A CPI comprada

02.07.21

O ex-presidente da Ecorodovias que fechou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República revelou que as concessionárias de rodovias distribuíram propina a seis deputados estaduais que integravam a CPI dos Pedágios, que funcionou no ano 2000 na Assembleia Legislativa de São Paulo. O suborno, diz ele, foi pago para que a comissão elaborasse um relatório final favorável às empresas. Marcelino Rafart de Seras conta que ele próprio deu 400 mil reais ao ex-deputado José Rezende, que era o sub-relator encarregado da apuração que interessava à companhia. O dinheiro, segundo o delator, foi entregue para o vereador Milton Leite, que era aliado político de Rezende e hoje preside a Câmara Municipal paulistana. Leite nega. Diz que a versão é “absolutamente mentirosa”.

CMSPCMSPLeite (sentado, ao centro): ele nega ter recebido propina

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