Candidato a suceder Maiurino, delegado exibe currículo

10.12.21

Cotado para suceder Paulo Maiurino como diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Rodrigo Bartolamei, atual superintendente em São Paulo, distribuiu uma extensa mensagem a colegas nesta semana que, se bem lida, pode ser entendida como uma manifestação de que ele preenche, sim, os requisitos para assumir o posto máximo da corporação. O texto foi enviado por Bartolamei para se defender de críticas segundo as quais ele, filho de coronel e ex-assessor do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, seria inexperiente para chefiar a maior superintendência da PF do país. Na mensagem, ao mesmo tempo que não deixa de fazer afagos a Maiurino, o delegado lembra que atuou na linha de frente em várias operações pelo interior do país, além de ter chefiado delegacias, coordenado a segurança de altas autoridades estrangeiras na Olimpíada de 2016 e comandado a Divisão Antiterrorismo da PF e o braço da Interpol no Brasil. “Será que isso seria insuficiente para assumir a SR/SP (Superintendência Regional em São Paulo)?”, indaga. Em conversas com colegas, o delegado também se defendeu de outra crítica recorrente, a de que entrou numa favela no Rio de Janeiro para resgatar um telefone celular que o então advogado-geral da União, André Mendonça, hoje em vias de assumir uma cadeira no STF, havia esquecido em um carro do Uber. Bartolamei diz que executou a missão após receber ordens do gabinete do então chefe da PF em Brasília, Maurício Valeixo.

Reprodução/Facebook/InterpolReprodução/Facebook/InterpolO delegado Bartolamei estava antes no GSI, com Augusto Heleno

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