Secretário de Guedes também tem offshore no Caribe

Eu voto em Sergio Moro.Leia mais

As Cortes portuguesas, reunidas em Lisboa, querem mudar o regime político do Brasil, ignorando a vontade popular, de presidencialista para semipresidencialista. Acham que o regime presidencialista é fonte de instabilidade institucional e que, com um presidente mais para o decorativo e um primeiro-ministro ungido pelo parlamento, adentraremos os campos verdejantes da paz e concórdia entre os homens de mal e, quem sabe até, entre os homens de bem.  As Cortes portuguesas dizem querer repetir no Brasil o que seria o regime francês — que é semipresidencialista só no nome, porque quem manda no duro é o presidente —, mas omitem que ficaríamos mais próximos mesmo é do desastre do regime semipresidencialista da República de Weimar.Leia mais

Meu plano era explicar ao leitor da Crusoé os motivos pelos quais decidi ingressar na política.Leia mais

Meus amigos, meus inimigos, perdemos nesta semana a melhor chance de resolver uns 90% dos problemas do Bananão trancando o país e empurrando todos os móveis para ninguém mais conseguir abrir a porta. Em que outra ocasião vamos conseguir ter, ao mesmo tempo, Jair Bolsonaro fazendo salamaleques para ditaduras do Oriente Médio, Lula sendo recebido pela “batucada crítica” da Sciences Po (e por Emmanuel Macron, que não batuca, mas tem razões para retaliar Bolsonaro) e toda a turma do trem da alegria de Gilmar Mendes “pensando o Brasil” de uma distância segura, lá em Lisboa? Era a hora de fechar o espaço aéreo brasileiro e viver a experiência do desgoverno — por vontade própria, e não pela incompetência dos governantes. Anarquia, oi!Leia mais

O ministro das Comunicações, Fabio Faria, aproveitou a viagem oficial que fez aos Estados Unidos para curtir um fim de semana de lazer em Nova York – à custa do pagador de impostos, claro. A equipe do ministro teve de providenciar de última hora uma agenda com investidores na Big Apple para justificar a passagem pela cidade – ele teria compromissos apenas a partir de segunda-feira, 15, no Texas e na Califórnia, mas chegou na sexta a Nova York, com direito a hospedagem em um exclusivo hotel boutique no SoHo, no qual a diária não costuma sair por menos de 650 dólares, o que representa um gasto apenas com hospedagem de cerca de 6.300 reais. Um carro de luxo, com motorista, foi colocado à disposição do ministro pelo Itamaraty. Ele se hospedou no hotel na companhia de um assessor especial. O restante da equipe foi alojado em um estabelecimento mais modesto. A Crusoé, o Ministério das Comunicações afirmou que Faria escolheu um hotel diferente dos demais porque os valores das diárias pagas pelo governo são distintos, de acordo com o cargo de cada servidor, e que cada um pode escolher onde deseja ficar. Disse ainda não ter condições de informar o custo total da viagem. A esticadinha de fim de semana em Nova York, segundo o gabinete, ocorreu porque o ministro estava de “folga”.Leia mais

Dias atrás, fez barulho o vazamento de uma conversa em que o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, soltou um sonoro “Ninguém aguenta mais essa velha” enquanto ouvia o voto da também ministra Assusete Magalhães durante uma sessão. A leitura imediata foi a de que ele estava se referindo à colega. Constrangido, Falcão correu para soltar uma nota na qual dizia que não estava se referindo a nenhuma ministra da corte. Internamente, porém, em conversas com funcionários e outros ministros, a história que ele contou para explicar a frase polêmica é bem mais curiosa – e um tanto escandalosa. Ele disse que a tal “velha” a que se referia é uma conhecida visitante de gabinetes do STJ que costuma se “insinuar” para ministros na tentativa de obter vantagens em julgamentos. Essa segunda explicação, por óbvio, rapidamente se espalhou pela rádio-corredor, acompanhada de todas as especulações possíveis e imagináveis.Leia mais

Tem assombrado o Judiciário do Rio de Janeiro a informação de que está nas mãos do Ministério Público uma delação premiada com revelações bombásticas sobre magistrados do estado. O delator seria um advogado cujo nome costuma aparecer com certa frequência em rolos locais.Leia mais

Paulo Guedes não é o único dono de offshore no primeiro time do Ministério da Economia. Caio Mario Paes de Andrade, atual secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital da pasta também figura como proprietário de uma empresa sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, um dos principais paraísos fiscais do Caribe. A Chimpay Holdings Corp. foi aberta há 13 anos por Paes de Andrade, então empresário do setor de tecnologia, e tem participação em uma empresa de investimentos no Brasil da qual ele foi diretor até passar a integrar o governo de Jair Bolsonaro – primeiro, como presidente do Serpro, a estatal de processamento de dados, e depois como secretário de Guedes. Curiosamente, o registro da offshore foi atualizado como suspenso por "inconsistência cadastral" na Receita Federal, no início de outubro, em meio à repercussão da notícia da offshore do ministro. A Crusoé, Paes de Andrade afirmou que a Chimpay Holdings foi "devidamente declarada", assim como suas outras empresas, e que ao ingressar no governo se afastou do dia-a-dia de todas elas, “cumprindo rigorosamente as recomendações do serviço público".Leia mais

Como era de se esperar, o trem da alegria de autoridades brasileiras rumo a Portugal para participar de eventos no feriadão da Proclamação da República incluiu cônjuges e agregados. Alguns deles viajaram nas asas da Força Aérea Brasileira. O presidente da Câmara, Arthur Lira, levou a mulher, Angela. A deputada carioca Soraya Santos, aliada de Lira, foi com o marido, o ex-deputado Alexandre Santos. O também deputado Paulo Azi, da Bahia, viajou na companhia da mulher, Iris, que não perdeu a oportunidade de passar por pontos turísticos da capital portuguesa. O grupo voou para Lisboa a bordo de um jato da FAB, de carona com Lira, que pode requisitar aeronaves oficiais para suas viagens.Leia mais

No tour para o lançamento de seu livro, “Contra o Sistema da Corrupção”, Sergio Moro fará sua primeira incursão ao Nordeste como pré-candidato à Presidência da República. Será um batismo de fogo, já que a região, o principal reduto eleitoral de Lula, é uma espécie de território hostil para o ex-juiz da Lava Jato. Em razão do contexto desfavorável, o planejamento da viagem está sendo tocado com especial cuidado pela equipe de Moro. A ideia é que ele aproveite a viagem para realizar encontros com políticos locais identificados com sua agenda. A lista de convidados está em processo de elaboração. Para vencer a resistência entre os nordestinos, Moro tem dito que pretende apresentar propostas “sob medida” para os problemas da região.Leia mais