Reprodução/Facebook"Bolsonaro está empoderando pessoas que pensam diferente do ponto de vista ideológico"

‘O governo está ideologicamente minado’

Líder da bancada evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante critica a crescente influência do Centrão sobre Jair Bolsonaro e diz que as igrejas trabalharão neste ano para colocar mais representantes no Congresso Nacional
04.03.22

O deputado federal Sóstenes Cavalcante assumiu recentemente o comando da bancada evangélica com o objetivo declarado de ampliar a representatividade das igrejas no Congresso Nacional. Filiado à União Brasil, partido nascido da fusão do DEM com o PSL, o pastor da Assembleia de Deus pretende percorrer o país para ajudar na escolha de nomes competitivos e para evitar, como ele mesmo diz, que “infiltrados” se apresentem como representantes dos evangélicos. Hoje, a bancada conta com 115 deputados e 14 senadores. Considerado pupilo do grandiloquente Silas Malafaia, Sóstenes é aliado de Jair Bolsonaro desde o início do governo. E é justamente a partir da condição de leal defensor do Planalto que, nesta entrevista a Crusoé, ele critica a entrega de importantes nacos do poder a representantes do Centrão pouco afeitos à agenda conservadora do presidente. Frustrado com a aprovação, pela Câmara, do projeto que autoriza os jogos de azar no país, o deputado diz que “o governo está ideologicamente minado”.

“Bolsonaro precisa fazer composição com o Congresso. O problema é que ele está empoderando, dando postos importantes, a pessoas que pensam diferente do ponto de vista ideológico”, afirma, lembrando que a liderança do governo e o PL, partido do próprio Bolsonaro, liberaram seus deputados para votar a favor do projeto, que ainda precisa passar pelo Senado. Embora demonstre incômodo com a força do Centrão, o próprio Sóstenes Cavalcante está em negociação para ingressar no partido de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto —  a expectativa é que ele oficialize a filiação ao PL na próxima terça-feira, 8. O deputado-pastor minimiza o fato de as legendas que integram a base do governo, e que abarcam muitos dos integrantes da bancada evangélica, terem protagonizado nos últimos anos diversos escândalos. “Lamentavelmente, por falta de opções, a gente tem que se submeter a partidos que tiveram um escândalo ou outro de corrupção.” Eis a entrevista:

A bancada evangélica é hoje uma das mais influentes do Congresso. A ideia é crescer ainda mais?
A gente vem crescendo a cada eleição, mas ainda estamos sub-representados. Somos 30% da população, mas, no Congresso, temos apenas 115 deputados e 14 senadores. Acreditamos que podemos crescer e estamos trabalhando para isso. Vamos fazer congressos regionais até junho, mês das convenções, conversar com as nossas bases, com a juventude, fazer podcasts, usar redes sociais, para explicarmos alguns problemas que têm minado o voto em representantes do nosso segmento. Presidentes de partidos nacionais ou estaduais entenderam que voto do segmento evangélico é barato, porque é um voto ideológico. Descobriu-se que havia uma tática de lançar várias pessoas dentro das igrejas evangélicas com poucas chances de se eleger, para minar um candidato evangélico competitivo. A gente precisa conscientizar melhor a nossa base eleitoral. Neste ano, a frente vai se dedicar muito a viajar por estados, a dialogar, para a gente avaliar candidatos que têm chances reais de vitória e evitar infiltrados que não comungam dos mesmos valores, em especiais os morais.

Que outras táticas podem ser usadas para ampliar a bancada?
Vamos apostar muito nas redes sociais. Esse é um instrumento muito interessante, em especial para a juventude. Estamos buscando candidatos mais jovens, com domínio amplo de redes sociais. A gente viu que esse é um fenômeno que veio para ficar. A ideia é identificar esses jovens para dar viabilidade eleitoral a eles, a fim de que consigam chegar ao Congresso.

Foto: Will Shutter/Câmara dos DeputadosWill Shutter/Câmara dos Deputados“Presidentes de partidos entenderam que voto do segmento evangélico é barato, porque é um voto ideológico”
Neste mês foi aberta a janela para a troca de partidos. Como a bancada evangélica tem se articulado para distribuir seus representantes entre as diferentes legendas?
O segmento evangélico é pluripartidário. Entendo que cada estado tem que escolher suas nominatas e apoios. A gente não tem restrições partidárias. É claro que colegas de esquerda têm mais dificuldade de se eleger, por sermos um segmento mais conservador. Com relação aos novos que estão vindo, tem que olhar a nominata estadual, ver as chances reais. E, lógico, se não tiver nenhum tipo de impedimento, a gente tem tentado buscar afinidade partidária com o presidente Bolsonaro. Por isso, boa parte dos deputados vai para o PL. A gente tem feito uma interlocução muito boa com o Valdemar Costa Neto, para acomodar essas pessoas. Em função disso, o PL e o Progressistas devem ser as maiores forças partidárias depois das eleições de outubro.

O PL e o Progressistas são partidos muito associados a casos de corrupção. Isso não causa constrangimento para os evangélicos?
O único partido mais à direita do Brasil era o DEM, mas o nosso querido presidente ACM Neto conseguiu acabar com isso com a criação da União Brasil, que é um monstrengo. Ninguém sabe como esse partido vai se comportar ideologicamente. Com o sepultamento do antigo DEM, não temos mais partidos de direita. Todos os partidos tiveram, em algum momento, envolvimento com algum tipo de escândalo de corrupção. Se houvesse candidaturas avulsas no país, muitos dos nossos parlamentares se candidatariam dessa forma, com certeza. Mas, como não existe essa alternativa, a gente tem que escolher um partido. Neste momento, apesar do histórico do PL e do PP, e de alguns parlamentares e lideranças envolvidos em casos de corrupção, acho que cada parlamentar responde por seu CPF e vai ter comportamento ético à luz do que a fé cristã evangélica professa. Lamentavelmente, por falta de opções, a gente tem que se submeter a partidos que tiveram um escândalo ou outro de corrupção. A gente fica um pouco sem alternativa. Muitos dos colegas vão procurar essas agremiações.

Preterido pelo Planalto no processo de filiação de aliados de governo que estão sendo reacomodados entre os partidos aliados, o Republicanos, ligado à Igreja Universal, tem ameaçado deixar a base do governo. O sr. acredita nessa possibilidade?
Reconheço que nessa divisão há pouco interesse dos parlamentares no Republicanos, isso é uma realidade. Agora tem que ver qual vai ser o comportamento do partido. Se quer romper com o governo, que entregue o Ministério da Cidadania (sob o comando de João Roma). Vamos ver se eles vão ter coragem para isso.

A conduta do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia foi muito criticada e, hoje, ele enfrenta altos índices de rejeição. Por que, ainda assim, boa parte do segmento evangélico ainda o apoia?
O candidato que está liderando as pesquisas (Lula) já começou a cair. As pesquisas indicam isso. O pior momento passou. Dentro do segmento evangélico, o presidente Bolsonaro continua na liderança. Eu não desacredito os institutos de pesquisa, mas a história mostra que eles erram, e sempre erram a favor dos candidatos de esquerda. Foi assim na eleição de Fortaleza, em que o deputado Capitão Wagner estava vinte pontos atrás um dia antes da eleição e, no dia do pleito, a diferença foi de apenas dois pontos percentuais. A mesma coisa ocorreu em Belém. Não sei o que acontece. Quero crer que não é maldade dos institutos de pesquisa, pode ser algum erro na métrica. Mas a verdade é que eles não conseguem detectar tão bem os votos da direita quanto os votos da esquerda. Ou o eleitor da direita esconde mais, não se manifesta, eu ainda não sei dizer onde está o erro, mas é histórico que existam erros pró-esquerda nessas pesquisas, em especial nas da reta final.

O sr. acredita, então, que os números atuais não refletem a realidade?
Conheço de perto o segmento evangélico, visito igrejas de Norte a Sul, de Leste a Oeste, e garanto que hoje, mesmo no pior momento do Bolsonaro, ele ainda tem o apoio de 70% do segmento. Ele já teve 90%, isso é verdade. Eu atribuo os desgastes que hoje existem à questão econômica. Acho que eles não têm nenhuma relação com a pandemia. O problema é o preço alto do combustível, das coisas nos supermercados, é a inflação. Tudo isso afeta o eleitor mais pobre e temos uma gama muito grande de eleitores das classes C e D. E esse eleitor, por causa do aperto econômico, tende a culpar o governo. Mas acho que o pior momento de avaliação do governo já passou. Ele só precisa acertar umas duas ou três questões na economia, entre elas o preço do combustível. E tem a questão do dólar, que agora pode ficar um pouco mais difícil com a guerra (da Ucrânia), mas temos reserva para queimar à vontade e vai ser preciso fazer isso em algum momento. O ministro Paulo Guedes é contra, mas acho que é necessário, para que o dólar se equilibre.

Qual foi o maior erro do governo nesses três anos?
Acho que o maior erro do governo é não se comunicar bem com o eleitor que não é do Bolsonaro. Esse eleitor assiste à Rede Globo, vê notícias nos meios de comunicação tradicionais, e nesses lugares o governo não ocupa os espaços de publicidade que tem que ocupar. E aí só aparecem as falhas do governo. Os acertos do governo, esses meios não mostram. Esse erro de comunicação precisa ser corrigido. Se a diferença hoje entre o Lula e o Bolsonaro é de uns 10 pontos, é só ele corrigir essas duas coisas, as questões de macroeconomia e da comunicação, e acho que ele vira cinco pontos facilmente e volta a ser competitivo com o ex-presidente Lula. E, por estar no governo, a máquina sempre vai estar a favor dele.

O presidente atrasou a compra de vacinas e recomendou remédios ineficazes. Essas falhas e omissões não representam um problema para as lideranças evangélicas?
Com a redução dos óbitos, com a vacinação massiva, todos os acertos colocam em segundo plano possíveis erros que possam ter acontecido. A questão da vacina não será tão decisiva no processo eleitoral como a questão econômica. Estamos próximos da superação da pandemia, então acho que vamos conseguir virar essa página.

Outros presidenciáveis, como Sergio Moro e o ex-presidente Lula, têm feito acenos ao eleitorado evangélico. Moro, por exemplo, intensificou o discurso contra o aborto e tem a consultoria de um pastor. Os evangélicos podem buscar outro candidato?
O ex-presidente Lula procurou um interlocutor que atrapalha mais do que ajuda. É um pastor (Paulo Marcelo Schallenberger) que não tem expressão, nem liderança, que em algum momento participou de um congresso muito conhecido no Brasil, mas que acabou sendo preso com armas ilegais e drogas. Como o PT já flerta muito com a questão das drogas, acabou sendo um casamento muito perfeito do presidente Lula com esse pastor. Os evangélicos sabem quem é Paulo Marcelo no segmento. Isso continua atrapalhando o Lula, que já não tem facilidade com os evangélicos. Ele não vai atrair nenhuma liderança séria até as eleições. Já o ex-ministro Sergio Moro tem o apoio de uma associação de juristas evangélicos cujo presidente não tem nenhuma representatividade forte.

Câmara dos DeputadosCâmara dos Deputados“Por falta de opções, a gente tem que se submeter a partidos que tiveram um escândalo ou outro de corrupção”
Os evangélicos tiveram uma boa relação com Lula nos dois governos do petista e apoiaram o governo Dilma até o impeachment. Em uma eventual vitória de Lula, haverá recomposição?
No primeiro mandato do Lula, houve uma boa relação. No segundo mandato, ele começou a dar uma guinada ideológica, afrontando os valores cristãos. Aí começou o distanciamento. Os últimos que desembarcaram do governo do PT, na época da Dilma, foram a Igreja Universal e a Igreja Assembleia de Deus de Madureira. E acho que até a eleição deste ano, nenhuma representação considerável do segmento terá condições de apoiar o PT. Em caso de vitória do Lula, aí é outro assunto. Alguns podem se aproximarr, mas antes da eleição não vejo ninguém com expressão do segmento caminhando com Lula. É impossível isso acontecer.

Bolsonaro tem se equilibrado entre o Centrão e seu eleitorado mais fiel. Isso ocorreu na votação do fundão eleitoral e da legalização dos jogos de azar. Como vê essa atuação dúbia do presidente?
Não vejo o presidente com uma atuação dúbia. Ele tem uma posição clara no campo ideológico. Mas eu sei que o governo está ideologicamente minado. Minado por quem não pensa como ele. A prova disso é a votação dos jogos de azar. O ministro da Casa Civil (Ciro Nogueira), o presidente da Câmara que o Bolsonaro ajudou a eleger (Arthur Lira) e o líder do governo (Ricardo Barros) eram favoráveis ao projeto. O Progressistas foi o partido que mais trabalhou pela liberação dos jogos nos últimos trinta anos. Personagens do governo foram empoderados e minaram o que o líder maior deste governo, que é o presidente da República, pensa. O presidente é muito categórico, ele é contra e disse que vai vetar. Mas, claro, ele precisa fazer composição com o Congresso. Não adianta ficar na guerra o tempo todo. Se o presidente não compõe, criticam que ele não sabe fazer política. Se ele compõe, também é criticado. Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come. Essa é a realidade da política. O problema é que ele está empoderando, dando postos importantes, a pessoas que pensam diferente do ponto de vista ideológico.

O senhor pode citar nomes?
Além do ministro da Casa Civil, o ministro Paulo Guedes e o ministro do Turismo, Gilson Machado, são a favor dos jogos de azar. E o presidente diz que é contra. Por que esses ministros não se alinham? Para falar a linguagem militar, por que não houve uma ordem unida dentro do governo? É esse tipo de liderança que ele precisa avaliar, porque, do contrário, ele vai ter um governo divorciado dos valores que ele tem como presidente da República e isso pode trazer problemas, assim como trouxe nessa votação dos jogos de azar. O líder do governo e o líder do partido do presidente liberarem a bancada numa votação sobre algo que o próprio presidente diz que é totalmente contra, não existe lógica política nisso. Ele precisa fazer um ajuste político.

O senhor diz que o presidente era contra a liberação dos jogos, mas ele não se empenhou contra a votação, nem nas redes sociais, nem na articulação com o Congresso.
Ele se empenhou, sim, mandou mensagem, virou votos. As pessoas mais ligadas a ele votaram contra a legalização dos jogos de azar, como o Hélio Lopes, que trabalhou até de madrugada com a gente virando votos. O filho (Eduardo) não estava em Brasília e, por isso, não nos ajudou. A gente viu que pessoalmente o presidente se empenhou, mas o governo minou o próprio presidente.

O senador Flávio Bolsonaro viajou para visitar cassinos nos Estados Unidos e é muito próximo de defensores da legalização dos jogos. Acredita que ele votará a favor do projeto?
Tenho certeza de que ele é um bom filho, seguirá a orientação do pai e votará contra.

O presidente Bolsonaro assumiu o governo com o compromisso de aprovar projetos relacionados à chamada pauta de costumes, mas houve poucos avanços no Congresso. Acredita que será possível aprovar propostas ainda neste ano?
Assumi o cargo agora, ainda vou ter que construir uma pauta com os presidentes da Câmara e do Senado. Com essa votação da legalização dos jogos de azar, não sei que tipo de conceito ficou na cabeça do presidente da Câmara, porque nós fomos uma frente de resistência a ele muito forte. E, em alguns momentos, ele se mostrou incomodado conosco por causa disso. De repente, ele não vai querer nos atender em nada. A gente precisa fazer primeiro uma lista dos projetos que teríamos interesse em pautar na Câmara e no Senado, e nas visitas que faremos a ambos, analisar a possibilidade de pautar.

O seu partido, a União Brasil, orientou a bancada a votar favoravelmente à legalização dos jogos. O senhor vai permanecer na legenda?
Eu estou aguardando a decisão da União Brasil sobre o destino do partido no meu estado. Eu era presidente regional do DEM. O presidente regional do PSL era o prefeito de Belford Roxo (Wagner Carneiro, conhecido como Waguinho). Eu não caminho politicamente com ele, é uma pessoa com uma ficha de processos judiciais muito extensa e o time político que ele está montando na chapa não me deixa confortável em participar, caso a decisão do presidente Bivar seja mantê-lo como presidente estadual da União Brasil. Tenho conversas avançadas para migrar para o PL, as chances de eu fechar com o partido são de 99%. Se tudo der certo, assino a ficha de filiação no dia 8 de março.

Os evangélicos vão cobrar mais espaço no primeiro escalão a partir de abril, quando ministros se desencompatibilizarem?
Não posso decidir por 115 deputados e 14 senadores, sem consultá-los antes. Mas vou explicar a minha posição pessoal. Desde que o Bolsonaro assumiu e chamou o antigo presidente da frente parlamentar para que indicássemos três nomes para o Ministério da Cidadania, eu fui contra indicarmos qualquer nome para o governo. Sou contra até hoje. Porque a nossa frente não é partidária, ela é ideológica. E por ser ideológica, você não pode assumir o compromisso de entregar votos para temas de governo, e sim de entregar votos para temas ideológicos. Eu, pessoalmente, sou contra a frente indicar qualquer pessoa para qualquer cargo. Os parlamentares individualmente, com seus partidos, que quiserem espaço para integrar o governo, eu não tenho nada contra. Mas usar a frente para esse fim, acho um erro. Até agora o governo não me procurou para isso. E, se procurar, tem que ficar muito claro qual é o espaço, para não acontecer como da vez passada, em que o governo pediu três nomes para o Ministério da Cidadania, e três horas depois foi indicado outro nome, o do Osmar Terra, que não é evangélico.

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  1. Deplorável um país laico se ver envolvido por pseudo pastores, bancada deste ou daquele segmento religioso , e ainda dizer que apoiam políticos corruptos , são fiéis escudeiros do desgoverno e que existem “infiltrados” se opondo ideologicamente . A hipocrisia e desfaçatez é tamanha que nem se controlam . Arrotam grandeza e pairam acima do bem e do mal ... Inacreditável .

  2. agnóstico não ateu vamos permitir que o Brasil vire um país sob política fundamentalista religiosa? lá vamos nós assumir a moral calvinista e ética radical quaker ... é D+.

  3. Frente evangélica uma ova, frente pentecostal e neo-pentecostal. Uma cambada de lixo, como é lixo este entrevistado. Vai se juntar ao Waldemar e vem dizer que representa os cristãos brasileiros? Este é um vagabundo que, para não trabalhar, viu que era moleza enganar o pessoal de sua denominação e se tornar pastor, aí percebeu que ser político era melhor ainda, com pouco trabalho e muito lucro e mordomias. Pilantra da pior espécie, só podia ser bolsonarista.

  4. Hoje, sinônimo de político é corrupto; de pastor evangélico e cristãos batizados no Rio Jordão é adorador de mamon , dinheiro público , cobiça .

  5. Neopentecostalimo podre, corrompido, o país era muito melhor sem ele! Bom mesmo é mante-se à distância dessa ave de rapina! felizmente ainda existe igreja séria, não engajada.

  6. Sou evangélico, e não voto nem em um genocida, nem em um corrupto. E mais, políticos como esse entrevistado que se diz pastor, NÃO nos representa. É um tipo oportunista, aproveitador e mentiroso. O cara admitir que o PL é uma espécie de cleptopartido mas confessa que mesmo assim vai se filiar a esse troço é inacreditável. No mais a entrevista foi um show de horrores.

  7. “Lamentavelmente, por falta de opções, a gente tem que se submeter a partidos que tiveram um escândalo ou outro de corrupção.” Qual é mesmo a ideologia desse senhor?

  8. Recomendo leitura Mateus cap. 6: entre outros temas diz "vai para tua casa, fecha porta, reúne tua família, e reza ao senhor teu Deus". Não precisamos de intermediários.

  9. Sou cristã e sei q o reino de Deus não é desse mundo,não acredito em quem usa a fé cristã e o nome Santo pra ganhar votos, tão pouco em quem me persegue. Nao voto no BolsoPetismo.

  10. Gostei da entrevista. Esclarece muitos aspectos sobre essa bancada evangélica. E não concordo em misturar religião com política. O termo "Terrivelmente Evangélico" então? Para mim desmoraliza os evangélicos. Acho que desvirtuou a imagem dos pobres seguidores ingênuos que nem fazem ideia como estão sendo usados pelos pastores, tipo Malafaia.

  11. não há cinza na crença cristã, apoiar e neutralidade diante de corrupção(PT) e omissão(atual) são a mesma postura, extremamente nocivo para os evangélicos confundir políticos evangélicos com evangélicos políticos, os segundos existem e não prosperam no congresso ao ponto de fundarem seu próprio partido... este senhor representa os primeiros...

  12. Tem que fazer um concurso quem mente mais esse parlamentar que ousa se dizer cristão, Bozo ou Lula? Parlamentar ideológico? A ideologia é sempre a mesma: dinheiro.

  13. Santo do pau ôco safado. E a página com o saldo de mortes causadas pela forçação de barra com a cloroquina, o atraso indecente na compra das vacinas e a campanha irracional contra o uso de máscaras, ficou no limbo ??? Toma vergonha bandido.

  14. MEU LIVRO “O INROTULÁVEL”. Link de acesso: https://www.amazon.com.br/dp/B09HP2F1QS/ref=cm_sw_r_wa_awdo_PQSA5Z6AXXH2SX16NH87 ..............................................… FALSIDADE RELIGIOSA, RACHADINHAS, CORRUPÇÃO nas VACINAS e MANSÕES para o 01 e 04! BOLSONARO é um DEGENERADO MORAL que IMPEDE o BRASIL de AVANÇAR! Em 2022 SÉRGIO MORO “PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE!” Triunfaremos! Sir Claiton

  15. Aqui está o paradoxo. Quem é cristão de verdade nunca apoiaria um genocida. Será que este pobre rapaz é cristão? A minha resposta é simples: não! Ele apenas usa o cristianismo para fins politiqueiros.

  16. Gostei de ler a entrevista para ver a articulação desta importante bancada do nosso congresso que reflete a posição ideológica de parte da população brasileira e adorei ver como o repórter tentou induzir nas perguntas o entrevistado é este soube com educação contrariar isto e expôs toda manipulação das pesquisas eleitorais atuais !

    1. Parabéns ao entrevistador pegou td verdade por trás das disdimulaçoes. Mentiras

    2. Se a realidade não se impõe,o que serão os questionamentos sobre incoerências da bancada "cristã"e esse governo? Sou cristã e sei que Deus não está na mentira,suborno e injustiça. "Dai a Cesar ,o que é de Cesar " Jesus não é cabo eleitoral de ninguém,muito menos de mentirosos.

    3. Gostei de ver como é fácil desnudar um falso cristão.

    4. "Maior cego é aquele que não quer ver!" (Jesus Cristo). SANTA HIPOCRISIA!...

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