  1. Tá tudo dominado, o crime organizado tomou conta de tudo, é inadmissível que os militares ainda estejam no poder, está África do Sul.

  2. O Major Olímpio é o nome certo e na hora certa. Homem honesto (como o Bolsonaro gosta), macho (como o Bolsonaro gosta), independente (o Bolsonaro não gosta) porém de conduta ilibada e que realmente vai MUDAR O SENADO e o Brasil. Muda Senado.

  3. Esse caldo podre que emerge do esgoto do congresso não surpreende mais ninguém. O que dói é a omissão do paulo Guedes que se aninhou quietinho e deixou a agenda liberal para permanecer no cargo. Uma vergonha.

  4. O General Augusto Heleno, a quem eu, antes, considerava uma pessoa de caráter ilibado, dizia durante a campanha de Bolsonaro que em Brasólia, “SE GRITAR PEGA LADRÃO, NÃO FICA UM NO CENTRÃO”. Agora estão todos juntos e misturados, com esse mesmo Centrão dando as cartas na política de Brasólia. Como sempre foi, continuará, apesar de tudo que foi prometido na campanha contra essa corja de políticos, eleitos pelo povo em troca de tapioca e rapadura. Só Jesus! Será que nunca o povo vai aprender?

  5. Eu desafio vcs a dizerem em quem votaram para deputado estadual, federal e senador? Vai mudar o que? O jogo é esse. O país é deles. Não votar, é a solução. Fique em casa! Tome sua cerveja! Segue o baile!

    1. 497 deputados não tiveram votos para estarem onde estão! Só estão lá pelo sistema proporcional!!! Não são representantes de ninguém!!! São apenas amigos do “rei” (ou cacique) e que, portanto, tiveram mais “santinhos” ou oportunidades de serem “papagaios de pirata”; daí conseguem MARGINALMENTE uns votos a mais do que os candidatos “independentes” (nunca têm mais do q 1000 votos - dos amigos e conhecidos).

    2. Estadual: eu votei na Janaína (aprovadíssima). Federal: votei miseravelmente no dudu bananinha (uma enorme decepção q farei o possível para que esse pulha não receba mais nenhum voto das pessoas que eu conheço). Senador: Diogo da Luz (NOVO) e segunda opção foi o Major Olimpio (não me arrependo, embora creio deixa a desejar como senador). Presidente: fui de 2º turno no Bolsonaro, mas se fosse hoje eu anularia. Pois hj vejo q o Bolso está pondo em prática o projeto de governo do Haddad.

  6. Creio que não foi devidamente dimensionada a declaração de Beiramar em sua entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, em 2016. Luís Fernando, como preferiu ser chamado, falou que alcançou o destaque que alcançou no crime por entender que ele tinha que ser o melhor no que fazia. Quando perguntado “entre o comércio de maconha, cocaína ou de armas, qual a atividade criminosa mais rentável?”, respondeu, não sem antes refletir: “a atividade criminosa mais rentável? ... No Brasil É A POLÍTICA!

    1. tenho certeza que quando todo mundo estiver vacinado e protegido,e a pandemia controlada, o mbl e o vem pra rua vao programar manifestações contra tudo isso que esta acontecendo e com certeza vamos colocar 2 milhões na paulista contra este governo ,aí ninguém segura a gente,vamos tira-lo do jeito que tiramos a anta

  7. O pior se tudo é que a maioria do povo é culpado, por vatarem nesses políticos. Temos muita força quando nos unimos , indo as ruas e cobrando mas..... Aceitamos tudo , temos que mudar urgente a maneira de agirmos. O povo nas ruas.

  8. Muito boa matéria Helena Mader. A grande maioria dos políticos no Congresso está mais preocupada com seus interesses, em ganhar muito dinheiro em vantagens e holofotes, do que com as reais necessidades e dificuldades do país. O eleitor brasileiro precisa aprender a votar para mudar esse panorama.

  9. Nem um minuto sequer pensam no país. É ultrajante o que acontece dentro desse ambiente de pura insensatez. O povo precisa acordar, antes das "baionetas caladas", por uma revolução sangrenta acontecer, em razão deste prostíbulo político que temos que ver acontecer, vergonhosamente!

  10. Com ínfimas exceções, os políticos são a desgraça deste país. Temos que mudar este sistema, ou não teremos futuro. Vamos continuar nos matando de trabalhar para sustentar bandidos, oportunistas, e gente que não trabalha.

  11. Eleger CORRUPTO para PRESIDÊNCIA DA CÂMARA E DO SENADO exige e obriga a que parlamentares e partidos que escolherem tais escrotos candidatos, sejam juntamente com eles condenados a NÃO REELEIÇÃO para sempre!

  12. O pior é que todos os corruptos que estão lá , foram colocados pelo voto do povo. O povo adora um corrupto.!! e elegeu vários para representá-los. Por isso eles estão lá. Foram VOTADOS para representar esse povo ladrão que os elegeram. Esse povo que vota em ladrão esta roubando a si mesmo e ao país aos seus filhos e netos. . LADRAO QUE VOTA EM LADRAO, GANHA DEZ ANOS DE CORRUPÇÃO!!!0”

    1. Concordo e acrescento que eu não fiz campanha contra . Deixei chegarem lá por omissão.

  13. Está na hora de reduzir esses privilégios. Sessões virtuais, redução de gastos com manutenção do congresso, corte de cargos comissionados e outras coisas simples já nos pouparia bilhões por ano. E se alguém puder desviar a chuva de meteoros pra Brasília, por favor, que faça!

  14. em resumo se juntar tudo por num saco e jogar no esgoto , perdemos só o saco , não faz a menor diferença qual dos piores irá governar as duas casas mais importantes do país , depois do STF , que ficou exatamente igual . estamos todos no bico do corvo.

  15. Essa jornalista, descobriu a pólvora! Sempre goi assim, conchavos troca por cargos e ou verbas.Qual novidade a materia trouxe me diz nenhuma. So para encher o espaço e tempo .

    1. De fato, “nada de novo no front”... MAS é importante que seja repetido MIL VEZES pois há muitos brasileiros que não fazem a mínima ideia de que as coisas são assim. Você, como eu e muitos aqui, temos o “privilégio” de sermos bem informados há muito tempo; mas muitos dos nossos conterrâneos não são. A VERDADE precisa ser vista e percebida por todos (ou uma maioria significativa) para que possamos construir uma Nação decente.

    2. Discordo. A matéria traz uma infinidade de detalhes atuais.

  16. Podres! Políticos, podres. Lamentável a podridão, corrupção, interesses pessoais, desta corja descarada formada por congressistas brasileiros. Asquerosos.

    1. Sugiro que votemos apenas no Partido Novo. Os outros são todos organizações criminosas.

    2. Não adianta ficar reclamando. Nós temos um poderoso instrumento para nos livrar dos corruptos: O VOTO.

  17. Esse Arthur Lira tem tudo para ser eleito. O mais completo exemplo de corrupto, ladrão incorrigível. Bem ao gosto imensa maioria de nossos "representantes" (sic) ...

  18. Política no Brasil: quem fica com a boca de fumo da Avenida Principal; quero um pedaço do negócio de segurança no Mercado Central ; quero participação no transporte e redespacho daCoca; tem que botar Beiçola no controle do judiciário; o pessoal da polícia está insubordinado..... A Cidade Lupanar cada vez mais eletrizante..

  19. Só faltou comentar que essa disputa também tem nome limpo e honrado pra ser presidente da Câmara: Marcel Van Hattem também é candidato, tem uma ficha limpa e uma lista de bons serviços prestados. Ou seja, o governo tem opção honesta e competente pra apoiar. Depois, não adianta vir com a desculpa de que escolheu um enrolado com a Justiça por falta de opção...

  20. Quanto mais eu analiso o ambiente político do Brasil, mais enojado eu fico. Que antro de maus caráter, que bando de hipocritas, que corja de FDP.

  21. Somos reféns do oportunismo, do QI, devido a maldita CF 88, dita cidadã, criou um sistema de poder na base do escambo, onde as prioridades dos cidadãos estão em último lugar, a saúde, a educação, o transporte e a segurança, pois o dinheiro dos impostos são colocados em malas, até em cuecas, etc..., lugares improváveis de guardar dinheiro roubado, infelizmente a impunidade é garantida pelo triunvirato do STF.

  22. Da ânsia de vômito dessas eleições do Senado e da Câmara. Não existe negociações visando o interesse do país. Triste Brasil, um país sem futuro.

  23. É evidente que quando de se fala em preferidos pelo Palácio do Planalto se refere, exclusivamente, ao presidente da república que hoje é domesticado pelo Centrão. O que o "Palácio do Planalto" não está enxergando e que a escolha, em especial à presidência da Câmara dos Deputados, coloca o presidente da república na marca de pênalti como cobradores com a força de Nelinho, Éder, Roberto Carlos, Pepe e César Maluco

  24. E aí bolsominions? Estão assistindo de camarote o seu minto negociando e rastejando pro Centrão? Onde foi parar o combate a corrupção? Direita, meio, esquerda ou sem partido são todos excrementos do mesmo esgoto! Congresso Nacional , em sua gde maioria, cúmplices desse caos imposto ao povo retido pela pandemia.

    1. Bolsonaro zero e aí o PT está colando atrás. Quanta cara dura

  25. Não tem diferença nenhuma entre esquerda e extrema direita. Td junto e misturado. Só interesses pessoais é que importam. Nem daqui a 20 anos isso vai mudar. O povo continua votando nesse monte de lixo. E imginar que votaram no traira mor.

  26. Caso Artur Lira vença a eleição para presidência da Câmara devemos procurar um areroporto mais próximo para sair do país, sem vacina mesmo.

  27. É asqueroso! Ao fim e ao cabo voltamos ao país de antes. É impressionante a capacidade que o Brasil tem de ficar ainda pior!!

    1. Alibabá e os quarenta ...perdendo de longe. Valha-me Deus!

  28. Para conseguir um emprego, cargo ou ocupação decente qualquer mortal no Bananão precisa ter um currículo mínimo (mesmo sem experiência) e não ter antecedentes criminais...mas para comandar as duas casas que são essenciais para decisões importantes e que afetam a vida de todos os milhões de brasileiros temos apenas como candidatos bandidos conhecidos ou desconhecidos...

    1. Concordo com a Suzane. Só devemos apoiar pessoas do Partido Novo porque é o único que não esta atras de verba do fundo partidário. Os demais não passam de organizações criminosas. Por isso estamos nesse lamaçal.

    2. Sérgio, a Câmara tem opção: Marcel Van Hattem, do partido Novo, é candidato. Não tem rabo preso, é honesto, correto, competente e tem currículo, ao invés de ficha corrida na Justiça! Cabe a nós, população, pressionar os deputados! Pode não dar em nada, mas, pelo menos, eles vão saber que não somos trouxas.

  29. 🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮

  30. Se nossos parlamentares fossem homens sérios, seria Marcel Van Hattem como Presidente da Câmara, e Oriovisto Guimarães para Presidente do Senado. Como não é o caso, vai ser Centrão contra Centrão.

  31. Normal e esperado. Todo mundo sabe que o Bozo possui somente duas saídas para se manter no poder depois das ações genocidas e criminosas que ele fez contra a população brasileira (a) estender a pandemia o máximo possível para evitar as manifestações em massa que estão sendo organizadas; (b) eleger os dois presidentes, câmara e senado, para evitar o impeachment. Será que a população brasileira permitirá este golpe contra o seu futuro?

    1. Pare de querer bancar o “crítico incorrigível” (ou inflexível) e comece a pensar! Se Bolsonaro quisesse q o povo ficasse em casa para evitar manifestações, seria da turma do #fiqueemcasa e não advogado do “vamos sair de casa”!

  32. O governo do jair TRAIDOR trouxe luz sobre algumas coisas :a) somos 210 milhoes de MARICAS , b) hoje sabemos que o "grande conhecimento" de nossos militares só nos envergonha.

    1. Continuamos nas mãos desses Vermes nojentos....Estāo cagando pro POVO...Kd a NOVA POLÍTICA?TRAIRĀO como sempre agarrado aos PODRES desse CONGRESSO imundo. 2022,exterminio total desses LIXOS....Não a REELEIÇÃO.

    1. Elena Mader colocou o intestino da câmara e do senado para fora mastrando toda suas mazelas. Ela representou bem a Crusué e ganha forças para ser uma verdadeira mulher trazendo a tona o que há ruim nesta seara politica. A bem da verdade parece-me que nao haverá mudanças, com esta cultura podre destes que se dizem repre sentantes do povo, Vejam que as negociatas não visam o bem do povo mas sim, o bem deles mesmos. Quando e em que regime politco poder-se-a dar fim nisto que acabamos ler

    2. Até em um prostíbulo existe um mínimo de compostura. Vai daí que o congresso não pode ser comparado a um puteiro.

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