Um pepino para Ernesto

26.02.21

Ernesto Araújo está com um problemão para resolver dentro de casa. O chanceler, que já não é muito benquisto por seus colegas de Itamaraty, está sob pressão interna para negociar com a equipe econômica uma maneira de não aplicar o teto salarial do funcionalismo sobre os contracheques de diplomatas e oficiais de chancelaria que atuam no exterior. Os pagamentos a quem está fora do Brasil são calculados em dólar, mas acabam convertidos em reais e entram na tesoura do teto. Com a valorização da moeda americana, os funcionários têm perdas significativas no fim do mês. Eles alegam que, como pagam suas contas nos países onde servem, não é justo submetê-los às mesmas regras que valem para os servidores em atuação no Brasil. Aqueles que atuam na Europa e no Reino Unido, por exemplo, dizem que a conversão do euro e da libra esterlina para reais reduz de 20% a 30% o poder aquisitivo de seus salários. Eles querem que Ernesto arrume uma maneira de contornar o problema – o que, convenhamos, não é tarefa fácil nestes tempos em que impera a necessidade de reduzir os gastos públicos.

Adriano Machado/CrusoéAdriano Machado/CrusoéErnesto Araújo: pressão para eliminar o teto salarial no Itamaraty

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Só nao é facil pq não são do Centrao ou de algum grupo de apoio bolsonarista, senao ja teriam uns jetons ou um conselho ou um cargo fantasma em alguma estatal...

  2. Infelizmente o povo é massa de manobra. Acredito que todos devem ter bons vencimentos. O Itamaraty sempre foi reconhecido mundialmente. É uma vergonha o que estão fazendo com a política externa brasileira. Ressalte-se, desde há muito inclusive!!

  3. Kkkkk. Sorry pessoal: é que recebia aqui a mensagem “seu comentário não foi enviado”! E fui testando. Abraço a todos e desculpas. Ficou feio!😬😬😬🤷🏼‍♂️

  4. Com a devida correção foi inserido. Nada mal mas não tem a mesma graça. Mas foi o recado para os falsos brilhos diplomáticos.

Mais notícias
Assine agora
TOPO