As conexões suprapartidárias do lobista da Covaxin

08.10.21

Faz 100 dias que o lobista Silvio Assis foi convocado pela CPI da Covid para explicar a oferta de propina ao deputado Luis Miranda, revelada por Crusoé, mas a comissão no Senado encerrou a fase de depoimentos nesta semana sem ouvi-lo. A blindagem ao lobista, que é amigo do peito do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, tem explicação. Embora tenha se aproximado dos inquilinos do Palácio do Planalto, algo típico de quem atua no submundo do poder, Assis mantém laços estreitos também com a oposição, especialmente com petistas, que frequentavam sua casa nos tempos áureos de Lula e Dilma. Um exemplo claro desses elos suprapartidários está dentro do próprio Senado. Uma das filhas do lobista trabalha no gabinete da liderança do governo, comandado pelo senador Eduardo Gomes, do MDB, e uma irmã dele tem um cargo comissionado na liderança da minoria, chefiado por Jean Paul Prates, do PT.

Reprodução/redes sociaisReprodução/redes sociaisSilvio Assis: laços com governo e oposição

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