Fotos da montagem: Paola Aorte/AB, Ernesto Rodrigues/Estadão, Marcos Corrêa/PR e YouTubeEduardo e Luís Claudio se desentenderam nas redes após o filho de Lula ter o celular roubado

Homens de família

O bate-boca virtual entre Eduardo Bolsonaro e Luís Cláudio Lula da Silva expõe o filhotismo que iguala Jair Bolsonaro e Lula na pior tradição política brasileira
26.05.22

Dias atrás, usuários do Twitter testemunharam um bate-boca virtual entre Eduardo Bolsonaro e Luís Cláudio Lula da Silva, o Luleco, em torno do episódio envolvendo o roubo do celular deste último, por quatro adolescentes, em São Paulo. “É expropriação que fala? Ou seria mais adequado 100 anos de perdão?“, provocou o filho 03 de Jair Bolsonaro. Dois dias depois, o caçula de Lula reagiu: “Dudu bananinha é um ser desprezível mesmo! Eu não acredito que adolescentes cometam crimes porque gostam… Eles cometem crimes porque temos um governo federal omisso, que não liga para a população“, escreveu, justificando indiretamente declaração anterior em que o próprio pai relativizava o crime. Luís Cláudio aproveitou o ataque para disparar também contra o presidente, principal rival de Lula em outubro. “Um patriarca egocêntrico, incapaz e limitado não teria como criar uma família de forma decente.” A tréplica veio no dia seguinte, com o deputado federal, desafiando o filho do petista a se candidatar na política. “Luleco, você quer mesmo discutir comigo? Candidate-se. Sério mesmo. Eu acho que você enriqueceria o debate.

A troca de mensagens entre os filhos presidenciais, naturalmente, não enriqueceu e nem enriquecerá o debate público. Por qualquer ângulo que se olhe, seja intelectual, moral ou empresarial, Eduardo e Luís Cláudio pouco têm a oferecer à sociedade. Até aqui, apenas se serviram dela. Como herdeiros da influência política de seus pais, nunca precisaram suar a camisa para ganhar o próprio sustento, nem deixaram exemplos que edifiquem suas vidas públicas. Ambos devem as carreiras, tanto na política como nos negócios, aos respectivos genitores. Foi a partir da ascensão de Lula ao poder que ‘Luleco’ enveredou pelo marketing esportivo, chegando a comandar um campeonato nacional de futebol americano. Mesmo sem audiência ou público relevante, o rapaz conseguiu atrair patrocínios milionários de grandes grupos empresariais que se expandiram na gestão petista, como Ambev (via Budweiser), Qualicorp, TNT (Cervejaria Itaipava) e Grupo CAOA (Hyundai do Brasil). Como revelou a Lava Jato, a Touchdown, empresa de Luís Cláudio, recebeu ao menos 10 milhões de reais em apoio financeiro. Deste total, 2 milhões de reais saíram da Odebrecht, que, segundo um delator, atendeu a pedido pessoal de Lula para ajudar a “lançar” a carreira do caçula.

Foi também sob a sombra do pai que Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, passou de monitor de zoológico a empresário de tecnologia, abrindo um conjunto de empresas bem sucedidas. Gamecorp, a principal delas, obteve milionários aportes da Oi, gigante da telefonia beneficiada por um decreto assinado pelo próprio Lula. Ao todo, a empresa de Lulinha faturou mais de 317 milhões de reais. “Que culpa tenho eu se meu filho é o Ronaldinho dos negócios?“, disse o petista, em 2006, ao ser questionado sobre o repentino sucesso do filho. Até hoje, Lulinha mora num apartamento de luxo registrado em nome de Jonas Suassuna, seu ex-sócio, que também aparece como um dos donos formais do sítio de Atibaia, ao lado de Kalil Bittar, amigo de infância e também sócio de Lulinha em outras empresas. Há dois anos, Crusoé mostrou que o primogênito do petista mantinha uma vida para lá de confortável, enquanto se beneficiava de decisões judiciais que engavetaram seus processos — assim como os de seu irmão mais novo, Luís Cláudio. Na ocasião, Fábio Luís deixou a Gamecorp e, recentemente, abriu a LLF Tech Participações, registrada em seu endereço residencial. Apesar de não haver registro conhecido de qualquer atividade, a empresa tem como objeto social uma ampla gama de serviços, como suporte técnico, criação de portais, consultoria, marketing, produção cinematográfica e de programas de televisão. Luís Cláudio também abriu uma nova empresa, a Educaremos Agenciamento De Cursos, em sociedade com Maria Beatriz Lula da Silva, filha de Lurian e neta mais velha do ex-presidente. A sede está registrada num sobrado em São Bernardo do Campo, sem atividade aparente. Bia Lula chegou a presidir o PT de Maricá (RJ) e Luleco ficou até agosto do ano passado abrigado no gabinete do deputado estadual Emídio de Souza, na Alesp. Nos últimos anos, também seu uniu à militância petista o neto Thiago Trindade, filho de Marcos Cláudio. Bem menos ambicioso que os tios, ele abriu uma loja virtual para vender artigos com a imagem do avô, como camisas e canetas.

Reprodução/Twitter/Luis Claudio Lula da SilvaReprodução/Twitter/Luis Claudio Lula da SilvaLuís Claudio com o pai: patrocínios milionários em empresa de marketing esportivo
No atual clã presidencial, a história não é tão diferente. Ao longo de quase três décadas como deputado federal, Jair Bolsonaro usou sua influência para eleger a ex-mulher Rogéria e os três filhos que teve com ela: Flávio, Eduardo e Carlos. Montou uma espécie de rede de gabinetes, que absorveram mais de uma centena de parentes e amigos, movimentando no período mais de 65 milhões de reais em salários, gratificações e outros benefícios — cerca de 21 milhões de reais foram pagos a familiares diretos. Na denúncia, arquivada recentemente pelo Tribunal de Justiça do Rio, o Ministério Público diz que parte expressiva desse dinheiro retornou aos cofres da família, por meio de saques dos salários dos funcionários, pagamentos de contas pessoais e compra de imóveis. Seguindo o roteiro percorrido por Lulinha, o primogênito dos Bolsonaro se tornou ‘leading case’ da família, caiu nas garras da Justiça, mas acabou se livrando dos processos após muita chicana jurídica. No ano passado, comprou uma mansão de 6 milhões de reais em Brasília, tirou a carteirinha da OAB para atuar no Distrito Federal e se aproximou de escritórios de lobby — não necessariamente nesta ordem.

O irmão Eduardo não ficou para trás. Insatisfeito com a vida de escrivão de polícia, resolveu entrar para a política em 2014 e não saiu mais. Na eleição que levou seu pai ao Palácio do Planalto, há quatro anos, foi eleito deputado federal com a maior votação da história (1,8 milhão de votos), superando Enéas Carneiro. Aproximou-se de empresários paulistas de perfil conservador e foi alçado a porta-voz do trumpismo no Brasil. Em 2019, tentou em vão virar embaixador nos EUA, mas seu passado de chapeiro de lanchonete não ajudou. Ao defender a indicação do filho para a embaixada em Washington, Bolsonaro não escondeu suas intenções. “Pretendo beneficiar um filho meu, sim. Se eu puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou, sim“, admitiu, numa de suas lives. Vetado informalmente pelo Senado, o 03 retirou sua candidatura a embaixador e abandonou a ideia de virar diplomata. Virou representante sul-americano do ‘The Movement‘, grupo de extrema-direita criado por Steve Bannon e passou a fazer lobby para fabricantes de armas e donos de cassinos. Com menos desenvoltura para os negócios que os irmãos, Carlos Bolsonaro também passou a vida pendurado na teta do Estado. Eleito vereador com apenas 17 anos, nunca entrou numa fila de emprego. Três anos depois de assumir o primeiro mandato, comprou seu primeiro apartamento por 150 mil reais — na ocasião, seu salário era de apenas 4,5 mil reais. Nos anos seguintes, adquiriu outros quatro imóveis. O mais recente foi um flat, de 470 mil reais, em Brasília, pago à vista. Está em seu sexto mandato de vereador e dedica-se diuturnamente à estratégia digital do pai, tendo sido apontado por investigações parlamentares e judiciais como chefe do ‘gabinete do ódio’. Também virou alvo do Ministério Público do Rio por suspeita de empregar funcionários fantasmas para desviar salários.

Caçula da família, Jair Renan ainda não entrou na política, mas já vive dela. Logo após a eleição do pai, aproveitou o sobrenome para angariar seguidores no TikTok e vender acesso ao poder. Com ajuda de um lobista citado na CPI da Pandemia, montou uma empresa de eventos (Bolsonaro Jr Eventos e Mídia) e passou a circular pela Esplanada. Acabou virando alvo da Justiça por suspeita de tráfico de influência, acusado de levar empresários para agendas com ministros. Em troca, teria recebido presentes caros, como um veículo elétrico avaliado em 90 mil reais. As investigações avançam e já descobriram que seu escritório, sediado no estádio Mané Garrincha, foi bancado pelo empresário Luís Felipe Belmonte, apontado como um dos organizadores dos atos antidemocráticos. Ex-advogado de Luiz Estevão, Belmonte ficou milionário negociando precatórios. Ele já foi filiado ao PSDB, elegeu a mulher, Paula Belmonte, deputada federal pelo Cidadania e seria o vice-presidente do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tentou criar. No ano passado, o delegado que investigava o filho 04 do presidente foi removido do cargo. Em entrevista recente, Jair Renan negou as acusações e se disse “revoltado”. Em Brasília, ele mora numa mansão avaliada em 3,7 milhões de reais, supostamente alugada pela mãe, Cristina Valle, também suspeita de integrar o esquema de rachadinhas investigado pelo MP do Rio.

Marcos Corrêa/PRMarcos Corrêa/PREduardo Bolsonaro e o pai: filho quase foi para a Embaixada em Washington
O filhotismo (leia artigo de Roberto DaMatta) não é uma característica exclusiva de Lula e Jair Bolsonaro, mas mostra como eles são “homens de família” na pior tradição política brasileira. A frase de Jair Bolsonaro sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos EUA  — “Pretendo beneficiar um filho meu, sim. Se eu puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou, sim” — é ilustração perfeita de uma distorção que nos acomete desde os nossos primórdios como nação. O filhotismo é uma extensão natural do patrimonialismo, uma herança absolutista que está acima de quaisquer ideologias no Brasil. No patrimonialismo, não existe distinção entre público e privado, entre o que é dos cidadãos e o que é da família cujo patriarca ascendeu ao poder, não importa por qual via. Ele e os seus parentes diretos sentem-se livres para se apropriar indevidamente do que deveria ser da sociedade. Sentem-se livres e, pior, a expectativa geral é que se comportem dessa maneira mesmo, tal é o grau de entranhamento do tumor patrimonialista no tecido sociopolítico nacional. Na sua forma mais arcaica, ele se manifesta por meio da usurpação de direitos e do cancelamento de deveres; na sua forma mais moderna, por meio do tráfico de influência e da corrupção.

As origens do patrimonialismo foram perfeitamente identificadas e analisadas em clássicos da sociologia e da história, como Casa-Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, e Os Donos do Poder, de Raimundo Faoro. Este último sintetizou o problema da seguinte forma:

De Dom João I a Getúlio Vargas, numa viagem de seis séculos, uma estrutura político-social resistiu a todas as transformações fundamentais, aos desafios mais profundos, à travessia do oceano largo. O capitalismo politicamente orientado — o capitalismo político, ou o pré-capitalismo —, centro da aventura, da conquista e da colonização moldou a realidade estatal, sobrevivendo, e incorporando na sobrevivência o capitalismo moderno, de índole industrial, racional na técnica e fundado na liberdade do indivíduo — liberdade de negociar, de contratar, de gerir a propriedade sob a garantia das instituições. A comunidade política conduz, comanda, supervisiona os negócios, como negócios privados seus, na origem, como negócios públicos depois, em linhas que se demarcam gradualmente. O súdito, a sociedade, se compreendem no âmbito de um aparelhamento a explorar, a manipular, a tosquiar nos casos extremos. Dessa realidade se projeta, em florescimento natural, a forma de poder, institucionalizada num tipo de domínio: o patrimonialismo, cuja legitimidade se assenta no tradicionalismo — assim é porque sempre foi.

De Getúlio Vargas a Lula e Bolsonaro, o patrimonialismo resiste e se reproduz por meio do filhotismo, que também serve para renovar as velhas oligarquias e as substituir, no fio do tempo, por outras, de agregados que souberam infiltrar-se na casa-grande dos patriarcas, tornando-se eles próprios chefes de clãs. Luís Cláudio Lula da Silva tem razão ao chamar Jair Bolsonaro de “patriarca egocêntrico“, mas deveria olhar também para dentro de casa. Uma casa-grande, apesar de todo o verniz esquerdista.

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500
  1. Gostei do texto, embora deteste as figuras citadas pois são o que sempre foram: falsas, dissimuladas é que usam de seus cargos para enriquecer a si e aos seus.O texto mostra rotos brigando com rasgados. Fiquei curioso sobre a questão patrimonialista citada.Preciso conhecer para combatê-la e como isso mudar o País. Será? A ver.

  2. Lamentável perder-se espaço tão precioso desta revista pra reportar sobre gente tão insignificante politicamente. Será que a revista não tinha algum outro assunto menos ruím pra nos apresentar? Penso que sim. Este aqui é de péssimo gosto e não nos acrescenta nada positivo. Me poupe!

  3. Que matéria maravilhosamente elaborada e bem redigida, contendo dados precisos, sobre um assunto tão sério, abordado de maneira tão brilhante, abrangente e ao mesmo tempo objetiva! Cumprimentos, aplausos e agradecimentos, CLÁUDIO DANTAS! Embora nos sintamos reverentes com tao espetaculares trabalhos, tratamos vocês sem a devida titularização em razão de terem-se tornado nossos entes queridos, pela honestidade, prodigalidade e excelência com que nos privilegiam tantas informações e reflexões!

    1. São repulsivos esses pais e filhos com suas condutas criminosas, espantosamente indecentes e parasitárias! E é impressionante como esses filhos completamente condicionados, robotizados e teleguiados são absolutamente incapazes de se libertarem desse subjugo e questionarem o modus operandi paterno que, covardemente, lhes subtraiu o direito à decência e à correção de conceitos e procedimentos!!! É de dar nojo geral!!!

  4. No país da impunidade, essa gente enriquece de forma desonesta as custas de uma população que paga uma carga tributária absurda.

  5. É uma comparação injusta dizer que os dois nunca fizeram nada. Pelo menos Eduardo se candidatou e foi eleito antes do pai ser presidente. Sem entrar no mérito de qualidade de ambos.

  6. E assim caminha este país, com lama e corrupção. A impunidade é vergonhosa e só nos arrasta para um buraco cada vez mais profundo.

  7. Parabéns Cláudio. Mais uma vez você vem com as palavras que não acho para comentar a sociedade brasileira. Você vem com fatos e alinha tudo na cronologia correta quê dá muita nitidez no quadro que você está comentando.

  8. é risível ver Edu bananinha chamar qualquer um pra debate. É risível ver que o filho de Lula bancando de honesto!! Tá faltando fila de emprego pro primeiro. Tá faltando vergonha na cara pro segundo. E, nós aqui, tendo que conviver com isso

  9. O povo brasileiro deveria dar um basta nisso. Isso me enoja, não tenho mais vontade alguma de saber notícias políticas porque de qualquer forma o que podemos fazer? Somente votar… mas o povo ainda escolhe mal nossos representantes.

    1. Como pode Eduardo Bolsonaro não ter suado a camisa?! Passou num concurso público selecionado, Polícia Federal. Totalmente leviano e tendencioso o seu discurso.

  10. O pior é que, famílias como essas há as centenas. Sempre foi assim e o povo, escravo na pobreza e ignorância, não terá meios pra travar isso, que sempre o será.

  11. Excelente artigo. Nos brind, por favor, com os clãs Sarney (Maranhão), Calheiros (Alagoas), Magalhães (Bahia) e Barbalho (Pará).

    1. Acrescente à lista o clã dos Bezerra, em Pernambuco, o clã dos Neves e o dos Bonifácio de Andrada, em Minas e os Caiado em Goiás. Os Bezerra vêm desde as Capitanias Hereditárias, os Bonifácio de Andrada desde o Império, e os Neves desde início do século passado, os Caiado, desde sempre.

    2. é isso. queremos reportagens sobre os filhos prodígios da nata política e judiciária, que são também "ronaldinhos dos negócios ".

  12. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

  13. isso é assim e não muda porque se vc perguntar para o brasileiro médio é bem capaz de a maioria dizer que tal prática é normal e que fariam o mesmo se tivessem oportunidade.

  14. Enquanto tivermos esses tipo de líderes representado o nosso Brasil que só pensam em olhar para seus umbigos e privilegiar seus familiares e parentes próximos nada mudará, é uma pena que tenhamos de aguentar e conviver com essas pessoas desqualificadas .

  15. Infelizmente é uma triste realidade. E justamente por conta dela, da corrupção e do aparelhamento politico-familiar, os cargos eletivos são repassados para filhos/herdeiros, através de eleições caras e um jogo desleal para os que disputam com a "cara e a coragem"

    1. Excelente Artigo! Realidade Nua e Crua ...Até Quando a Nação Brasil Vai Suportar Essa Triste Realidade..

  16. Esta casta dominante composta de políticos, magistrados e empresários todos burgueses e usurpadores da sociedade em geral, vai sempre estar a nos subjulgar para se manterem nas posições de sempre, porque infelizmente a grande maioria do povo sem cultura e desdentados vivemos à revelia dos nossos direitos de cidadãos que pagamos a conta, e continuamos por anos a fio votando e reelegendo corruptos escolhidos pelos donos de partidos para serem candidatos. Quando nos rebelaremos contra tudo isso?

  17. O ladrão mor do patropi deveria recontar a história que divulgou em 1979 que comia mortadela roubada ... tomou gosto.

  18. Excelente análise apoiada na história política do Brasil. Entendo que precisaríamos de algumas décadas com forte ênfase num projeto de educação para romper esse ciclo. Mas certamente com uma justiça justa.

    1. Análise perfeita! Só mudaremos essa situação com uma Educação de qualidade e com uma Justiça Justa, não essa que assistimos todos os dias .

    1. Márcia, será difícil votarmos em candidato que nunca este no poder e nem seus pais. Na verdade não há chance de candidatos sem vínculos com os donos do poder, pois são eles que autorizam as candidaturas.

    1. O STF Tem Culpa desse Desgoverno Bolsonaro. Ficaram de braços cruzados " Vendo a Banda Passar " Mais de 100 Pedidos de Impeachment Arthur Réu em 2 Ação Penal...Mais Práticas de Crimes de Corrupção _Nada Fizeram....Querem a Polarização Entre 2 Corruptos Contumaz...Lula e Bolsonaro..

  19. A grande mídia deveria estar batendo neste assunto sem parar, noticias, debates, reportagens. Só com isso creio que as pesquisas já estariam falando em ascensão da 3ª VIA. Imagina a Globo, CNN, Band, SBT e outros falando essas verdades?? Desculpem-me, sei que estou sonhando...

  20. Meu LIVRO “O INROTULÁVEL”. Link de acesso: https://www.amazon.com.br/dp/B09HP2F1QS/ref=cm_sw_r_wa_awdo_PQSA5Z6AXXH2SX16NH87 *BOLSONARO e LULA: os EXEMPLOS EXECRÁVEIS que uma SOCIEDADE tão CORRUPTA é capaz de produzir! São DEGENERADOS MORAIS que IMPEDEM o MUNDO de AVANÇAR! Em 2022 SÉRGIO MORO “PRESIDENTE LAVA JATO PURO SANGUE!” Triunfaremos! Sir Claiton

  21. Excelente. Lula e Bolsonaro são semelhantes. Esta matéria demonstra um dos exemplos disso. A diferença entre eles se pode contar nos dedos. Pesa contra o Lula a hipocrisia do esquerdista em criticar o capitalismo e se usufruir dele. O Lula é o maior traficante de influência. Ele e família tem uma vida nababesca, às escondidas.

  22. Em resumo, as duas famílias são igualmente ruins, gente da pior espécie, não importa o verniz do espectro político que alardeiam. Estão por aí para se beneficiar do dinheiro público, direta ou indiretamente.

    1. Exatamente, gente muito ruim, seguida por escrotos; ou burros; ou por burros escrotos.

  23. Infelizmente esse é o Brasil! Não só no Executivo, o filhotismo se estende no poder Judiciário e Legislativo. Filhos de juízes, desembargadores, promotores, senadores, deputados e vereadores, desde a mais tenra idade, já estão preparados para assumir o seu papel de herdeiros de um legado que recebem de mão beijada, com todas as regalias e portas abertas que só o poder pode proporcionar!

  24. A reportagem em si não traz nenhum dado novo,mas propõe uma reflexão muito interessante sobre o patrimonialismo (queria saber como a Janta, socióloga, explica essa). Essa última parte foi perfeita

  25. Isso se repete vergonhosamente no Judiciário onde jovens advogados, filhos de juízes de tribunais superiores, se tornam milionários em pouco tempo, graças ao tráfico de influência

  26. Perdi a vontade de ler qualquer assunto que se relacione com os candidatos atuais e seus eventuais herdeiros, por isso não sei de que se trata o que foi escrito !

    1. Estou nessa, também, Lilca. A falta de pudor desse pessoal me enoja.

    2. Essa matéria tem é que ser amplamente divulgada! Essa gentalha e esse tipo de comportamento não podem continuar eternamente!

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