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Big brother federal

O governo avança, em ritmo acelerado, com uma tecnologia de inteligência que, sem nenhum tipo de controle externo, permite vigiar os passos de qualquer cidadão – inclusive os seus
21.01.22

Em filmes e seriados, são comuns as cenas de agentes secretos e policiais consultando sistemas ultrassofisticados de inteligência capazes de dizer tudo sobre qualquer pessoa, em múltiplas telas e ao alcance de alguns cliques. É evidente que muitos deles exageram. Mas uma grande parte dos recursos tecnológicos de vigilância e investigação que até havia pouco só eram possíveis na ficção já existe no mundo real. Aqui no Brasil, o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro está expandindo velozmente um desses sistemas, que é capaz de mapear os passos e obter informações pessoais de milhões de brasileiros. E o mais preocupante: o programa tem sido usado pela área de inteligência do governo – aquela que o presidente anunciou que gostaria de controlar – sem qualquer tipo de fiscalização ou verificação externa.

Batizado de Córtex, em alusão à camada externa do cérebro humano responsável por receber e processar os impulsos das áreas sensíveis do organismo, o sistema foi lançado experimentalmente em 2018, mas passou a ganhar mais atenção após a posse de Jair Bolsonaro, no ano seguinte. A ideia, no papel, é ótima: interconectar câmeras de segurança instaladas em vias públicas – sejam ruas, avenidas, viadutos e túneis de cidades, sejam rodovias que cortam o país – e, a partir de recursos de inteligência artificial que fazem a leitura automática de placas, facilitar a localização de veículos roubados e criminosos foragidos ou em rota de fuga. O problema é que, com o passar do tempo, o sistema se transformou em um gigantesco repositório de informações sensíveis sobre todos os cidadãos, com dados de pelo menos 160 diferentes órgãos públicos, e está sendo utilizado de maneira pouco transparente, longe do radar de instituições que têm a atribuição legal de realizar o controle desse tipo de atividade, como o Ministério Público.

Há dois anos, o Córtex recebia imagens de 6 mil câmeras espalhadas pelo país. Hoje, a central do programa, que funciona dentro da Seopi, a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, já recebe imagens de pelo menos 26 mil câmeras, incluindo as de radares de velocidade. Para além dos arquivos de vídeo e das imagens placas, que por meio de uma tecnologia conhecida pelo acrônimo OCR são transformadas em dados pesquisáveis, os computadores do sistema congregam dados como a base de CPFs da Receita Federal, que incluei informações pessoais de todos os brasileiros registrados, e outras bases de dados importantes, como a Rais, a Relação Anual de Informações Sociais do Ministério da Economia, com dados trabalhistas fornecidos pelas empresas ao governo, incluindo salários. Até mesmo dados de companhias aéreas já são integrados ao sistema, de modo que é possível saber em quais datas e para onde um cidadão viajou em um determinado período. Hoje, o Córtex monitora nada menos que 360 mil alvos, segundo o próprio Ministério da Justiça informou a Crusoé, em resposta a um pedido baseado na Lei de Acesso à Informação.

A regulamentação do programa é repleta de zonas cinzentas. Tanto é assim que, embora o Córtex tenha sido planejado para servir à área de segurança pública, as informações podem ser tranquilamente acessadas até por oficiais a serviço da Abin, o serviço secreto do governo. À frente do programa, atualmente, estão alguns dos homens de confiança escolhidos a dedo pelo presidente Jair Bolsonaro para cuidar da área federal de inteligência, depois da famosa reunião ministerial do início de 2020, em que ele disse, sem meias palavras, que as agências oficiais de informação não estavam funcionando de acordo com suas necessidades pessoais.

Na hierarquia do Ministério da Justiça, logo abaixo do ministro Anderson Torres, delegado da Polícia Federal conhecido por seu alinhamento político com o clã presidencial, o Córtex está sob a guarda de outro delegado do círculo íntimo dos Bolsonaro, Alfredo Carrijo, que trabalhou na segurança pessoal do presidente da República entre as eleições de 2018 e a posse. Carrijo é o atual secretário da Seopi, dentro da qual o programa foi desenvolvido e está sendo amplificado. A secretaria é a mesma que, no ano passado, produziu dossiês contra funcionários públicos considerados opositores do governo.

Marcos Corrêa/PRMarcos Corrêa/PRBolsonaro, com Anderson Torres: jogo afinado
Na prática, a partir de um número de CPF ou de um simples nome, investigadores com uma senha do sistema podem descobrir por onde uma pessoa circulou, desde que se saiba o carro usado nos deslocamentos, e reconstituir seus passos com precisão – e com os registros de imagem. Também conseguem acessar os dados pessoais do alvo. Tudo isso a partir dos computadores interligados diretamente ao sistema, instalados nas bases de operação, ou até remotamente, por meio de aparelhos de telefone celular. Caso queiram saber em tempo real o trajeto de alguém que esteja sob vigilância, eles conseguem ativar no sistema uma ferramenta que envia avisos a cada vez que o carro utilizado passa por alguma das câmeras conectadas ao programa. É possível, ainda, fazer pesquisas sobre o histórico de deslocamentos. O Córtex armazena todas as informações captadas por um período de dez anos. Ou seja: se no próximo mês quiserem descobrir por onde um determinado alvo andou em novembro do ano passado, isso é perfeitamente possível.

O programa nasceu de uma experiência da Polícia Rodoviária Federal, o Alerta Brasil, sistema similar por meio do qual os agentes da corporação podiam consultar dados de veículos roubados ou envolvidos em ilícitos cujas placas eram captadas por um número bem menor de câmeras integradas. Em 2019, ainda sob o comando de Sergio Moro, o ministério incorporou o Alerta Brasil ao novo programa, o Córtex, que ainda engatinhava. Nos últimos tempos, com a pasta sob nova administração, o sistema decolou. E ainda está em franca expansão.

Para ampliar a base de dados, incluindo o número de câmeras que formam esse Big Brother da vida real, o ministério tem feito convênios com governos estaduais, que ajudam a abastecer os computadores com informações e imagens. Em retribuição, as forças de segurança dos estados também recebem senhas restritas para utilizar o programa. Hoje, para além dos oficiais dos órgãos federais habilitados, há integrantes de polícias militares e civis e até guardas municipais com autorização para usar o Córtex – obviamente, há diferentes camadas de acesso aos dados, que dependem do nível hierárquico e da corporação de cada usuário.

Nas últimas semanas, Crusoé conversou com investigadores acostumados a explorar as ferramentas do sistema. Ao mesmo tempo que defendem a utilidade do Córtex para a captura de bandidos, eles admitem, sob reserva, que a plataforma permite a pesquisa de informações sobre qualquer pessoa, sem nenhum tipo de restrição ou justificativa para a busca. Há relatos ilustrativos do quão vulnerável é o sistema – e do quanto ele pode ser usado indevidamente, ao bel-prazer de seus operadores, para escarafunchar a vida de quem não deveria ser alvo. Consultas são feitas sem qualquer relação com investigações em andamento. Em uma das situações relatadas à reportagem, policiais recorreram ao Córtex para buscar informações sobre um colega de trabalho que seriam impossíveis de ser obtidas de outra maneira. Ou seja: é uma situação clara de uso impróprio. Especialistas chamam atenção para o risco de o programa ser utilizado para fins escusos, inclusive políticos, já que é possível rastrear e obter informações sobre qualquer pessoa, indiscriminadamente.

ReproduçãoReproduçãoAté imagens de radares são integradas ao sistema; placas ficam registradas
“O Córtex é uma das inovações mais enigmáticas dentro desse conjunto de softwares e plataformas usadas dentro do Ministério da Justiça. Isso está relacionado a movimentações mais amplas, de outros sistemas implementados, de reconhecimento biométrico e monitoramento de contra-inteligência, uma tendência muito preocupante de um processo de automação e unificação de base dados dentro do ministério, combinando atividades de segurança pública, investigação criminal e inteligência”, afirma Rafael Zanatta, diretor do Data Privacy Brasil, entidade que há dois anos pesquisa a relação de novas tecnologias com autoritarismo no país.

“Não há controle nenhum de quem acessa e os motivos pelos quais irá acessar. Isso é o mais grave. Com a quantidade de dados ofertados, poderá abrir brecha para perseguição de opositores e uso para fins pessoais. O próprio crime organizado pode ter acesso à ferramenta. Basta que haja um policial corrupto com acesso. A falta de um sistema para prevenir isso nos deixa bastante expostos”, acrescenta Manoel Galdino, diretor-executivo da Transparência Brasil, que toca um projeto destinado a monitorar o uso de algoritmos e de ferramentas de inteligência artificial pelo governo.

Nos últimos tempos, o Ministério da Justiça vem investindo em recursos de inteligência com potencial de expor a privacidade dos cidadãos. Em novembro, o Tribunal de Contas da União teve de suspender uma licitação para a compra de um sistema de espionagem cibernética pela pasta, o Harpia. A decisão foi em resposta a uma mobilização que envolveu 35 organizações da sociedade civil para impedir a compra, sob o argumento de que o sistema poderia dar acesso aos telefones celulares e às interações em redes sociais de qualquer pessoa, sem autorização legal. “Tem que haver suspeita fundada para averiguar informação pessoal de alguém. Isso deveria ser obrigatório. Se houvesse a obrigação de prestação de contas da atividade policial, seria possível fazer o controle e até a revisão judicial”, diz Manoel Galdino.

Cena do seriado americano ‘Designated Survivor’, em que agentes usam um sistema capaz de descobrir quase tudo sobre todo mundo
No caso do Córtex, desde a sua criação, a plataforma funcionou na maior parte do tempo sem nenhum tipo de regulamentação. Até que, em 29 de setembro do ano passado, o ministro Anderson Torres assinou uma portaria estabelecendo o que seriam – ou deveriam ser – as regras de utilização. O texto, genérico, define o programa como uma ferramenta destinada a monitorar e buscar informações sobre “alvos móveis”. O chamado “cercamento eletrônico”, diz o expediente oficial, serve para que policiais monitorem “alvos de interesse de segurança pública” e recebam alertas de movimentações desses alvos “com indicativo de criminalidade”. A indefinição conceitual do que pode ser considerado um “alvo móvel”, porém, abre caminho para o uso indevido do programa – inclusive para ações de arapongagem contra quem é considerado adversário do governo –, em razão da “amplitude semântica do termo ‘segurança pública’ no Brasil”, avalia Zanatta.

“É muito amplo o conceito de ‘alvo móvel’. Se estamos falando de 160 bases de dados, é uma quantidade brutal de dados que oferece uma possibilidade de uso tão ampla que é difícil qualquer tipo de controle estrito da atividade. Isso é muito problemático”, afirma ainda o pesquisador. A portaria assinada por Torres não diz claramente quem pode acessar o sistema. “É muito fácil vislumbrar, por exemplo, um policial que quer ver se a namorada está sendo infiel, acessar a ferramenta. Não há nada na instrução normativa que mostre que esse tipo de acesso será identificado e coibido. É grave uma lacuna desse tipo numa ferramenta que permite acesso de policiais a todos os brasileiros em potencial”, exemplifica Galdino.

Em nota enviada a Crusoé, o Ministério da Justiça foi ainda mais genérico ao responder a perguntas sobre o funcionamento do programa. O texto diz que o Córtex é usado “para cadastro de indicadores de produtividade das ações policiais, operações, modelagem de atividades e ações que permitem o acompanhamento de operações em tempo real”. Afirma ainda que “por ser um sistema de inteligência, ele segue a normatização do Sistema Brasileiro de Inteligência, o Sisbin, e os órgãos que fornecem informações ao sistema são os integrantes do Sistema Único de Segurança Pública, o SUSP”. Eis aí outro ponto nebuloso que contribuiu ainda mais para que o Córtex se situe em uma zona cinzenta, livre de fiscalização externa. Como ferramenta de uso das polícias, o programa deveria estar submetido à lupa do Ministério Público, que por força da Constituição tem a atribuição de exercer o chamado “controle externo da atividade policial”. Como ferramenta de inteligência, teria de estar sob a fiscalização da CCAI, a Comissão de Controle da Atividade de Inteligência, do Congresso Nacional. Não se tem notícia, porém, de que ele seja fiscalizado em nenhuma das duas frentes. Pelo contrário. Hoje, o Córtex mal é conhecido por quem deveria monitorá-lo de perto.

SESP-PRSESP-PRO delegado Alfredo Carrijo, que trabalhou na segurança de Bolsonaro, coordena o projeto
“Quais são as normas para uso interno? Não se pode mexericar a vida do outro. Tem que ter um procedimento aberto se a informação for usada como prova. Sistemas como esse existem para prevenir crimes e obter provas de ilícitos, mas tem que justificar o porquê. O problema não é o sistema, mas as regras para a operação dele e as regras internas de acesso aos dados”, observa a subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen. “O governo Bolsonaro tenta introduzir um mecanismo paralelo de monitoramento da sociedade. Esse programa está alinhado à perspectiva de estado policial, de estrutura paralela do estado que tudo pretende ver, monitorar e controlar. Isso viola a democracia. Toda ação pública do estado democrático de direito tem que ter previsão legal e tem que ter algum tipo de controle público”, afirma o deputado federal Orlando Silva, do PCdoB de São Paulo, integrante da CCAI. O parlamentar diz não ter conhecimento de qualquer discussão entre os congressistas da comissão a respeito do sistema.

Programas comparáveis ao Córtex são usados em países como Alemanha e Estados Unidos para inteligência e análise preventiva de ações de terrorismo. Em 2008, a corte constitucional alemã determinou que qualquer monitoramento de cidadãos seja realizado apenas se houver base legal, autorização judicial e identificação de perigo concreto à vida ou à segurança coletiva. Por aqui, ao menos até o momento, não há nenhuma ação similar das instituições capaz de frear o ímpeto dos arapongas bolsonaristas.

A escalada de investimentos do Ministério da Justiça em plataformas que, pela absoluta falta de controle, põem em risco a privacidade dos cidadãos coincide com o interesse declarado de Jair Bolsonaro de colocar os serviços oficiais de inteligência para funcionar de acordo com as suas vontades. Na rumorosa reunião ministerial de abril de 2020, a mesma que decretou a saída do então ministro Sergio Moro do governo, o presidente expôs claramente sua obsessão por expandir e controlar o sistema de inteligência estatal. Àquela altura, ele classificou o trabalho dos órgãos oficiais como “uma vergonha” e, referindo-se aos seus contatos na área, afirmou que sua rede de informações particular era bem mais efetiva. A partir de então, Bolsonaro cumpriu a promessa de instalar pessoas de sua estrita confiança nos mais diversos órgãos que atuam de alguma maneira no setor, como o Ministério da Justiça, a Polícia Federal e a própria Abin – a nova gestão da agência, por sinal, chegou a atuar, inclusive, na elaboração de relatórios destinados a orientar a defesa de Flávio Bolsonaro, o filho 01 do presidente, nas investigações sobre desvios em seu antigo gabinete na Assembleia do Rio de Janeiro. A dinâmica do Córtex não é diferente. E é preciso enfatizar que os presidentes passam, mas o programa ficará à disposição dos próximos presidentes.

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  1. Acredito que para acessar esse banco de dados é necessário cadastramento prévio através de senha, o que torna o sistema auditável. Se o usuário fizer uso indevido do sistema deverá ser punido.

  2. Memória curta. Vocês esqueceram que na época do PT, sob uma lei de combate ao roubo e furto de veículos e cargas- ainda vigente- dois sistemas foram concebidos o SINIAV e o SINRAV. Estas tecnologias servem para o bem e para o mal, como a tecnologia de foguetes, entre outras.Existem várias ferramentas em uso, com o objetivo de idênticas criminosos em geral e corruptos.A estratégia de propalar que o cidadão comum será vigiado é usada pelos bandidos para que nada possa ser feito contra eles.

  3. Aguardando as reclamações - daqueles que afirmam que perdem a vida, mas não a liberdade de não tomar a vacina - com relação ao sistema Córtex, que tira a liberdade de qualquer indivíduo.

  4. O mais GRAVE de tudo isso é que o PT poderá HERDAR uma sistema anti-democrático de vigilância prontinho para uso também abusivo. Assim, dificilmente o Congresso irá reagir para impedir a continuidade do feito.

  5. To ferrado! O que já falei mal (e com muita propriedade) dos obedientes militares na mídia séria não está no gibi...

    1. Se o deputado Orlando ex ministro do Turismo acha ruim é porque deve haver algo do bom neste sistema se não ele não ficaria preocupado😉

  6. Grande coisa. Já somos rastreados e monitorados mesmo sem isso. Basta usar celular, acessar uma rede social, fazer uma compra no cartão, uma pesquisa no google. Privacidade? Palavra que só vai constar nos dicionários como termo arcaico. Já é assim.

    1. dá uma olhada no documentário do netflix “privacidade hackeada”. tem várias consequências que sofremos pelas empresas terem esses dados. se isso cair na mão de governos autoritários o problema aumenta muito.

    1. Moro é o cakete! Um cara que recebeu auxílio ilegalmente nao pode ser presidente. Nem Moro nem Lula nem Bozó. O Brasil, ó...

  7. Magnífica reportagem Jeniffer. Expôs tudo o que não está sob sigilo, certamente, pela Lei de Acesso à informação. Aos cidadãos comuns, tudo é permitido, basta saber nosso CPF ..O que compramos, vendemos, transferimos, para onde viajamos. A Nota fiscal tem repositório na RFB. As operadoras de cartão de crédito informam tudo. Nada tem sigilo. Mas, os políticos tem foro privilegiado e regalias mil. Tudo sob a batuta da CF. Agora, saberão por onde andamos e sabe-se lá o que mais! Salve- quem puder!

    1. E ainda financiados com nosso dinheiro , do nosso trabalho .

  8. Nunca ficou tão explícita, escancarada, a corrupção e a impunidade no Brasil. Vivemos a instalação do novo paradigma de Ditadura, onde o fórum privilegiado e a impunidade estão prestes a se eternizar. Democracia ilusória de um País de Banana, onde a população tal como uma boiada ficou à mercê do crime organizado com a convergência de um Congresso Corrupto, que comungada com uma Presidência Autocrata, e o Setor Jurídico falido. Nova Era das Trevas.

    1. Parece que nós brasileiros, estamos vivendo, literalmente em uma selva. Quem comanda são os animais topo da cadeia alimentar 🤣

  9. Mais uma demonstração da sanha bolsonarista de instalar uma ditadura no país. Momentaneamente estão no comando, mas nós eleitores opositores deste governo, faremos nossa parte em Outubro, nas urnas. Vamos trocar o sociopatia e os parlamentares que dera, sustenção ao preguiçoso presidente, inculto e criminoso. MORO2022, Alessandro Vieiro, Cantarato e Álvaro Dias, esse time ajudará a mudar nossa história, pois não devem para a justiça.

  10. está ferramenta será bem usada após a saída do presidente pinoquio quer quer desenvolver esta ferramenta para chantagear as pessoas.

  11. Parabenizo a Sra. Jeniffer Gularte pelo excelente texto jornalístico. Está admirável, claro, correto, completo e conciso. É uma denúncia importante que deve ser observada por todos que valorizam a privacidade e liberdade da cidadania.

  12. A ferramenta, se bem utilizada, é excelente. O problema é que as pessoas que compõem nossas instituições (pelo menos um grande número delas) não tem moralidade nem ética para ter acesso a um sistema desses! Deu um frio na espinha pensar que a chave da casa e a rotina da família estão na mão de ladrões!

  13. Quando a voz da crítica vem de um partido que se declara comunista, acredite, o programa é perfeito. Quem precisa se preocupar é todo aquele que anda a margem da lei. Possuidores de desvio de conduta.

    1. Newton e Bartolomeu, e quem é que não deve!? Quem que é perfeito!? Que atire a primeira pedra aquele que nunca "pecou". Uma ferramenta desta, sem um controle austero, interno e externo, é um prato cheio para qualquer aspirante a ditador, não importa a cor de sua bandeira. Todos nós cidadãos de bem, mesmo os que pouco "pecaram", devemos temer uma ferramenta desta nas mãos de políticos e partidos populistas, corruptos e oportunistas.

    2. Perfeito comentário. Quem não deve não teme! Receita Federal pode virar minha conta do avesso. Córtex pode olhar minha vida e d minha empresa. MORO2022🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷

  14. Para alguns aqui é muito legal, até eles ou alguém da família serem surpreendidos pelo sistema sem que a justiça saiba. Afinal, ninguém permanece eternamente na presidência. Cérebro de pulga.

  15. Ademais, qual o problema de um sistema como esse pelo risco do BOZO espionar a vida de qualquer cidadão (viajaram na maionese) se nesse país de m… um ódio.ta como o tão de Vermelho entra em centenas de contas de WhatsApp e tudo que veio como resultado disso foi utilizado pra explodir o combate ao crime dos ricos, e ainda, colocar investigadores, procuradores e juízes como sendo os verdadeiros bandidos. Um país de hipocritas. Adoro a Crusoe, vou votar no Moro, mas dessa reportagem 👎🏼

    1. Va- lhe minha Nossa Senhora Moro 2022 Uma espionagem desenfreada, por quem quiser !

  16. Todo governo precisa ter sistemas de inteligência modernos, tecnológicos e discretos. Bom ver que nosso Ministério da Justiça está nesse caminho. O que precisa é de legislação que o regulamente e mecanismos de controle institucionalizados e eficazes. Simples assim!

    1. Parabéns, Francisco! Simples assim! Seja Lula, Bolsonaro, Moro, ou quem quer que seja, deve sim, investir na tecnologia de órgãos de inteligência e segurança para a melhor qualidade do serviço prestado a sociedade. Somos um país atraso. Além disso, qualquer sistema utilizado pela polícia é passível de ser usado nos termos ilegais que a revista exemplifica.

  17. Senti que os ANTAS e seus ASININOS estão seborrandosetudo, mas não deveriam porque ANTAS e ASNOS não possuem 'córtex', então não dá nada. _ Lembram-se das maletas do Renan Vagabundo? Pois é, naquela época vocês não falaram nada, portanto, calem-se e deixem a PF e a ABIN trabalharem. Podem JAIR arrumando as malas, ... kkk!

    1. Ministério da Saúde Adverte: Excesso de ozônio por via retal causa confusão mental, desejo de subserviência e agressividade.

  18. “O grande irmão está de olho em você!” (1984). Quanto mais convivemos com esse governo, mais certo estou de que estamos inseridos na obra de G. Orwell. Em que os Ministérios do governo exerciam atividades completamente antagônicas aos nomes que ostentavam: o Ministério do amor era na verdade do ódio e o Ministério da verdade formulava mentiras. Aqui na nossa realidade, que mais parece a citada ficção, temos um Ministro da Saúde que diz que é melhor morrer que perder a liberdade. Nada mais falta.

  19. Estamos sob os desígnios de gente tão perigosa, real, rancorosa e criativa, que George Orwell em 1984 parece mais um pacato contador de estórias…

  20. LULADRÃO VAI SE FARTAR EM 2023 QUANDO SERÁ PRESIDENTE (INFELIZMENTE). VAI ESPIONAR TODOS OS DESAFETOS (BANDIDOS NÃO SERÃO DESAFETOS DELE).

  21. Esse sistema não deve ser tão sofisticado e eficiente assim… nada que venha do governo Bolsonaro é!! Deve ser um arrazoado de sistemas, um copia-cola de tudo que já existe!

  22. Sinceramente, duvido muito que esse “Sistema” esteja funcionando como prometido. Afinal, nenhum sistema do Governo Federal está funcionando!!!!! Nem o próprio governo!!!!!

  23. O tal livro paulo freire, chamada pensamento pedagogia do oprimido- li e digo é uma enganação. Se eu tivesses que resumir aquilo, tantas são repetições, uma folha A4 , meia folha seria muito, muito. De tanta besteira.

  24. O que causa estranheza, é uma situação grave como essa, que pode atingir a todos, e a grande imprensa praticamente não fala nada!

  25. Ótimo. Estamos seguros. Se um cidadão desaparecer o Sistema vai localizar e saber onde está e com quem. Estamos protegidos e seguros.

  26. Ótimo. Se um indivíduo desaparecer o MJ vai saber onde ele está, e com quem está. E quem sumiu com o indivíduo. Estamos protegidos. Estamos vigiados.

  27. Sem falar que o governo tem se mostrado péssimo em garantir o sigilo dos dados dos cidadãos, alvos frequentes de ataques de bandidos hackers! Mais "mercadoria" para rolar na deep web!

  28. Para mim, esse BBB só acontecia em países com ditaduras da direita ou comunista. Que tempos sombrios estamos vivendo. Ainda bem que o bozo e sua gangue tem dia e hora para sair de cenário.

  29. Na verdade, sistema semelhante foi contratado no RJ durante olimpiadas e depois ( não se tem noticia) deve ter sido abandonado com investimento mais uma vez, indo para o ralo. Sistemas são necessarios, mas claro dependem de regras para utilização. Note-se que transparencia total praticamente inutiiza um sistema como esse, pois vai mostrar aos fora-da-lei como se protegerem. Ainda, as redes sociais estão acompanhando e agindo com mais profundidade em nossas vidas.

  30. O sistema é bom e pode reduzir e prevenir a criminalidade, desde que seja usado conscientemente. Mas nas mãos erradas pode ser usado para punir baseado somente na interpretação do operador beócio qualquer cidadão comum. Até nossos comentários aqui podem ser usados contra nós no futuro. Toda ferramenta pode ser usada de forma boa ou ruim. Uma chave de fenda pode ser usada para apertar (ou afrouxar) parafusos mas também pode ser usada para furar uma pessoa, dependendo de quem faz uso dela.

  31. Qto o governo está investindo em tecnologia de inteligência, e quais são os ganhos para a nossa sociedade? Quem tem às senhas e qual é a hierarquia para os acessos? Colocar pessoas totalmente alinhadas ao Bolsonaro, nos permite deduzir, que o sistema é de governo e não do Estado. Ñ é aceitável, se o Bolsonaro montou uma estrutura de inteligência, p/ o Carluxo brincar de analista da NSA. Às instituições precisam investigar e trazer à tona, tudo q a matéria suscita de dúvidas. MORO 🇧🇷

  32. BOLSONARO: os EXEMPLOS EXECRÁVEIS que uma SOCIEDADE tão CORRUPTA é capaz de produzir! São DEGENERADOS MORAIS que IMPEDEM o BRASIL de AVANÇAR! Em 2022 SÉRGIO MORO “PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE!” Triunfaremos! Sir Claiton

  33. O gado deve achar ótimo um sistema sem controles como esse, para "combater os comunistas!". O detalhe é que, quando um governo ordinário, por exemplo de esquerda, assumir o poder e tiver acesso, descontrolado, a todas essas "maravilhosas" informações, pode, até, usar tudo isso contra esse pessoal todo (o gado)! Por isso, que leis, instituições, etc. são importantes e devem funcionar protegendo os cidadãos, independentemente, do governo da vez!

    1. Perfeito o seu comentário. 👏👏👏👏👏👏👏

  34. Um programa como esse deixa o esquema do Watergate no chinelo... Mas, como a impunidade e o crime foram legalizados no Brasil, agora pode tudo! Aqui é o paraíso dos contraventores! E sabe o que é mais escandaloso? Esse sistema todo não aumentou em nada o índice de casos solucionados de roubos de carro, indicando que não está sendo usado pra cumprir sua função precípua...

    1. Por isso que digo que esse sistema Não é 10% dia que diz a reportagem. Acorda povo… MORO 2022 🇧🇷🇧🇷🇧🇷

  35. Um sistema como esse é ótimo. O problema é o uso. Se implementar blockchain, fica mais fácil rastrear e punir quem fizer mal uso dele. Como se fala de brincadeira em TI, o problema geralmente está entre a tela e a cadeira.

  36. A ditadura já começou e nós ainda não sabemos. Com sistemas como esse é possível antecipar os passos de qualquer cidadão e com isso impedir ou sabotar o seu direito de ir e vir, conforme a conveniência do ditador! Na Rússia é assim. Putin sabem muito bem usar estes sistemas!

    1. Talvez, a recente visita do bonitinho daqui com o de lá não seja uma mera coincidência...

  37. Imagino que o genocida e filhos já conseguiram um meio de continuar o acesso a essas informações, após sair da presidência.Esse é o perigo maior.

  38. Embora respeite e aprecie muito a revista, concorde que temos um governo "PÉSSIMO", penso que a matéria é extremamente amadora, ruim e superficial. Cheia de achismos, suposições sobre algo que a repórter não chegou a levantar a fundo, desconhece quase que na plenitude. Na ânsia de politizar qualquer coisa, erros graves como esse ocorrem. É risível a quantidade de matérias e falas estúpidas sobre a área de segurança e inteligência, repórteres deveriam estudar um mínimo possível sobre o que falam.

    1. Cruz, com estas criticas vc esta querendo dizer que conhece profundamente o tal sistema, mas acho que está mentindo. Se realmente conhecesse não estaria falando sobre isso através da coluna de comentários de uma revista.

    2. 2- Tudo indica que o Bolsonaro está sendo incompetente para isso. Como ressaltou o LUCIANO, será que o próximo ou próximos governos, também serão? MORO PRESIDENTE 🇧🇷

    3. 1- Cruz, discordo de vc. A matéria mostrou o que está por trás da fala do Bolsonaro, na reunião ministerial de abril de 2020. Não precisa ser inteligente, tão pouco especialista, para deduzir o que o Bolsonaro pretende. Alinhado ao Centrão, blindado pela justiça, buscando oferecer cada vez mais privilégios às forças de segurança, tendo em mãos uma tecnologia de inteligência com potencial para rastrear qualquer alvo, o plano é um regime autoritário.

    4. Entendo que a matéria não trata de politização, mas da necessidade INSTITUCIONAL de uma adequada regulamentação de uso de ferramenta que pode, se mal utilizada, invadir de forma indevida a privacidade de pessoas. Segundo o MP e parlamentares, estes atores pouco sabem sobre a segurança, rastreabilidade e impessoalidade que todo instrumento de controle deve ter. Se puder ser mal usado por Lula, Bolsonaro, Moro, Doria, Tebet ou Ciro, deve ser aprofundado o entendimento.

  39. Uma ferramenta desse porte em mãos pessimamente escolhidas a servir indiscriminadamente a qualquer objetivo ou projeto. O que deveria contribuir com a melhora da vida do cidadão se transforma numa arma contra ele. Realmente , não consigo vislumbrar um ínfimo raio de luz que nos permita sair da escuridão que pesa sobre nós.

  40. Tudo é culpa do Presidente. Impressionante isso. Não existe uma matéria mostrando as transformações que estão sendo feitas por esse governo. Não existe imparcialidade. Toda matéria tendenciosa. Lamentável!

    1. Aproveita o espaço e elenca as "transformações".. vou iniciar algumas.. autoritarismo, exclusão, negacionismo da ciência, devastação ambiental, corrupção ( aqui só temos o aperfeiçoamento do mecanismo), racismo, homofobia, ... completa por favor

    2. Bolsominio robotizado só age segundo o treinamento recebido, durante anos, na convivência com milicianos cariocas .

    3. Você está se referindo a quais transformações. Um presidente que mostrou ser uma pessoa diferente durante a campanha e depois de eleito fez tudo diferente entrando no jogo de sempre.

  41. A arapongagem é um dos componentes da personalidade autoritária do Pangaré Sociopata que gostaria que estivéssemos numa democradura.

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