Partido de Bolsonaro projeta filiar mais 25 deputados

É isso mesmo, Jair Bolsonaro: o presidente ucraniano é um comediante. E é assim que ele está salvando seus compatriotas: com um fabuloso talento para a comédia.Leia mais

Sim, meu amigo, meu irmão, o mundo pode acabar. Não é uma metáfora política, religiosa ou sentimental. Pode acabar, ter um fim, ser completamente destruído por uma terceira guerra mundial, que será a última, a derradeira, não um suspiro, mas uma explosão nuclear. Estou sendo literalmente apocalíptico. Leia mais

Vejam bem, está faltando nuance nessas análises da invasão da Polônia pela Alemanha. Não existem mocinhos nem vilões nessa história — parem de tratá-la como se fosse um filme de Hollywood. Hitler é um personagem complexo, não é correto chamá-lo de “fascista”. Já esqueceram a humilhação a que os alemães foram submetidos pelo Tratado de Versalhes? Esse Churchill aí não é flor que se cheire. Estudem um pouco de história da Europa, ignorantes.Leia mais

Secretamente (ninguém descobrirá, nunca falarei isso em público) estou tão interessado na Ucrânia quanto todo mundo, leio continuamente sobre o assunto e tudo mais; mas preferia que mesmo durante uma crise as pessoas se dessem permissão para falar de outras coisas. Ou que cada crise aparecesse só a cada vinte anos, para dar tempo de as pessoas falarem sobre romances policiais, comida, design de carros, bonsais. Quando uma crise chega, só se pode falar sobre a crise, sob o risco de ser tirado da frente com a impaciência com que se espanta um mosquito. E ou sempre estamos em crise, ou ninguém avisa quando não estamos em crise. Os jornais nunca vão anunciar: “Mundo sai oficialmente de crise; nada grave acontece há oito dias; população liberada para falar de bonsais e salsaparrilha, tap dancing e quadrinhos.” Sinto saudade até de três semanas atrás, quando ainda era possível falar de frivolidades como crianças transsexuais ou do racismo intrínseco da matemática.Leia mais

Após sepultarem a Lava Jato, os principais algozes da operação vão agora dar uma aula sobre "o combate ao crime no pós-Lava Jato". A lista de palestrantes é encabeçada por ninguém menos que o ministro Gilmar Mendes, do STF, que estará acompanhado na live do procurador-geral da República, Augusto Aras, e do delegado Paulo Maiurino, recém-exonerado do comando da Polícia Federal. O evento marcado para a próxima segunda, 7, é organizado por um site jurídico patrocinado por bancas que também condenam a operação. Entre os convidados está ainda Walfrido Warde, advogado que abriu as portas de seu escritório no ano passado para uma nova sócia, a advogada Roberta Rangel, mulher do ministro Dias Toffoli. Completam o time a desembargadora Simone Schreiber, que já anulou decisões do juiz Marcelo Bretas como relatora da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, e o criminalista Pierpaolo Bottini, defensor de vários réus da operação, como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ex-ministro Gilberto Kassab. O material de propaganda do evento diz que os palestrantes vão examinar os motivos pelos quais as ações da Lava Jato "fracassaram em nulidades e falta de materialidade" e apontar as "práticas bem-sucedidas que podem ser replicadas" -- entre elas, "medidas para bloquear o uso excessivo e desnecessário da prisão preventiva".Leia mais

Além de trocar os principais diretores da Polícia Federal, o novo chefe da corporação, Márcio Nunes, deverá fazer uma revisão geral na lista de ocupantes das superintendências regionais nos estados. Titulares de algumas das principais representações estaduais da PF já admitem, sob reserva, a possibilidade de serem exonerados.Leia mais

De malas prontas para o Progressistas de Ciro Nogueira, Tereza Cristina deixará o comando do Ministério da Agricultura em abril, seja para concorrer ao Senado por Mato Grosso do Sul ou mesmo para ocupar a vice na chapa de Jair Bolsonaro à reeleição. Representantes do agronegócio trabalham intensamente nos bastidores para emplacar o futuro ministro. Um dos favoritos do “agro” para assumir o posto é o atual presidente do Incra, Geraldo Melo Filho, ligado ao ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni. No Planalto, no entanto, o que se diz é que a indicação caberá ao governador do Paraná, Ratinho Jr, após um acerto com Jair Bolsonaro que envolve a abertura de um portentoso palanque para o presidente no estado.Leia mais

O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles acionou a Justiça de São Paulo há cerca de 20 dias alegando ter sofrido "censura velada" em sua conta no Instagram, após ter publicado montagens com informações falsas sobre o encontro do presidente Jair Bolsonaro com o líder russo Vladimir Putin. Uma delas simulava uma capa da revista americana Time com a foto de Bolsonaro sob o título "Prêmio Nobel da Paz 2022". A outra atribuía à CNN a informação de que o mandatário brasileiro evitou a Terceira Guerra Mundial ao conversar com Putin – a própria emissora classificou a postagem como "fake news" em suas redes. Segundo Salles, após as publicações, o Instagram "reduziu drasticamente o alcance algorítmico" de suas postagens. O número de destinatários, diz ele, caiu de repente de 800 mil para 8 mil. O ex-ministro alegou que "é de fácil percepção ao 'homem-médio' o cunho irônico da postagem" e pediu uma liminar para que a plataforma parasse de esconder suas publicações. A juíza não engoliu e negou o pleito, destacando que Salles utilizou as logomarcas de dois veículos de comunicação para publicar conteúdo falso.Leia mais

O deputado federal Josimar de Maranhãozinho, aquele flagrado pela Polícia Federal manuseando rechonchudos maços de dinheiro no curso de uma investigação sobre desvio de verbas federais destinadas à saúde, contratou o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo para defendê-lo no Supremo Tribunal Federal. Ao menos dois dos inquéritos dos quais Maranhãozinho é alvo têm como relator o ministro Ricardo Lewandowski, com quem o petista Cardozo tem boa interlocução. O deputado do PL está investindo alto para se livrar das acusações. Além de Cardozo, ele conta com os préstimos da banca de Rodrigo Mudrovitsch, advogado de Gilmar Mendes.Leia mais

As contas mais recentes do PL projetam a filiação de 25 deputados federais ao partido, com a abertura da janela de transferências, neste mês. A se confirmar o número, a legenda de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, hoje com 42 parlamentares, ultrapassará o PT e ficará atrás apenas da União Brasil, que resultou da fusão do DEM com o PSL e tem 78 cadeiras. O plano é avançar também nas Assembleias Legislativas. No Rio de Janeiro, por exemplo, a expectativa é que oito parlamentares ingressem na sigla.Leia mais